Carrossel - Aventura Jovem
Capítulo 5 : 2º Temp. - Me desculpa, estava errada.
Me desculpa, estava errada.
– Valéria On –
Então, é isso. Tentei fazer a tão sonhada primeira vez do Davi, mas não deu certo. Além disso tudo, levei bronca da diretora. Por sorte não levei castigo.
– Que cara é essa ? – Pergunto quando Marce bate a porta, coisa que nunca vi fazer.
– A única que eu tenho. – Ela responde grossa.
– Ih, tá passando muito tempo perto do seu irmão, em.
– Não enche. – Ela se joga na cama.
– Que bicho te mordeu ? – Pergunto e ela me encara.
– Desculpa. Peguei pesado, né ? – Concordo com a cabeça. – Mas eu nunca esperaria aquilo da Alícia!
– O Que ela fez ?
– ELA ESTAVA AGARRADA COM O MÁRIO! – Ela grita.
– Quem estava agarrada com o Mário ? – Alícia pergunta entrando no quarto. Marcelina a encara com um olhar de que “Você está ferrada”.
– Quem será ? – Marce debocha.
– Ué, não sei. – Ela fala largando seu skate no chão.
– VOCÊ!
– O QUÊ ?
– É, VOCÊ! PENSA QUE EU E O PAULO NÃO VIMOS ? QUEM DIRIA EM ALÍCIA. É SÓ NÓS SE SEPARARMOS, QUE VOCÊ DÁ O BOTE.
– Do que você está falando ?
Sério isso, elas discutem, e eu fico vendo ? Ao vivo, ainda ?
– NÃO SE FAÇA DE BESTA ALÍCIA! NÓS VIMOS TUDO, TUDO! – Marce fica de pé na cama, para poder ficar maior que Alícia.
– Mas tudo, o quê ?
– Você e o Mário, agarradinhos no skate. – Paulo entra no lugar.
Já vi que a discussão iria prolongar. Decidi sair logo dali.
– Valéria Of –
– Alícia On –
Sério mesmo ? Minha própria amiga me acusando de uma coisa que eu não fiz ? Depois ainda chegou o Paulo, pronto. Agora a confusão está iniciada.
– Eu não estou ficando com o Mário. – Falo.
– Por que não me contou antes ? Pensei que éramos amigas.
– Marcelina, eu teria contado... SE EU TIVESSE FICADO COM ELE! – Grito no final.
– MAS VOCÊ FICOU! – Paulo.
– NÃO FIQUEI! VOCÊ ESTAVA POR PERTO PRA SABER ?
– NÃO ESTAVA POR PERTO. MAS DA MINHA JANELA, DAVA PARA SE VER TUDO! - Ele diz, fazendo eu gargalhar.
– Gente... Será que vocês ainda não entenderam, que eu e o Mário, somos melhores amigos ?
– Não é o que parecia. – Marce.
– Marcelina, você é a que cansa mais de ouvir. Você, Jorge e Mário, são meus MELHORES AMIGOS! Decora isso!
– Mesmo ?
– Mesmo! Marce você ama ele. Acha que faria isso com você ? E outra, mesmo que tivesse ficado, eu teria contado. Não sou dessas que tem falsidade, não.
– Ai, Meu Deus! Estamos repetindo a mesma coisa que fizemos no 8º Ano. Que babacas que somos!
– Eu ? Babaca ? Não. Você é. Você que está acusando.
Ela desce da cama, vindo em minha direção. Logo me deu um braço super forte.
– Desculpa. Como eu posso falar essas barbaridades para minha melhor amiga ? Que horror que eu fiz.
– Fica tranquila. Eu não gosto do Mário. Só como amigo mesmo. – Falo, e ela me solta.
– Sério ? Fico feliz por isso. – Paulo vem me abraçar, porém me distancio dele.
– É. Mas não é por causa disso, que você tem o direito de ficar vindo atrás de mim.
– Durona. – Ele ri.
Ai caramba, carambola! Que sorriso perfeito! Para de ser lindo, af.
– Alícia Of –
– Paulo On –
Alícia tenta ser durona sempre que pode. Sei que ela não resiste ao meu sorriso, meus olhos, meus encantos... SaÍ do quarto, e mandei uma mensagem para Marce.
[Wpp On]
Eu: Sai do quarto, agora.
Marce: O Quarto é meu.
Eu: Anda. Quero ficar um pouco com a Alícia.
Marce: Vai levar patada.
Eu: Mesmo que seja patada. Quero ficar perto dela.
[Wpp Of]
Não demorou muito, logo minha irmã saiu do dormitório. Aproveitando a situação, entrei no lugar. E lógico, tranquei a porta.
– O Que está fazendo ? – Alícia pergunta.
– O Que acha ? – Me aproximo dela.
– Não ouse! – Ela ergue o dedo.
– Por que ? Vai me bater ? Não tenho medo. – Sorrio.
– É Sério. Fica longe de mim!
Acha que adiantou alguma coisa esse pedido (Melhor: Ordem) ? Claro que não. Fui empurrando ela contra a parede, até que ficasse sem saída.
– Paulo, por favor... Me solta. – Ela diz olhando o chão.
– Olha pra mim.
– Não estou afim.
– Eu sei que no fundo, você está. – Mordo meus lábios.
– Não estou, não. Agora deixa eu sair. – Ela tenta me empurrar.
– Você é fraquinha.
Antes mesmo que ela pudesse falar alguma coisa, ou tentar fazer alguma coisa. Lhe dei um beijo. E Que beijo... Aposto que ela gostou. Só se separamos por falta de ar, mesmo. Se não, ficaria o resto do dia ali.
– Argh! Seu idiota! Eu não quero voltar com você. – Ela destranca a porta, e sai correndo do quarto.
– Paulo Of –
– Marcelina On –
– Por que estava brava daquele jeito ? – Majô se aproxima perguntando.
– Do que está falando ?
– Meu quarto é dois ao seu lado. Deu para escutar os gritos. E Eu reconheci sua voz.
– Pensei que a Lícia estava ficando com o Mário. Mas estava errada.
– Já se resolveram ?
– Já sim. Agora só não estou no quarto porque... – Fui interrompida com a cena da Alícia passando com uma cara de que iria matar um.
– Por que me deixou sozinha com ele ? – Ela chega toda brava.
– O Paulo ? Ah, ele pediu.
– Você sabe que não quero nada com ele.
– Não foi o que disse, logo mais cedo.
– MARCELINA! Por favor, não faça mais isso. Estou super magoada com tudo que ele fez.
– Tá bom... Desculpa.
– Marcelina, posso falar com você ? – Mário pergunta.
– Eita. É Hoje que sou morta por alguém. – Falo fazendo todos rirem.
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