Capítulos únicos PT - Concluída

Capítulo 16 - Deusa da ortopedia


— Doutora, Inês Huerta, compareça na emergência. Doutora, Inês Huerta, compareça na emergência.

Ouço meu nome, ser chamado por uma caixinha auto falante nas paredes do grande hospital que trabalho. Então apreço meus passos para atender o chamado

De jaleco, tênis, calça azul e cabelos soltos, corro segurando meu estetoscópio em volta do meu pescoço. E céus... Com essa correria toda, só penso que tenho um encontro daqui a uma hora e me encontro ainda no trabalho.

Eu definitivamente tinha que ter desmarcado esse encontro como os outros dois que Diana Maria, me forçou praticamente a marcar quando me fez baixar um aplicativo, o tal do tinder que ela a dedos escolheu quem eu deveria sair... Pois segundo ela, estou ficando frígida, depois de ter me tornado uma mulher separada e que por isso preciso conhecer homens novos, ou melhor nas palavras dela, preciso transar com homens novos .

Mas vamos lá. Sou separada, aos 35 anos, mãe de dois filhos adolescentes, uma menina e um menino, e doutora ortopédica. Além de ser mãe, quebro ossos! quebro e também os concertos, os colocando no lugar. Eu sou uma deusa da ortopedia, ou melhor uma deusa dos ossos! E por isso sou muito ocupada pra pensar em homens e marcar encontros onde minha agenda está quase sempre fechada. Meus filhos, meu trabalho já me ocupa demais pra ter espaço para um homem na minha vida. Mas Diana Maria, vive falando que eu preciso de um, pra pelo menos me dar um sexo bom ao fim do dia. Mas depois de alguns anos já divorciada, de um casamento longo cheio de frustração na cama e fora dela, me acostumei a ficar sem sexo pelas noites.

Mas eu acabei cedendo as vontade de Diana, e agora estou enrolada entre muito trabalho, salvando vidas e concertando ossos em meio de muitas fraturas expostas. A é verdade é que, eu preciso desmarcar esse encontro!

— Inês, amiga. - Olho pro lado ouvindo quem me chamou, já parada vendo a sala de emergência lotada e um osso do joelho de uma perna de um homem que está em uma cama, olhando pra mim . Daqui eu não vou sair tão cedo.

Então ignoro o chamado, e caminho até ele, mas sinto uma mão em meu braço e dedos finos. E reviro os olhos. Diana Maria, não irá me deixar em paz com esse encontro.

— Pode ir tirando esse jaleco pra se arrumar - Diana tira meu estetoscópio sem permissão. - E se retirar de uma vez desse lugar.

— Se não sabe. - Pego meu estetoscópio das mãos dela. - Me chamaram na emergência. E aquele homem ali, cercado de internos burros - Aponto para o homem que via deitado em uma cama com 3 internos o atendendo. - Precisa de mim, Diana.

Diana revira os olhos pra mim e pega meu estetoscópio de novo. - E você precisa de um bom orgasmo essa noite que é mais urgente, Inês. Tem muitos médicos pra ele aqui. Agora vai embora, senhorita.

Solto um riso, observando ao nosso redor. Eu amo o que faço, amo sentir cheiro de álcool, cheiro de remédios e sangue... Ou melhor, cheiro de hospital ainda mais como está hoje, a emergência muito bem movimentada. Como eu gosto.

E não! Eu não trocarei essa minha loucura que amo essa noite, por um simples pênis!

— Sabe esses dedos? - Mostro minha mão direita pra Diana. - Eles me dão os orgasmos que preciso. - Falei baixo só pra ela ouvir. - Se queria me fazer ceder por isso, não precisa. - Puxo então de novo meu estetoscópio e ando .

E Diana não me diz nada, não me segue . E então eu reviro os olhos parando no lugar. Pois sabia que se eu olhasse pra ela, eu vou cederia.

E eu tola, olho. E lá está ela, de braços cruzados, com olhos pidão e um bico. E eu suspirei, porque sei que esse encontro que não foi pelo tinder dessa vez, ela esteve planejando desde que iniciou a semana.

Victoriano Santos, com quem iria sair é amigo do marido dela e também divorciado como eu. Apenas isso que sei além de saber que ele tem uma empresa, e já ter visto ele por fotos por termos trocado nossos números.

E momentos depois, aqui estou eu fora do hospital, sem jaleco ainda de cabelos soltos e com uma roupa que havia levado ao trabalho pra exatamente essa ocasião . Sandálias, calças jeans e uma blusa branca de mangas até o antebraço com um decote em V mas nada ousado, ele servia apenas pra despertar a curiosidade.

E de braços cruzados e minha bolsa entre eles, espero Victoriano que ficou de me pegar. Vamos no carro dele, enquanto o meu ficará no estacionamento do hospital aonde trabalho, e onde ele tem que me deixar depois desse encontro como combinamos por mensagens.

Um carro bonito e preto se aproxima e imagino que seja ele. E imaginei bem, porque o carro parou e logo um homem alto e aparente forte desceu dele .

E então suspirei, vendo Victoriano dar a volta no seu carro e vim até mim. Ele era mais bonito do que nas fotos que vi dele.

— Boa noite, Inês. - Victoriano então disse, já a frente de mim e me cumprimentou com um beijo no rosto. - É mais bonita pessoalmente. - E ele se afastou depois de ter me deixado tonta com seu cheiro gostoso.

— Você também é. - Limpei a garganta depois do seu efeito em mim, pra responde-lo o que também era verdade.

Victoriano sorria me olhando, e que sorriso era aquele? Lindo.

— Então podemos ir? - Fiz que sim com cabeça depois de ficarmos se olhando. E Victoriano abriu a porta do lado do passageiro do carro dele pra mim entrar, e fiquei observando esse gesto dele. Seria ele acostumado a fazer isso, ou só queria me impressionar?

Se ele quer me levar pra cama hoje, se eu quiser, talvez consiga com ele abrindo portas pra mim passar ou não. Porque sua presença já me agradou. E minha mãe, que vivia me dizendo ainda jovem pra mim não transar no primeiro encontro com um cara, já não tinha nenhum efeito essa regra sobre mim que ela me passava que era tão antiquada... Tão machista vindo de uma mulher.

E já dentro do carro a caminho de não sei aonde. Começamos conversar. E descobri que Victoriano tinha duas filhas também adolescentes que ele não tinha me mencionado nas poucas mensagens que tínhamos trocado, e reafirmou que era divorciado a menos tempo que eu mas era.

— Chegamos. - Ele sorriu olhando pra mim e virei a cabeça pro lado, e vi um bar restaurante que sou acostumada a frequentar. Ele não é simples, mas também não exige que estejamos formais. Gostei de sua escolha.

Então, repetindo sua ação, Victoriano abre a porta do carro pra mim e saímos logo depois.

E quase uma hora depois, com nós dois em uma mesa com bebida e porções . Victoriano já tinha deixado a mesa quatro vezes, para atender seu celular. Na primeira ligação, entendi. Ele é pai, e deve atender suas ligações pois eu sempre atendo as minhas que além de ser médica, também sou mãe, meu celular nunca deve ficar desligado.

Mas na terceira chamada, já vi Victoriano aparentemente irritado. E eu queria deixa-lo resolver seus prováveis problemas que vinha de sua ligação sozinho. Que saco! Suponho que sai com ele pra me distrair e talvez ganhar um orgasmo bem merecido depois de um dia tenso que tive. Mas o estresse que ele me demonstra, está passando pra mim. Pude sentir sua raiva, quando bufou ao ver seu celular tocar de novo sobre a mesa. E vou embora antes que ele volte .

Viro então meu copo de tequila, pego minha bolsa e deixo a mesa. Homem problemático, já basta meu ex que aguentei bastante tempo por um milagre. E não suportaria outro assim, nem para passar uma noite.

Diana, me paga!

— Inês! - Com meu celular ao meu ouvido chamando um táxi, ouço Victoriano, atrás de mim me chamar.

Desligo então meu celular com meu táxi a caminho e me viro pra ele.

— Não se preocupe comigo, Victoriano já chamei um táxi. Volte para suas ligações. Resolva seus problemas que claramente tem um. Adeus. - Depois de minhas decididas palavras, me viro pra atravessar a rua. Mas sinto a mão dele segurar meu braço.

—Não, não vá Inês. Me desculpe, por favor. Olhe, já desliguei meu celular. - Ele me mostra o celular realmente desligado.

Solto um riso de lado, mas não era de felicidade . Estava levemente aborrecida.

—Não precisava desligar. Deixe eu ir e ficará a vontade pra resolver o que tem que resolver!

Victoriano respirou fundo depois de me ouvir. E vi ele passando a mão nos cabelos.

— Eu gostei de você, Inês. É linda, inteligente, carismática e a deusa da ortopedia, ou será dos ossos, como disse? Me perdoe e vamos começar de novo. - Ele olha no seu relógio, no pulso. - Ainda nem é dez da noite. Quer mesmo ir?

Mordo o canto dos meus lábios. As palavras de Victoriano fizeram efeito em mim, meu aborrecimento tinha passado. É, ele é bom com as palavras - Irá manter seu celular, desligado?

— Eu prometo. - Ele ri erguendo as mãos em sinal de redenção. - Vamos voltar lá pra dentro?

Olho para trás no restaurante que estávamos e me sinto no direito de escolher o que fazer agora, depois dele ter feito o que fez.

— Não quero voltar. E como ainda é cedo, gostaria de ir para outro lugar e no caminho conversamos mais. - Vejo Victoriano abrir um sorriso.

— Como quiser, hum. Só me espere um minuto pra fechar a conta e vamos aonde quiser .

Esperei por alguns minutos, Victoriano voltar. E quando voltou entramos no carro.

— E onde quer ir? - E já ao lado dele com ele dirigindo, o ouço perguntar.

— Eu realmente não sei. - Ri com minhas palavras.

Victoriano me olha sorrindo também.

— E então, é mãe solteira de dois filhos, adolescente e ainda concerta ossos. Admirável. - Ele diz, e toco meus cabelos pensando no mundo capitalista e também machista onde as mulheres gritam para terem os direitos iguais aos homens nesse mundo tão complicado que é o capitalismo com nosso direito de ganhar salários iguais e reconhecimento.

— Sei que é admirável para muitos homens que acham que nós mulheres depois que viramos mães e ainda solteiras, não conseguimos conciliar tudo com nossa profissão, ainda uma como a minha que exige tanto de mim. Mas obrigada por sua admiração, Victoriano.

— É admirável. Mas não impossível. Vocês mulheres têm o poder de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Dominariam o mundo se quisessem. - Ele olha pra mim, parando no sinal vermelho.

— Realmente é bom nas palavras, Victoriano. - Sorrio e volto olhar pra janela.

— Não só com as palavras, querida Inês. - Ele me respondeu e voltei olha-lo.

Arqueei uma sobrancelha, vendo ele voltar a dirigir. Ombros largos, braços fortes segurando o volante. Suspiro. Victoriano é um homem charmoso. E não concordo com que ele diz, por está perto dos 50 anos como ele disse no restaurante, está ficando velho e sem muitos atrativos. Realmente eu discordo disso.

— Inês, Inês... - Hã, que? Pisco nervosa vendo, Victoriano me chamar.

Ele tinha parado o carro.

— Ficou por bastante tempo sem dizer nada. Perguntei aonde vamos. - Ele me disse, e mordi o canto dos lábios . Nem havia percebido que ele tinha encostado o carro.

— Porque não ficamos aqui. - Então proponho e tiro o cinto de mim e me movo no banco ficando de lado pra ele.

Parece que Victoriano percebe o que posso querer e faz o mesmo, tira o cinto e vira pra mim.

— E o que vamos fazer ? - Ele me pergunta olhando pra minha boca e eu olho pra dele também.

— Já conversamos demais e estou cheia. Acho que agora é a hora que devia me beijar, Victoriano. - Digo apenas isso para que a boca de Victoriano esteja na minha.

Hum... Que delícia de beijo. Victoriano pega no meu rosto com as mãos enquanto toma minha boca. Nossas línguas se estranha no início se conhecendo, mas ficam logo íntimas, exigentes uma na boca do outro.

— Não... Acredito que - Victoriano tenta falar ainda me beijando - Que ia embora sem me deixar provar seus beijos, Inês. - Ele para de falar e devora minha boca de novo.

Victoriano me puxa descendo as mãos no meu corpo e me aperta, gemo sem poder evitar aquele beijo mais caliente do que os primeiros.

E então sinto ele descer os beijos para meu pescoço e é o momento que me arrependo de ter vindo a esse encontro de calça jeans.

— Victori... Victoriano... - Eu tento falar, mas suas mãos em mim junto a sua boca no meu pescoço me causando arrepios com aquele bigode que ele tem que estou gostando da sensação dele em minha pele, não me deixa conciliar uma palavra. Então coloco a mão no peito dele e o afasto por um momento de mim.

— Droga, estava indo rápido demais . Me desculpe, Inês . - Victoriano disse passando a mão no rosto . Ele tinha a pele vermelha e seus olhos já dilatados de desejo . Posso apostar que no meio de sua perna tem uma ereção.

Mordo o lábio pensando nisso, e volto com minha boca na boca dele. - Não é isso. - Digo depois do beijo. - É que ficaríamos mais a vontade se estivéssemos em um lugar com mais espaço. Não acha?

Vejo então logo em seguida, Victoriano ligar o carro entendendo o que eu queria.

E 15 minutos depois estamos entrando em um apartamento.

Ele está com as mãos em minha cintura, beijando minha boca enquanto estou dando passos de costa. Viro a cabeça quebrando o beijo e ele desce a boca para meu pescoço. Observo então a sala daquele apartamento.

— Então aqui é seu abatedouro? - Digo rindo . Todo homem solteiro tem que ter um desses apartamento.

— Não . - Ele me respondeu voltando me beijar na boca. - Aqui é mais como meu refúgio . - Ele volta a falar voltando seus lábios no meu pescoço e eu finjo que acredito que não tem nada a ver com mulheres vindo aqui nesse "refúgio" dele.

Quando eu dei por mim, chegamos em um quarto. E me arrependo de novo de usar uma calça jeans.

Victoriano se afasta de mim e começa a tirar o que tinha no bolso de sua calça e desabotoar a camisa e aproveito pra tirar minha calça, pelo menos debaixo dela usava uma calcinha descente para a ocasião.

Quando tirei deixando ela com minhas sandálias ao chão. Victoriano voltou pra mim. E parecia mais excitado que antes, me puxando contra seu corpo com mais desejo.

Posso sentir sua ereção roçar meu ventre e sei que vou me agradar quando vê-la.

Victoriano toca com as mãos minha bunda passando elas para parte da frente do meu corpo, e não resisto e toco com a mão o membro dele. E sorrio, sentindo agora ele subir minha blusa. Ele realmente tem uma grande ferramenta aonde tenho minha mão .

Já estou sem minha blusa com apenas meu sutiã preto da mesma cor da calcinha que uso, então sento na ponta da cama . E puxo Victoriano pelo cós de sua calça em minha frente pra ele estar mais perto de mim.

— Vamos ver o que tem aqui, pra mim, Victoriano Santos. - Eu disse com um sorrisinho nos lábios. E ouvi Victoriano soltar um palavrão indecente.

— Ó, minha nossa! Isso é... Ele é... - Mordo o lábio com tesão erguendo a cabeça pra olha -lo.

— É o que Inês. Hum? Gostou do que está vendo? - Victoriano me perguntou com uma voz que detonava o tesão que também estava .

— Ele é grande... - Eu massageio seu membro subindo e descendo a mão, tocando sua glande rosada e descendo o comprimento grosso dele . - E gosto sim do que vejo, Victoriano. E você gosta do que faço?

Subi meus olhos pra olha-lo. E Victoriano tinha a cabeça erguida quase toda jogada para trás . - Você é uma safada, Inês. Tenho certeza, que é uma deusa e não só dos ossos . - Ele então disse quando me olhou nos olhos com um sorriso sacana nos lábios.

E com ele ainda me olhando, o coloco em minha boca .

— Oh, Inês. Sim... Sim você é mais do que a deusa da ortopedia, mulher. - Ele toca nos meus cabelos para impedir que eles caiam pra frente em meu rosto depois de suas palavras, e eu aumento minhas sugadas no seu membro.

O tomo uma vez e outra na boca movendo minhas mãos junto com minha boca, no membro de Victoriano. Mas quando estou mais empolgada. Ele me para, e eu o olho começando tirar a blusa .

— Agora é minha vez, Inês. É... é minha vez de mostrar o que faço também com minha boca. Minha... Vez.. - Ele diz quase sem fôlego e eu me arrasto para o meio da cama ansiosa pra ver o que ele sabe fazer.

Foi para isso que deixei meu trabalho, não muito por boa vontade mas já que estou aqui, então quero que me mostre o que sabe fazer Victoriano... Quero um orgasmo que valha a pena. Penso mais ansiosa pra isso. E Victoriano vem nu pra cima de mim, e eu acho que vou desfalecer.

Ele começa beijando meu corpo e eu fecho os olhos querendo desfrutar daquilo.

Talvez fazer as vontades de Diana Maria, dessa vez vai valer realmente apena.

E... Céus!

Sim, está valendo muito apena.

Já estou completamente nua, e Victoriano tem a cabeça entre minhas pernas. Eu... Eu não me lembro qual foi a última vez que recebi um oral dessa forma . Na verdade eu não me lembro a última vez que estive dessa forma com um homem.

— Oh meu Deus. Não pare. Não pare... Não, pare, Victoriano. - Entre gemidos eu peço quase desesperada.

Victoriano, me chupa, lambe, usa seus dedos e sua língua de todas as formas em minha vagina. E eu não quero que ele pare de fazer isso .

— Deliciosa. Muito... Deliciosa, Inês. - Ouço ele dizer e agarro o lençol com força. Eu vou... Vou...

— Victoriano, eu vou gozar. - Então eu falo. E só tenho tempo pra falar, quando minha vagina contrai, meu corpo treme e minhas costas arquea sobre a cama.

— Goze... goze pra mim, Inês. - Victoriano diz ainda me chupando. E eu tento fechar minhas pernas com ele ainda no meio delas comigo ainda tendo espasmos de prazer .

E não demora, pra Victoriano colocar uma camisinha e estar em cima de mim.

Então nossos olhos se encontram.

— Você é linda, Inês. - Ele me diz e eu abro a boca sentindo ele me penetrando.

Então nossos corpos começaram se encontrar rápido, sedentos. Talvez eu deva confessar que minha mão as vezes não supera um homem como Victoriano . Preciso agradecer Diana, por isso.

Minhas pernas enroscam na cintura dele, e ele aumenta seus movimentos dentro de mim. E meus gemidos aumentam também junto aos deles.

Busco os seus olhos com os meus.

E Victoriano me beija calando meus gemidos e os deles.

E gozo, gozo de novo fechando meus olhos, agarrando os cabelos dele.

E Victoriano, desce seus lábios para meu pescoço e mais abaixo, sinto ele tomar um dos meus seios na boca, diminuindo os movimentos dentro de mim.

E sem eu esperar, ele me puxa nos braços dele fazendo-me sentar sobre ele, que ficou sentado sobre suas pernas dobradas pra trás para que me encaixasse daquela forma nele.

Então agarro ele com meus braços, e começo subir e descer em seu membro.

— Isso... Isso, Inês. - Victoriano diz ofegante pra mim.

E ele me aperta gemendo, e eu aumento meus movimentos sobre ele .

Começo a gemer mais agarrada nele e rebolo me acalmando, e Victoriano sobe uma mão nas minhas costas e deixa sobre meus cabelos.
E então o sinto puxar para trás e sua boca encontra meu pescoço.

— Você é muito quente, Inês. - Ele me morde no ombro, e solto um grito de prazer .

— Você... Você, também. - Me esforcei pra responde-lo, de olhos fechados e logo depois meu corpo encontrou o colchão de novo.

Victoriano me deitou e eu permiti ditar a próxima posição. Então me virei e empinei minha bunda pra ele.

E foi a glória. Victoriano pegou em minha cintura e pareceu, mais descontrolado... Mais excitado.

Então gozei. E não foi calada . Meu rosto encontrou os forros macios da cama, enquanto Victoriano não parava de me penetrar, mais rápido com suas mãos apertando minha cintura com mais força. E sei que ele vai gozar . E não demorou e o som de seu gemido ecoou no quarto.

— Vamos nos ver de novo? - Com a mão na porta fora do carro, depois de abrir pra mim descer conosco de volta ao hospital, Victoriano me pergunta.

Sorri pra ele e desci do carro para depois responde-lo.

— Eu te ligo. - E da minha garganta, eu só respondi isso.

Esse encontro foi... foi excitante, confesso. Mas acho melhor esperarmos pra ele repetir. Afinal, eu não sou uma mulher que vive indo em encontros. Minhas prioridades, estão em minha casa e... Olho para o prédio do hospital que trabalho, e estão dentro dele. Meus filhos, minha profissão é tudo que me satisfaz.

Victoriano então pegou em minha mão e levou na boca e beijou.

— Estarei então esperando que me ligue. Sempre é bom quebrar de vez em quando nossa rotina, Inês. E eu acabo de fazer isso, e não me arrependo.

Depois das palavras de Victoriano, ele olha para o hospital. Sei que ele entendeu como posso ser compulsiva no meu trabalho mas ele um empresário não deve ser diferente, ainda mais pelas palavras dele.

— Está certo. E hum... - Olho dos lados. - Obrigada pela noite.

— Eu que agradeço . - E sem esperar ele me rouba um beijo com as mãos em meu rosto.

Quando ele me solta, sorrio pra ele e o sinto pegar na minha mão outra vez.

— Tchau - Digo olhando pra minha mão com a dele.

— Até logo, Inês. - Ele solta minha mão e o vejo entrar no carro dele.

E logo depois caminho até onde deixei meu carro. Vou pra casa, encontrar meus filhos e tentar descansar para o próximo plantão que terei de 46 horas.

Victoriano Santos.

Vi Inês a algumas semanas com a mulher de meu amigo, Vicente. Ela não me viu, estava muito atenta na conversa que estavam tendo mas eu sim a vi, e ela estava linda. Me interessei, fiz perguntas de quem ela era, e por sorte com ajuda de Diana Maria, mulher de Vicente, resultou nesse encontro.

E com certeza farei com que ele se repita mais vezes. Gostei de Inês, gostei da mulher decidida que mostrou ser.

Sorrio pensando em alguns momentos que estávamos na cama. Que mulher... Que mulher. Realmente ela não é apenas a deusa da ortopedia.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.