Cappuccino

Cappuccino


- Vou querer um cappuccino grande, por favor! – pedi a atendente do Starbucks.

- É para a viagem, senhorita Waldorf? – questionou a atendente, sorrindo dissimuladamente para mim, atraindo os olhares das pessoas na cafeteria.

Meu estomago revirou. Não devia ter saído de casa.

Concentrei-me para não revirar os olhos, aconchegando em meu casaco de lã, enquanto a atendente preparava o meu pedido. Toda a população feminina iniciou-se um cochicho insuportável, fazendo comentários maldosos sobre o meu cabelo e a minha roupa comum demais, para ser usada pela namorada do astro de Futebol do Barcelona. Devia ter escutado a minha mente, ao invés do coração, nada disso estaria acontecendo se estivesse evitado Chuck Bass.

- Aqui está o seu pedido, senhorita Waldorf! – a atendente me estendeu o café – Eu não gosto de você! – ela falou dois tons mais baixos em minha direção, me lançando um olhar de puro desdém – Preferia o Chuck com a modelo Jennifer Marins, do que com você! – murmurou com um sorriso divertido em seus lábios.

Respirei fundo, tentando controlar as minhas lágrimas. Eu estava ficando boa em ignorar as loucas apaixonadas pelo meu namorado, mas está semana estava sendo péssimas e eu só queria poder voltar a ser uma pessoa normal. Poder ir à cafeteria, ao shopping e ir trabalhar, sem ter milhares de fãs e fotógrafos loucos por toda a parte, me criticando e apontando como a namorada de Chuck Bass é incompatível com o astro do futebol.

- Obrigada! – murmurei, tentando soar firme, ignorando o seu comentário.

Sair a passos largos do Starbucks, enxugando a primeira lágrima que teimava em cair. Escondi o meu rosto em meus cabelos, quando vi alguns fotógrafos se aproximarem. Já podia ver as manchetes nos sites e nas revistas de fofoca, falando da minha aparência acabada ou de uma crise no namoro, em que todos tarjavam como perfeito.

Abrir o café, esperando impacientemente o meu táxi. Morava a duas quadras da cafeteria, poderia ir andando se eu não quisesse ter como companhia alguns fotógrafos ou fãs loucas, querendo me bater em plena rua.

Troquei o peso entre os meus pés, em sinal de impaciência.

- Você e Chuck Bass ainda estão juntos? – um jornalista afoito questionou.

Geralmente eles não falavam diretamente comigo, as fotos para eles já bastavam. Desviei rapidamente o meu olhar do meu All Star antigo, para o jornalista gordinho e de óculos, que estava acompanhado por um fotógrafo, que me cegava com o fleche de sua máquina.

- A rumores, que Chuck Bass está vendo novamente a modelo Jennifer Marins! – insistiu, diante do meu olhar incrédulo.

- Por que você não pergunta a ele! – respondi agradecendo mentalmente pelo táxi ter chegado e por ter conseguindo manter a minha voz firme.

Rapidamente entrei, fechando a porta o mais rápido possível, sentido as minhas lágrimas escorrerem abertamente pelo meu rosto. Entre lágrimas dei o meu endereço ao motorista e deixei que a dor tomasse conta de mim.

- Vai ficar tudo bem, querida! – o motorista falou, tentando me consolar me entregando uma caixa de lenço – Sei que essa vida é difícil, já fui taxistas de vários artistas, um dia esses paparazzi cansam! – murmurou e eu balancei a cabeça afirmativamente.

Eu não precisava naquele momento de consolo de nenhum estranho, só precisa está em meu apartamento, envolta das minhas cobertas com um pote de sorvete, enquanto assistia alguma comédia romântica besta ou a repise de alguma série na TV.

- Não deixe que eles acabem com a sua vida, querida! – continuou o taxista – Eles são parasitas, que querem sugar e manipular tudo! Você é uma garota bonita e deve ser bastante talentosa...

- Eu não sou artista! – o interrompi, com a voz de choro – Eu sou curadora de um Museo, meu namorado é jogador de futebol! – falei, puxando um lenço da caixa e me permitindo enxugar as lágrimas.

- Oh! – ele falou um pouco surpreso, talvez ele achasse que eu era a nova revelação da Disney – Mas isso não muda em nada, aqueles paparazzi do inferno não tem o direito de fazer isso com você!

- Eu já estou acostumada! Ou melhor, pensei que estava! – murmurei com a voz repleta de gratidão.

Às vezes era bom ter alguém para lhe defender, principalmente quando a sua família está em outro continente e você não os vê há alguns meses. Ou quando eles simplesmente viram as costas, no momento em que mais precisou.

Funguei, encarando pela primeira vez o taxista, que tinha um sorriso simpático em seus lábios. Ele tinha a pele morena, que contrastava perfeitamente com os seus olhos verdes e os seus dentes perfeitamente brancos. Pelas rugas no canto de seus olhos, indicam que ele tinha por volta de cinquenta anos.

- Meu nome é Ben Davis! – o taxista falou simpaticamente – Sou taxista há trinta anos, já vi de tudo nesse táxi e garanto a você, que essa perseguição passa! – pausou – Você é uma menina linda e não deve deixar se abalar com o que eles dizem! Eles só querem vender revista e infelizmente, mentiras e dissimulações é o que vendem!

- Sou Blair Waldorf! – me apresentei, sentindo as minhas bochechas corarem – Me desculpe pelo chororô!

- Blair? – questionou como se estivesse caído a sua fixa naquele momento – Você é a namorada do playboy do Barcelona, Carlos... Não, Chuck Bass! – falou contente, pela sua memoria não ter lhe pregado alguma peça – Minha filha a odeia! – admitiu um pouco corado e eu rir entre lágrimas – Sinto muito!

- As fãs me odeiam! – admiti soluçando – Elas não são o meu maior problema! – falei e o táxi, parou enfrente ao prédio antigo.

- O importante, querida é que ele escolheu ficar com você! – falou em tom paternal – Espero que dê tudo certo! - a sinceridade, transbordava em sua voz.

- Obrigada! –murmurei estendendo a nota de trinta dólares – Pode ficar com o troco! – falei e sai do táxi, acenando para ao motorista simpático.

Caminhei a passos largos até o prédio. Era final de tarde em Nova York e o frio estava começando a se instalar na cidade. Enfiei as minhas mãos nos bolsos do casaco, antes de passar pela portaria e cumprimentar o porteiro. Entrei no elevador e apertei o botão do décimo andar, onde ficava o meu apartamento.

Peguei a chave em minha bolsa, verificando meu celular. Treze ligações perdidas, todas elas eram de Chuck. Revirei os olhos, jogando novamente o celular na bolsa.

Eu não queria falar com ele.

Não depois da revista de fofoca da semana, na qual Chuck estava em uma boate com a Jennifer a tira colo. A manchete dizia: “Astro do Barcelona, brilha nas pistas de dança com a modelo Jennifer Marins”. As fotos dentro da revista conseguia ainda ser pior do que a manchete. Todas elas mostravam-no na boate, com a modelo extremamente linda e loira a tira colo em cenas totalmente comprometedoras.

Bufei irritada, me lembrando do escândalo que havia feito a três noites, quando comprei a revista na banca de jornal, na esquina do prédio. Assim que terminei de ler a reportagem, liguei imediatamente para o Chuck. Não me importando se ele estivesse em outro fuso horário, em plena madrugada e que ele tivesse jogo importante no outro dia. Queria que tudo explodisse principalmente ele e a loira lambisgoia.

Estava com ódio de Chuck Bass. Não importava quantas vezes ele já havia ligado ou enchido todo o meu apartamento de flores, nada tinha diminuído o ódio que eu havia sentido. Sem mencionar a raiva, que estava sentindo de mim mesma. Não devia ter deixado essa situação chegar nesse limite.

Manter um relacionamento estável, nunca fora o meu forte. Em todos os meus vinte e o cinco anos, tive ao todo dois namorados. O primeiro eu havia sufocado tanto, com todas as minhas preocupações e neuras, que ele havia dormindo com a minha prima Jenny, na noite do meu aniversário de dezoito anos. Já o segundo, havia feito tudo ao oposto. Deixei que ele comandasse todo o nosso relacionamento, procurando concordar com tudo que ele propunha. Afinal, todos diziam que eu tinha um gênio difícil e que era mais fácil em uma relação se disse sim a tudo. E ele simplesmente sumiu poucos dias antes, de me mudar para os Estados Unidos.

Reverei os olhos ao me lembrando de Lucas e Marcus, dois belos idiotas. Eu sempre tive o dedo podre para escolher namorado, dois grandes idiotas e agora, Chuck Bass – o cara mais bonito e carismático do time do Barcelona, que vivia cercado de propostas multimilionárias para a participação em propagandas e estrelar de comercias de TV. Enquanto eu era a pobre brasileira, que estava morando em Nova York e trabalhava como curadora do Museu Municipal.

Eu o conheci através da minha cunhada Serena, há três anos e meio. Ela é uma artista plástica, e a sua primeira exposição foi feita no Museu na qual trabalhava. Naquele ano, ele era um astro em acessão do futebol, havia acabado de assinar um contrato multimilionário com o time europeu e vivia cercado por garotas bonitas – como se isso tivesse deixado de acontecer.

Nós saímos algumas vezes, enquanto ele acompanhava a exposição da sua irmã. Numa noite de domingo, depois de um jantar catastrófico em minha casa, com o assado queimado e vinho por toda cozinha, acabamos tendo o nosso primeiro beijo. No dia seguinte, ele partiu para a sua grande estreia no Barcelona, acabando com todas as minhas esperanças. Até que, no dia do meu aniversario, ele surgiu na porta do meu apartamento me pedindo em namoro.

Desde então, fazia três anos que estávamos juntos. Havíamos passado por muita coisa. Minhas crises de ciúmes e de insegurança faziam com quer o nosso namoro vivesse em uma constante montanha russa.

Mas eu não conseguia me controlar.

Não tinha culpa, que a mídia sempre criava milhares de casos e festas que o envolvesse. Tentamos a todo custo, que o nosso namoro não fosse descoberto pela imprensa. Porém isso só durou dois meses, tornando a minha vida um total inferno.

Abrir a porta do apartamento, jogando a minha bolsa e o meu casaco sobre o sofá.

Brava. Eu era uma total idiota.

- Nós precisamos conversar! – a voz de Chuck soou me assustando, fazendo-me pular. Ele estava sentado na poltrona de retalhos colorida, em frente ao sofá. Suas malas estavam postas ao seu lado, parecia que ele estava esperando há algum tempo.

Fazia dois meses que eu não o via. Estava em época de alta temporada na Europa, impossibilitando a sua vinda todo final de semana para Nova York. Falávamo-nos sempre que podíamos pela internet, porém devido ao fuso horário e aos treinos cansativos, na maioria das vezes nos desencontrávamos, nos restando somente ligações rápidas ao telefone, no final de um dia cansativo.

- Como você entrou aqui? – questionei com a voz entre cortada, esquecendo-me completamente que ele tinha a cópia da chave do meu apartamento, assim como eu tinha do seu, na cidade de Catalunha.

- Eu tenho a chave, Blair! – Chuck lembrou-me, se levantando da poltrona e caminhando em minha direção – Nós precisamos conversar! – repetiu.

- O que você está fazendo aqui? – questionei irritada.

- O que você acha? – questionou com um sorriso divertido nos lábios, me fazendo revirar os olhos – Você desligou o telefone na minha cara, Blair! – falou com falso tom de ressentimento em sua voz – Não atende os meus telefones... Não agradeceu as minhas flores... – deixou a sua voz morrer.

- Você devia ter entendido a minha indireta, se eu não atendi aos seus telefonemas é que eu não quero falar com você! – falei indo em direção à porta – Pode voltar para os braços de sua modelo internacional! - falei dois tons mais altos, abrindo a porta.

- Chega Blair! – resmungou – Vamos conversar, como pessoas civilizadas! – aconselhou, caminhando em minha direção, fechando rapidamente a porta.

- Eu não quero conversar com você, Bass! – falei – Tudo o que eu tinha para lhe dizer, já disse na nossa última ligação! – exclamei.

- Ótimo! –exclamou - Então, somente me escute! – pediu, me encarando com os seus tão comuns olhos castanhos escuros – Aquelas fotos...

- Eu não quero saber daquelas fotos, Bass! - exclamei irritada, o interrompendo – Não é preciso de legenda, as fotos foram bem esclarecedoras!

- Blair! – falou em tom de reclamação – Dá para você me ouvir, por favor? – pediu – Eu peguei um avião, arriscando perder o meu emprego...

- Ninguém pediu para você vim até aqui! – falei irritada o interrompendo, apontando o dedo indicador em sua direção – Suma daqui! Já estou farta de você e de suas explicações!

- Blair, me deixa falar! – falou irritado– Pare de me interromper a cada três segundos! Que mania terrível, você tem!

- Mania terrível? – o interrompi indignada, pronta para quebrar toda a cara de pau do meu futuro ex-namorado – Se eu tenho essa mania terrível, por que você não vai embora?

- Você está fazendo de novo! – falou divertido, se aproximando de mim – Me escute, Blair! – pediu docemente, sem desviar o olhar – Não vou negar aquelas fotos! – pausou – São todas verdadeiras! – falou fazendo que o meu estômago contraísse, respirei fundo evitando vomitar – Mas nada do que você interpretou ou que a mídia falou é verdade! – falou estendendo uma de suas mãos em direção ao meu rosto, rapidamente a desviei.

- Você está insinuando, o que? Que eu não tenho opinião? Que eu dependo da mídia, para saber que o meu namorado estava numa Boate, em pleno mês de temporada se esfregando com a piranha da sua ex-namorada!– o interrompi irritada, dando a volta no sofá e indo para a outra extremidade da sala.

Não sentir a sua colônia doce francesa, ajudava clarear os meus pensamentos.

- Não é nada disso, Blair! – falou.

- Então é o que? – falei dois tons mais altos – Me explica, porque eu acho que as aulas de interpretação em Yale, não foram suficientes entender o que estava acontecendo naquelas fotos! – exclamei sarcástica.

- É isso que estou tentando lhe explicar desde que você chegou! – falou divertido, exibindo o meu sorriso de covinha favorito.

- Idiota! – murmurei me sentando na poltrona – Meu tempo é precioso, assim como o seu, Bass, se você começar a falar mais rápido pode pegar o seu voo de volta para os braços da Jennifer Marins! – falei debochada e Chuck bufou.

- Eu e a Jennifer não temos nada! – exclamou irritado – Nunca tivemos! – falou e eu o encarei de maneira incrédula, pronta para lhe lançar uma resposta malcriada, mas ele prosseguiu rapidamente – Não vou negar a você, que no passado nós ficamos algumas vezes e que talvez, ela ainda gosta de mim – pausou reorganizando as ideias – Mas eu nunca sentir nada por ela, além de amizade! – pontuou – E naquelas fotos, você viu um amigo tomando conta de outro que estava totalmente bêbada! –explicou – Os fotógrafos manipularam a situação, você já deveria está acostumada com isso! – falou se sentando no meu centro, enfrente a poltrona que estava – Eu amo você, Blair! Amo muito! – falou segurando as minhas mãos – Mesmo você sendo uma tola ciumenta! – brincou deslizando a sua mão para uma mecha dos meus cabelos.

- Eu queria que a situação fosse inversa! – admiti sentido os meus olhos banhassem de lágrimas – Que eu passasse dois meses fora, mantido o mínimo contato possível, para depois aparecer em uma capa de revista, com um cara perfeito a tiracolo e com fotos totalmente comprometedoras! – resmunguei – Você pensaria o que? Você não faria nada? – perguntei retoricamente, eu já sabia da resposta.

Chuck já havia me dado provas suficientes, que não sentia ciúmes de mim. Ele nunca sentia ameaçado. Não importava com as minhas atitudes, com o meu circulo de amizade, com a roupa que eu usava ou a hora em que eu voltava para casa.

Sua atitude indiferente me deixava totalmente louca.

- Sinto muito, Blair! – falou sincero.

- Eu não sei se consigo aguentar mais isso! – admiti, sentindo as milhas primeiras lágrimas escorrem pelas minhas bochechas – Suas fãs me odeiam, meus pais são contra o nosso relacionamento, a mídia está por toda parte inventando e manipulando a nossa vida, sem mencionar que você não demonstra o que sente... – suspirei, tentando controlar as minhas lágrimas.

- Nada disso importa Blair!- Chuck falou convicto – A opinião de todas as pessoas, sobre o nosso relacionamento não é importante! As únicas pessoas que devem opinar sobre ele, somos nós! – falou enxugando as minhas lágrimas.

- Não é assim, Chuck – solucei – Eu queria que os meus pais nos apoiassem! – falei chorosa – Eles me excluíram de sua vida, só por causa do nosso namoro... Às vezes eu acho que eles estejam com a razão – murmurei – Nós somos de mundos diferentes!

- Chega Blair! – Chuck falou mandão – Chega! Ok? Antes mesmo de começarmos a namorar, já sabíamos que essa explicação de mundos diferentes, mas nada disso importa se lembra? O que nós sentimos sempre foi mais forte e importante do que isso! – explicou seguro.

- Ou que achamos que sentíamos! -falei o interrompendo.

- Eu nunca tive duvidas sobre os meus sentimentos, por você! – Chuck respondeu – Meus amigos acharam que estava enlouquecendo, meus pais estavam preocupados que fosse hormônios em excesso e as minhas irmãs acharam que você não passaria de um passatempo, de um divertimento! – apontou – Mas eu sempre soube que era amor, Blair, mesmo não tendo amado uma mulher em toda a minha vida, quando os meus olhos pousaram em você, tive a certeza que você era a minha escolhida! – falou docemente, me lançando um sorriso encantador – Pensei que você soubesse disso...

- Você nunca foi de falar de seus sentimentos! – falei brincando com a ponta de seus dedos.

- Eu não preciso fazer diversas cenas de ciúmes ou proibir que você saia com os seus colegas de trabalho, só porque reparei que o seu chefe está dando em cima de você! – falou – Se fosse bater ou armar um escândalo, cada vez que um homem se interessa por você, já estaria preso e com altíssimas indenizações para pagar! – brincou, colocando a mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Me desculpe! – murmurei, sentindo as minhas bochechas corarem de vergonha – Eu devia ter ouvido você ou...

- Esquece isso, Blair! – Chuck me interrompeu acariciando o meu rosto – Você não tem que pedir desculpas, os paparazzi dessa vez passaram do limite! – afirmou pousando os seus lábios em minha pele – Mas não vamos falar neles... –falou distribuindo beijos por toda a extensão do meu pescoço – Temos três horas, até a saída do meu voo fretado saia! - falou envolvendo a minha cintura e me puxando em sua direção.

- Como você conseguiu um voo tão rápido? – questionei, me acomodando em seu colo.

- Meu sorriso abrem portas, Blair! – falou divertido, antes de pousar os seus lábios sobre os meus.

Beijar Chuck Bass é como se o mundo acabasse e a única coisa que importasse, era apenas os lábios deles sobre os meus. Seu beijo tinha gosto de canela com hortelã – devido a sua mania terrível, de sempre está consumindo as suas balinhas naturais -, mas deixava a sensação de um bom e velho cappuccino – nossa bebida favorita. Quente, doce e perfumado. Eu acrescentaria única, por mais que existam tipos diferentes de café, o cappuccino sempre será o meu favorito.

- Estava com saudades! – admitiu, quando formos obrigados a nos separar, devido à falta de ar em nossos pulmões.

- Não mais do que eu! – falei, enquanto ele me carregava em direção ao nosso quarto – Eu te amo, Chuck Bass! – murmurei.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.