Can Be Real?

The Answer to Your Question


Por mais que YunHo não quisesse, ainda assim os dias se passaram rapidamente e logo estavam no dia da estréia do MV. Aquele dia, todos pareciam ansiosos, principalmente o Diretor que sabia que seria um sucesso.

Durante o dia todo, YunHo tentava ver Seo Jun, que se afastava ainda mais. Ele não queria desapontá-la com uma conversa, apenas queria vê-la até não poder quando partir. Queria ver o suficiente para não esquecer daquele seu rosto, e da forma como sorria e fazia as coisas. Para sua tristeza, não estava sorridente aquele dia, mesmo tentando parecer satisfeita.

Quando enfim o sol começou a se pôr e as estrelas apareceram, todos já estavam prontos para a estréia. Entraram em um salão cheio de poltronas e YunHo conseguiu avistar Seo Jun, radiante. O Diretor se aproximou dele.

_YunHo, consegue aguardar ai para que apresente a senhorita Seo Jun para a imprensa?

_Sim.

_Ótimo!_ O Diretor se dirigiu até Seo Jun e começou a conversar com os jornalistas.

YunHo encostou em uma mesa. Seo Jun parecia feliz, seria por que não à acompanhava mais ou por que estaria realizando um sonho com essa estréia?

No dia seguinte ela não estaria mais lá. Seus planos deveriam recomeçar novamente. Como da última vez que ela esteve ali, ele dissera se concentraria na empresa e no grupo. Deveria fazer o mesmo dali em...

Sentiu alguém segurar seu ombro e se virou para ver quem era.

_Quem é essa mulher de tão importante que te faz esquecer de seus amigos? _Disse Micky.

_Oi, já faz um tempo mesmo.

_O que aconteceu? Está com uma cara ruim.

_É justamente essa mulher, vai ir embora amanhã?

_Quem é ela?

_Lee Seo Jun, esteve trabalhando com a gente durante esse tempo todo. Você não se lembra dela no nosso último MV.

_Nosso último MV? Do que está falando? Nunca a vi antes.

_Você já se esqueceu?_ Fez Micky parecer pensativo. Decidiu continuar o assunto. _ Enfim, ela esteve comigo durante todo esse tempo, e agora disse que queria que eu me afastasse, porque descobriu que gostava dela. Amanhã vai embora.

_E você vai deixar?

_O que eu posso fazer, já tentei insistir de todas as formas.

_Ela não vai poder evitar você aqui.

_Tem rasão. _ E foi em direção do Diretor e de Seo Jun.

* * * * *

YunHo esteve junto com ela enquanto o Diretor conversava com a imprensa. Por que ele queria dificultar as coisas? Teve de ignorar a situação e tentar parecer o melhor possível.

Quando enfim terminaram a conversa e as fotos, todos se acomodaram em seus devidos lugares. Seo Jun se sentou e YunHo foi ao seu lado.

_Todos já aguardavam durante muito tempo este MV, enfim eu lhes apresento a vocês. _O Diretor anunciava.

Toda a sala se escureceu e em uma grande tela de cinema começou o MV. Seo Jun percebeu que o rosto de YunHo corava enquanto mostrava os dois.

_Você poderia ficar assim como na gravação, lembra desse dia nós dois no centro da cidade? _Cochicou ele que provavelmente queria dificultar as coisas.

Seo Jun não quis responder.

_Você estava tão... _ele de repende ficou paralisado olhando para o alto.

No telão começaram a passar imagens deles passeando no centro da cidade, tomando café... Foi quando veio um pensamento em Seo Jun.

Se lembrou de Da Ji se aproximando dela com uma renca de papéis.

"_Seo Jun preciso falar com você." A voz ecoava em sua cabeça. "_Lembra quando lhe disse que o Diretor queria que vocês se aproximassem para mostrar a forma que se davam bem... Querida, ele não só pediu para isso. Me desculpe, meu bem. Mas o Diretor gostaria de usar algumas imagens verdadeiras de vocês, quero que assine aqui para permitir que ele pegue."

Seo Jun abaixou a cabeça com uma vontade tremenda de chorar.

* * * * *

YunHo não acreditava no que via. Queria agarrar o pescoço do Diretor ali mesmo, mas se conteve.

No final de tudo todos aplaudiram e começou a se esvaziar o salão. YunHo olhava com uma cara de ódio para o Diretor que parecia aliviado e contente pelo sucesso.

Quando o último jornalista foi embora, ele viu o Diretor correr para dentro de uma sala e YunHo o seguiu. Olhou pela janela transparente onde ele brindava junto com Da Ji e alguns representantes. Abriu a porta.

_YunHo estavamos procurando por você. Vamos comemorar nossa vitória.

YunHo entrou sentindo seus ossos latejarem.

_Diretor, quero conversar com o senhor.

_Sim, pode dizer. Estamos entre amigos, não estamos? Diga.

_Por que usou aquelas imagens? _Tentava não gritar, mas praticamente berrava._Eu não permiti que usasse nenhuma. Aquilo tudo é particular, é tudo de minha vida privada.

O Diretor rodeou a mesa e de uma gaveta tirou um papel.

_Você não, mas...

Sentiu uma respiração as suas costas. Se virou rapidamente. Seo Jun estava parada na porta com a cabeça baixa.

_Você sabia?

Seo Jun fez uma cara de choro.

_Me desculpe. _Percebeu que Da Ji se levantava preocupada _Durante todo o tempo que estive aqui eu só lhe causei problemas. Mas não se preocupe, amanhã eu irei embora.

E se foi, deixando tudo ali.

* * * * *

Seo Jun chegou até seu quarto. Olhou no espelho. Toda a sua maquiagem estava borrada e seu cabelo desmanchava. Deitou em sua cama aos soluços enquanto pensava "Vou embora...vou embora..."

Da Ji entrou em seu quarto.

_Querida, ó meu bem não fique assim.

Da Ji se sentou e Seo Jun colocou sua cabeça sobre seu colo.

_Por que disse aquilo?

_É só assim Unnie, só assim tudo vai se resolver.

* * * * *

Da Ji não dormira bem sabendo que Seo Jun poderia estar chorando sozinha em seu quarto. Passou um grande tempo pensando em sua conversa com Seo Jun naquele dia. Quando Da Ji chegou até ela com aqueles papéis e Seo Jun se recusava a assiná-los.

"_Unnie, não posso fazer isso, isso não diz respeito somente a mim, mas também ao YunHo." Mas quando ela disse á Seo Jun que só assim ela poderia ir a Nova Yorque, ela não teve escolhas.

Pensou também em como Seo Jun assumira a total culpa naquela noite, mesmo não querendo ter assinado os papéis. Não poderia deixá-la assim.

Na manhã seguinte as duas já estavam prontas na frente de um táxi. Seo Jun partiria em poucos minutos.

_Tem certeza de que quer ir embora sem resolver suas coisas com YunHo?

_Tenho, só assim ele vai poder me esquecer.

_Mas, e você?

_Vou ficar bem, unnie.

Se abraçaram.

_Não se esqueça de mim, tá bem? _Da Ji chorava. Embora sempre fora uma mulher forte e determinada, não se conteve.

_Como esqueceria de quem escolhe minhas roupas? _ sorrindo.

E assim, Seo Jun entrou no carro.

Da Ji esperou o carro virar a primeira curva para sair correndo em busca de YunHo.

* * * * *

_YunHo, YunHo.....!

Estava cedo, mas YunHo já estava de pé, sentado em uma mesa, pensativo. Da Ji vinha em sua direção desesperada em cima de seus saltos altos.

_Você é um imbecil mesmo._ Deu um soco em seu braço.

_Ahh... O quê?

_Vai deixar Seo Jun ir assim?

_Você sabe o que ela fez, assinou aqueles papéis...

_Você é o homem mais burro que eu já conheci... _Deu outros socos nele. _Seo Jun não quis assinar aqueles papéis, ela foi obrigada a fazer isso.

_Obrigada?

_Só assim ela poderia ir a Nova Yorque e você esqueceria dela pra continuar sua vida.

_Ela está indo a Nova Yorque?

_E você está parado aqui, enquanto ela está no aeroporto, partindo daqui a pouco! _Berrava ela.

YunHo não precisou de dizer duas vezes. Saiu correndo.

_Manager! Manager, me dê uma carona para o aeroporto.

_O quê? A essa hora?

_Eu explico depois, rápido.

* * * * *

Parecia que o carro não andava.

_Você pode ir mais rápido...

_O que está acontecendo, YunHo?

_Não tenho tempo para falar agora. Seo Jun vai partir.

Quando o carro encostou de frente ao aeroporto, ele saiu correndo desesperado. Aonde encontraria Seo Jun no meio de tanta gente?

Procurou por alguém que usava uma blusa rosa. Uma, duas, três. Já era a terceira mulher que vira de rosa e não era Seo Jun.

O suor escorria pela sua testa e a esperança de encontrá-la estava quase desaparecendo. Ela já teria partido? Talvez se ele estivesse chegado mais cedo, teria alguma chance de entar ainda lá. Por que teve de ter raiva de Seo Jun?Seo Jun nunca lhe causara nenhum dano e mesmo assim tinha de se enraivecer e deixar tudo fora do controle.

Até que enfim, avistou Seo Jun parada com sua mala no centro do aeroporto observando o telão que mostrava os vôos. Seu coração bateu furiosamente contra seu peito. "Encontrei, encontrei! Ela ainda está aqui. Ainda tenho a chance de evitar que vá...." Foi em sua direção. Não cometera um erro dessa vez.

_Seo Jun... _e na mesma hora que virara, lhe dera um abraço.

Ela ficou sem reação.

_O que você quer? _Ela lhe disse bruscamente.

YunHo a soltou. Seus olhos brilhavam pelas lágrimas que escorriam. Sentiu vontade de retomá-la para sí e sair de lá. Mais suas lágrimas o fez perceber que aquilo não à fazia feliz.

Ele se concentrou, tudo dependia de como falaria, essa seria a última chance.

_Por que me disse aquilo? O que eu faria se soubesse que teria partido assim?

_Me esqueceria! _Seo Jun parecia não querer ouvi-lo.

_Nem com raiva de você, eu conseguiria esquecê-la.

_Quer que tudo se resolva? Quer que eu não vá e tudo fique bem? Então, me desculpe, tá! _Seus olhos estavam vermelhos, as lágrimas caiam sem pedir e ela não se conteve à situação. Ela parecia mais sensivel agora. Não era a Lee Seo Jun forte e sorridente que sempre o acompanhava. Conheceu o outro lado de Seo Jun.

_Quero que fique. _E segurou em sua mão.

_Nem se tudo estivesse ótimo, eu ficaria. _Fez uma pausa. Ela olhou para o chão, socou seu rosto e continuou._ Olha, eu sei que venho tratando você dessa forma, _ela dizia agora docemente_ mas acontece que eu gostaria muito de ficar e não posso. Você quer me ajudar? Então, imagine que nada disso aconteceu, faça algum esforço e me esqueça. _Por que ela dizia o mesmo? _Só assim vou poder ir bem, aliviada. Pode fazer isso por mim?

_Mas...eu sempre pensei que pudesse dar certo.

_E deu, nos tornamos ótimos amigos. Mas acontece que minha vida funciona lá fora e eu, uma hora ou outra, tenho de retomá-la e vive-la.

Seo Jun parecia mais segura do que YunHo naquele momento. Ele sentia, em seu íntimo, que desabaria.

Dessa vez, foi ela quem o abraçou.

_Pode esquecer da Seo Jun, mas não se esqueça de sua amiga, tá bem? Ou, se preferir, imagine que foi apenas um sonho.

Não queria imaginá-la como uma amiga. Seo Jun, sua amiga. Aquilo lhe soava estranho.

_Pode me ajudar de outra forma? _ Ela o encarou com um leve sorriso. _Feche os olhos para que eu possa ir?

Nem ao menos sua partida poderia ver. Ela estava o deixando completamente ali. Sabia que não teria outra chance de vê-la, já haviam sido duas vezes. Duas vezes ela voltara, não teria uma terceira. Ele os fechou.

_Tchau, amiguinho. _Percebeu que estava chorando e mesmo assim não abriu seus olhos. Tentou se concentrar em uma voz imaginária. Era um sonho. Seo Jun era apenas sua imaginação. Continuou assim.

Ficou com os olhos fechados por algum tempo e quando retomou a abri-los, não havia nenhum sinal de Seo Jun.

Deveria, como havia prometido á ela, imaginar que tudo fora apenas um sonho. Mas todas as lembranças martelavam sua cabeça e confirmavam que havia acontecido realmente.

Parou um pouco e pensou. Aquilo lhe parecia familiar.

Olhou ao redor, mas ninguém o olhava.

_YunHo... Lee Seo Jun já...

Tudo aconteceu tão rápido que nem dera tempo dos pensamentos de YunHo processarem. Seo Jun havia partido e... Quando o manager tentava terminar, ele congelou.

_Se ela já foi?_ Perguntou YunHo. Mas o manager não respondia.

Estava paralizado. Olhou ao redor e tudo, junto com o manager não se mexia, com exceção dele.

_O que está...? Por que tudo não se mexe? _Acenou contra o manager, ele nem ao menos piscava. _ AAHHHH _No mesmo momento que se virou, a mulher que sempre o olhava e parecia vigia-lo estava à meio metro dele. _Vo-vo-vo...

_Vo-vo-vo...? _Ela repetiu.

Saiu correndo sem rumo. O que ela estava tentando lhe fazer? Por que todos estavam parados? Será que ela estava correndo para alcançá-lo? Olhou pra trás e ninguém ali estava. Deminuiu sua velocidade, mas quando novamente olhou para a frente, a mulher estava parada o olhando.

_BUU!...

YunHo soltou um grito que nunca imagináva que fosse capaz de dá-lo.

A mulher era muito bonita. Tinha os cabelos lisos e usava um vestido branco com os pés descalsos. Mas para descrevê-la... era estranha.

_O... O que é você?

_O que eu sou? _Ela falava? Não imaginava como era sua voz. _Nossa, por que disse "o que" ao invés de "quem"? Fico agradecida. _E deu alguns passos enquanto falava. Mas novamente se dirigiu à ele. _Mas você me decepcionou muito, sabia? _Estava com uma cara feia. YunHo tremia de nervosismo. Aquela mulher que sempre lhe aparecia estava conversando com ele. O que ela queria? _ Você é o humano mais imbecil e imprestável que eu já conhecí. _Deu alguns tapas nele enquanto descrevia seus defeitos.

O quê? Quem era ela? E o que estava falando?

_Mesmo eu aparecendo para você não conseguiu descobrir o que estava acontecendo?

_O quê?

Ela se indignou.

_Ainda não sabe o que está acontecendo? _Respirou fundo e começou._ Quando o carro quase bateu, quando as flores voltaram, quando todos a sua volta não entendiam o que você dizia... Isso não te faz deduzir nada? Nada?

Pensou. Aquilo era surreal. Se tudo estava se juntando da forma correta, então...

_Você teve a chance de voltar ao passado! _Ela exclamou, impaciente.

Passado? Então, quando pensara que Seo Jun estava voltando, ela, na verdade, estava vindo; quando pensara que tudo havia acontecido, na verdade, nada acontecera?

_Passado. Do que está falando?

_Ai, eu já disse que você é o humano mais burro? _Por que ela se referia à ele como "humano"?_ Eu sou uma ninfa?

_O quê?

Já havia ouvido falar sobre elas. Ninfas. Mais tudo era uma grande bobagem. Ninfas não existiam!

_Uma ninfa! Toda ninfa têm como objetivo ajudar à algum humano, só assim vão poder se tornar humanas. Nós precisamos de três gotas de gumihos para ajudar alguém. _Ela dizia com total segurança.

_Gumihos? Elas existem? Mas, ninfas são da mitologia grega e gumihos são lendas coreanas.

Parecia que nada se encaixava. Como ela responderia á perguntas como aquelas. Deveria haver muita imaginação na cabeça daquela mulher.

_É isso que fazemos para que ninguém descubra que existimos. Colocamos rumores e as pessoas acreditam, mas nem todos os seres mistícos gregos e os coreanos existem. Eles são ligados de alguma forma e os humanos não sabem por isso. Deixe eu continuar.

"Matamos as ninfas, para pegar suas gotas."

_Você às mata? _Disse com sarcasmo.

_Sim, mas só matei até hoje aquelas que me pediram. São criaturas ingênuas. Elas querem de todas as formas tornarem humanas e quando vêem que não poderam nos pedem. São bobas de mais. Se apaixonam por humanos imprestáveis como você. Não me interrompa novamente.

"Quando temos três gotas de ninfas, podemos ajudar alguém. Eu pensei que pudesse ajudar à você, mas não imaginava que era tão burro. E ainda gastei uma gota inutilmente com você. A mais forte."

_Gota? Do que está falando? Água?

_Não. Olha.

Ela fez um movimento com o braço e uma luzinha apareceu em sua mão. Parecia uma lâmpada.

_O que é isso?

_Uma gota! Você é assim mesmo ou faz força pra ser tão inteligênte.

_Pare de me ofender, ô.... coisa!

_Sou eu quem está te ofendendo?

Tinha medo de responder. Não imaginava que aquele ser, algum dia pudesse existir. O que ela seria capaz de fazer? Faz-se silêncio. A ninfa olhava para o chão e mexia seu pé, até que ele arriscou.

_Mas se eu realmente voltei ao passado, então... por que tudo aconteceu de forma diferente?

_Quando você abraçou Seo Jun, aquilo já fez tudo mudar. Só assim ela pensou sobre você, só assim Da Ji disse á ela para conhecer você, só assim aquelas fotos foram tiradas, só assim vocês fizeram o MV diferente.

_Ela ficou pensando em mim? _Dessa vez a mulher lhe meteu um lindo murro na cabeça. _Ai, mas como eu voltei para o passado?

_Com a gota! Lembra quando você me viu pela primeira vez no aeroporto?Deixei uma gota te seguindo. Quando o carro pareceu quase bater, aquele momento, a gota chegou à você. Foi quando voltou ao passado. Usei uma gota média em você, assim pude deixar você com suas memórias e aquela chave. Lembra?

YunHo se lembrou de quando havia chegado à empresa, a chave da cozinha já estava em sua mochila. Antes de conhecer Seo Jun, nunca frequentara uma única cozinha sequer.

_Mas, não lhe foi de nenhum proveito. Seo Jun sempre gostou de cozinhar e vocês não foram até lá nenhuma vez.

_As gotas podem levar coisas assim?

_Isso depende de qual vai usar. Algumas ninfas, a maioria, não deixa a memória com o humano. Até sem se lembrar de nada, pode-se mudar o que aconteceu. Mas, parece que cometí um grande erro, não é?

_Então, com as gotas tenho a capacidade de mudar o futuro?

_Pelo jeito não, Seo Jun não está aqui, não é? Ela foi embora.

Novamente silêncio. Um pensamento incomodava YunHo: "Ela daria outra gota à ele.

_E... você... vai fazer o que comigo?

Ela levantou os olhos.

_Se pudesse, o matava agora mesmo, como fiz com todas aquelas gumihos... _Ele extremeceu, ela seria capaz? _Mas..._Uma nova esperança..._não tenho opções a não ser terminar de ajudar você.

Isso! Reveria Seo Jun. Aquilo era ótimo.

_E o que acontece se eu não conseguir desta vez?

_Acabo com você.

Não se encomodou.

_Mas e se por acaso, todas as suas gotas acabarem... o que acontece com você?

_Bom... _ela estava preocupada _eu vou parar de existir. Já ví uma vez uma ninfa morrer _ela dizia mais baixo _parece doer muito. Elas gritam e pedem ajuda, mas ninguém pode fazer nada. _Voltou os olhos para ele e sua voz recuperou. _Mas se isso acontecer comigo...

_Vou fazer o meu melhor, não se preocupe.

Ela se preparou. O corpo de YunHo bambeou, viria novamente Seo Jun em poucos segundos. Como seria maravilhoso vê-la. Encontrar aquela ninfa fora, entre tudo o que já lhe acontecera, a melhor coisa. Ela perecia nervosa a todo momento, mas YunHo sabia que era boa e lhe ajudaria como prometera. Faria de tudo para poder fazer o mesmo à ela.

A ninfa repetiu o movimento com os braços e novamente um luzinha apareceu em sua mão, mas desta vez, fez o mesmo com o outro braço e outra luzinha apareceu também na outra mão.

_Qual devo usar?

_Me dê a maior. _Arriscou o palpite. _Não vai se arrepender.

Ela lhe entregou em sua mão.

_Pense no que quer levar.

Ela se concentrou e pensou: memória e a chave.

A luzinha explodiu e tudo se clareou enquanto um único pensamento lhe cercava: "Seo Jun, vou revê-la."