NO OUTRO DIA...

Victória com muito custo deixou sua menina em casa tinha que resolver o quanto antes aquela situação e voltar para ela deixou milhares de recomendações para Amélia e os dois seguranças que deixou na porta da casa em hipótese alguma deveriam sair a não ser para irem a pracinha que tinha na frente do prédio, mas sempre com muito cuidado.

Tinha o coração apertado e chorou assim que entrou no carro e foi amparada por Pepino. Quando o avião desembarcou no México, Victória passou pelo detector de metais como ainda estava de casaco apitou ela estranhou olhando para pepino que estava na outra cabine.

Um homem foi chamando e pediu que ela o acompanhasse até uma sala depois de ver que ela era estrangeira. Heriberto acompanhou a mulher que estava ali não era um bom dia de trabalho para ele, estava aborrecido, era dia de folga e tinha sido obrigado a estar num extra.

Ele sabia que quando se era um policial eficiente, ele com toda certeza seria requisitado, era assim a anos, tinha férias vencidas, tinha muito o que fazer da vida além do trabalho, mas o capitão da polícia tinha por ele uma predileção natural ele tinha acordado depois de passar a noite numa boate com alguns amigos milicos, mas ao chegar em casa as seis, tinha sido informado que estava escalado e iria coordenar uma super ação militar no aeroporto.

Ali, estava ele, policial obrigada a estar no exercício de sua função, sendo o policial atento que ele era sempre. Estava a paisana, por isso não usava sua farda, estava apenas com o colete que tinha na parte de trás o nome daquela operação levou a mulher até a sala de audição e disse com educação.

− A Senhora pode deixar que ele veja sua bolsa e tirar o casaco, por favor? − foi educado com ela.

− O que está acontecendo? − Questionou. − Passei três vezes naquele negócio e apitou nem metal tem aqui. − Tirou o casaco já estava suando, mas não deu a ele.

− Pode retirar seu casaco, por favor? − ele disse com calma percebendo que ela era linda e tinha olhos bem verdes.

Era um homem enorme, de ombro largos escnodidos numa camisa social embaixo do colete, fazia calor.

− Eu ja estou sem não está vendo? − Foi grossa. − Posso saber por que me trouxeram pra cá? Que calor dos inferno é esse? − Arregaçou as mangas de sua blusa.

Ele riu e a olhou, ela era engraçada.

− Apenas estamos numa rotina, tivemos problemas com terrorismo senhora, aqui a media de temperatura é 30 graus bem vinta ao inferno!

− Um ódio dessa cidade. − Bufou.

O outro policial disse.

− Sua bolsa senhora...

− Tome, olha logo que eu quero ir embora. − Deu a ele e o casaco também. − Ande logo, por favor, que eu não sou terrorista apenas uma mulher de negócios e se encontrar uma arma ai não é minha. − Sorriu maldosa.

Ele não sorriu vistoriou e liberou ela, Heriberto a olhou e entregou os pertences.

− Seja bem vinda a nossa cidade e desculpe o transtorno. − ele a olhou nos olhos tinha um fogo naquele olhar.

Ela o olhou descaradamente de cima a baixo.

− Pode apostar que por você eu passaria por transtorno todo dia. − Piscou e saiu rindo não era assim, mas as coisas tinham que começar a andar.

Heriberto a seguiu não apenas com o olhar direcionado a seu corpo, mas também prestando atenção na cascata de cabelos dela e quando ela saiu ele a alcançou e disse.

− Meu cartão! − ele entregou a ela com um sorriso. − Coma uns nachos na cabana dos Mariachis são os melhores de nossa cidade.

Ela olhou o nome dele e sorriu.

− Pode deixar que irei com certeza e ainda hoje estou já com água na boca! − Acenou e caminhou para encontrar Pepino que já a esperava com as malas.

Pepino a olhou e suspirou.

− Ainda bem que está tudo comigo! − ele disse com calma caminhando com ela ao seu lado. − Desta vez não dividimos, foi melhor!

− Eu fiz de propósito. − Ela riu. − Era pra apitar o seu e eu joguei pra mim! − Mostrou o celular na mão.

− Malandrinha. − ele riu e piscou para ela. − Estamos em solo de trabalho, aqui morre seu amigo Pepi e surge seu primo Manolo bartos. − Ele fez pose bem mascula perdeu o jeito feminino na hora.

Victória olhou e esperou o amigo falar.

− Vamos fazer tudo certo e voltar para nossa menina, você sabe muito bem que já está no papo! Então que tudo seja perfeito.

Victória parou na entrada do aeroporto esperando pelo carro e olhou para Pepino e entregou o cartão.

− Vai ser mais fácil do que pensamos! Foi ele quem me abordou e me levou para a salinha...

− Acho que você deveria levar para o salão. − Ele fez uma piada para que ela risse. − Porque definitivamente ele é espetacular. − Se abanou e abriu a porta do carro para ela e ela entrou logo em seguida deixando as malas do lado de fora porque o motorista colocou dentro do porta-malas.

− Ele não me caiu bem... − Ela falou sincera olhando os carros passarem.

− Nossa você está com problema de vista! − Ele disse sorrindo.

− Eu não gostei de como ele me olhou.

− E como foi que olhou? − O carro estava andando e levando eles para o local onde ficariam naquela noite.

− Como se eu fosse comida.

Ele riu alto.

− Meu amor, eu não gosto e comeria você de tão linda. − Ele chegou perto dela e sussurrou. Ela beliscou ele. − Imagina se ele souber que não tem um pelo aí... − Implicou com ela de novo sabendo que ela ia ficar mordida.

− Vamos comer na cabana dos mariachis ele indicou e como todo homem que quer levar pro matadouro ele vai estar lá me esperando! Cala a boca que eu me cuido e deixo limpinha.

− Vamos comer onde você quiser ir, sobre ser abatida ou não isso aí é com você! − Ele começou a rir dela e ajeitou os cabelos. − Acho que nunca tivemos uma missão tão maravilhosa.

− Porque está falando isso?

− Com aquele boy poderoso, meu Deus a missão é linda. − ele riu alto.

− A gente não pode se perder Pepino.

Ele sorriu a olhou nos olhos.

− Não vai acontecer, Sandy.

− Não vai mesmo acontecer, Pepino. − Beliscou ele e viu a hora para poder ligar para sua menina. − Será que ela está bem? − Suspirou.

Ele a olhou com calma e sorriu.

− Ela está ótima, ela é melhor que nós! − ele sabia que era uma menina especial.

− Ela é só um bebê. − Abriu a porta assim que chegaram ao prédio onde ficariam.

− Sim, Victoria, vamos descer, chegamos!

Ela assentiu e desceu olhando o prédio.

− Pelo jeito seremos os primos de classe média.− Ela riu olhando a vizinhança. − Os Bartos.

Ele sorriu e deu o braço a ela sentindo o coração pulsar forte.

− Seremos e vamos sorrir sempre! − Ele disse com calma andando com ela.

− Acho que Maria iria gostar do calor. − Riu nostálgica lembrando da filha.

Eles entraram pegaram as chaves do apartamento e subiram.

− Ela vai vir aqui um dia conosco! − ele disse com amor e apertou ela. − vamos fazer uma chamada de vídeo e ela vê tudo!

− Você é inteligente. − Brincou e abriu a porta para que o motorista entrasse com as malas.

Eles entraram e depois deram gorjeta a ele e sorriram com a porta fechada.

− É bem amplo aqui, quero estudar o caso com você vamos ver o que tem comer. − ele foi a geladeira e nela tinha tudo. − Nossa, somos ricos mesmo. − pegou uma lasanha e pos no microondas.

Victória sentou no chão da sala depois de tirar os saltos e abriu sua pasta onde tinha tudo ali sobre o caso dos dois.

− Não quer ligar para bambina primeiro?

− Seremos donos de um grande stande de tiro... Não depois ligamos para ela não a quero ansiosa.

− Me diz, temos um stande? O que mais?

− Sim e dos mais visitados da cidade e tem de tudo aqui, ladrão, ladrão, polícia... Estamos bem frequentados.

− Ele a olhou com atenção.

− O que temos que fazer de incio? − estava tenso.

− Observar, sorrir, observar e somente isso...− Pegou o copo de suco que ele trouxe para ela.

Ele se levantou e pegou a lasanha que estava pronta e serviu para os dois e voltou a ela.

− Vamos começar, está na hora. − ele sorriu

− O que quer fazer? Já está querendo sair de casa? − Falou cheia de preguiça.

− Você quer dormir? − ele riu dela a olhando nos olhos. − está cansada, vamos descansar porque a noite temos que sair.

− Comer e depois vou tomar um banho, descansamos e depois vamos jantar em algum lugar ou podemos ir onde aquele homem sugeriu. − Piscou a ele.

− Eu acho que vamos ao local lá do bonitão... − ele riu e começou a comer. − Come logo, que ta uma delicia, mas vamos ter que mudar as comidas porque nesse calor... − ele se abanou. − Minha lasanha mata de calor.

Ela riu comendo.

− E eu que só trouxe um vestido achando que ia pro frio. − Riu ainda mais.

− Compramos tudo novo! − ele sorriu e comeu mais. − Quero casar aqui nesse lugar.

− Se casar aqui vai me abandonar? Porque eu não vou passar esse calor todos os dias, vou voltar pra minha terra. − Falou zombeteira. − Agora come Maria fumaça. − Caiu na risada com ele soltando fumaça da boca.

Ele gargalhou e os dois comeram e foram embora para suas funções e cantando canções ele foi ao banho. Estava animado e deixou sua amiga na cama com o celular na mão.

− Liga logo! − gritou do banheiro e começou seu banho rindo enquanto ela ficava na cama.

Ele tinha o quarto dele mas quis usar o banheiro dela.

− Pepino, lá são sete da noite e se ela ficar agitada? − falava olhando a foto da filha.

− Ela está agitada estamos longe dela ela quer ver a mãe pode ligar agora!

Ela suspirou e ligou para sua menina.

− Mamãe... − um grito ecoou na tela do celular. − Mamãe, mamãe... − ela sorriu e beijou a tela toda amorosa.

− Oi minha princesa, como você está?− Os olhos encheram de lágrima.

− Mãe, tem um monte de desenho na tv, foi você que colocou?

− Foi o tio Pepino, ele colocou todos eles aí minha filha.

− Ahhhhh, mãe, eu adolei, adolei de verdade eu to até com o colação apaixonado. − ela riu e mostrou o pijama. − olha como eu to com um pijama lindo.

− Nossa que lindo hoje você trabalhou toda nos presente de tio Pepi ele vai ficar convencido.− Ela sorriu admirando sua menina.

− Mãe, você comeu o que? − ela disse com amor e calma estava sempre com um sorriso para a mãe

− Mamãe comeu uma lasanha e você? Almoçou direito? Jantou já?

− Jantei um papa de macarrão com carinha mãe, AmÉlia feiosa me deu um papá desse! − ela disse com calma e depois fez careta.

− O que foi? Você não gostou? Mamãe pode pedir pra ela trocar suas comidinhas.

− Eu adorei a comidinha mamãe, eu num goto é dela! − ela riu implicante com Amélia como sempre era.

Victória sorriu do jeito dela e viu Pepino vir.

− Implicante como seu tio!

− Oi, minha princesa como está a minha delicadeza? − ele disse sorrindo para ela. − Está bem a minha bambina?

Victória deixou que ele falasse com ela enquanto olhava algumas coisas ouvindo os dois.

− Oi, Tio, cuide de minha mãe!

− Eu cuido bambina e você coma tudo! − Ele sorriu para ela com todo amor. − Agora vá dormir. − Ele fez um trejeito com a boca. − Vá dormir.

− Ta bom tio te amo! − Jogou beijinhos e ele também. − Mamãe te amo quelo que você venha pala casa!

− Mamãe também te ama muito, minha filha e quando você menos esperar eu chego! − Mandou um monte de beijo a ela. − Te amo muito.

− fica com Deus e dorme dileito em pega uma cobertinha ta fio demais! − ela jogou beijo.

Victória sorriu e desligou depois de se despedir mais três vezes, Pepino apenas a olhou.

− Temos que nos arrumar e sair! − ele disse com o rosto serio. − Começa hoje nossa missão!

Ela suspirou cansada.

− Sim, eu sei, mas tô cansada!

− Então, dormimos e começamos amanhã! − ele disse a olhando. − Fazer as coisas cansados só vai piorar tudo. − ele estava pensando em como ela não seria eficiente daquele modo.

− Mas nosso alvo estará lá eu sinto! E se essa for nossa chance? Ou deixamos para o primeiro contado no stande?

− Deixe que venha a você! − ele disse olhando para o nada e com a voz firme. − Não pode parecer que você quer ele nem que quer estar com ele.

− Se eu pudesse estaria em minha casa só isso. − Se arrumou na cama deixando as coisas de lado e o olhou. − Você não está cansado? − Ela bocejou. − Ainda são meio dia.

− Não tenho cansaço, nunca tive! − ele sorriu e abanou os braços. − Nasci sem cansaço, você quer que ele caia por você? Mostre essas pernas...

− Sei, vai fazer o que? Eu vou dormir um pouco e depois mostro as pernas. − Ergueu a perna que estava pra fora somente em uma camisola curta. − São pernas lindas né?

− Pernas maravilhosas, eu vou sair conhecer a cidade conhecer os pontos onde eu posso fugir caso tudo deu errado! Deu errado eu simplesmente saio correndo me escondo em algum lugar, mas eu preciso conhecer então eu vou lá fora explorar tudo para poder salvar a minha vida e a sua quando for a hora.

− Então vá e me compre um lindo vestido para que possamos sair essa noite. − Se alinhou na cama fechando os olhos. − E um sorvete que esse calor ninguém merece.

− Eu já estou de saída porque eu sou um homem mulher extremamente energética! − Colocou uma echarpe mesmo estando um calor desgraçado.

− Meu amor, só não vá de roupão e tira isso ou vão achar que você é doido! − Começou a rir.

− Até de roupão eu sou maravilhoso! − Ele saiu andando e rindo porque ele ia para o quarto dele.

− Pena que não gosta da fruta. − Zombou.

− Eu gosto da fruta Comprida! − Victória se arrumou melhor na cama e fechou os olhos rindo dele e logo caiu no sono...

HORAS DEPOIS...

Pepino tinha andando por toda cidade e conhecido os principais pontos, as pessoas ao entorno do apartamento deles, com o jeito simpático tinha feito colegas e tudo que ele tinha procurado, ele achou e estava sorrindo quando voltou. Victória ainda dormia tranquila estava mesmo precisando daquelas horas de sono.

Pepino entrou em casa e sorriu com ela dormindo, ajeitou tudo, tomou um novo banho e se ajeitou. Depois ficou na mesa da sala lendo alguns papeis até ela acordar. Foram mais alguns minutos até que ela acordou assustada e gritando o nome da filha.

− Mariaaaaa... − Estava suando e com a garganta seca levantou da cama como se tivesse num transe e caminhou chamando pela filha pela casa. − Maria, filha cadê você? − Estava assustada.

Pepino foi até ela com as mãos firmes e a segurou.

− Estamos no México, Sandy, se acalma, estamos no México!

− Ele não pode pegar a minha filha! − Falou nervosa e desesperada começando a chorar. − Ele não pode...