− Eu não to cansado! − Max resmungou.

− Então, filho sentamos só um pouco e você aproveita para conhecer a tia Helena!

− Helena? − Maria olhou para ele. − Quem é Helena?

− A sua mãe... − ela sorriu e o olhou.

− Não, Heliubeto, a minha mãe é Vitólia! O nome dela é Vitólia Sandoval!

Max desceu do colo dele e caminhou ouvindo os dois, Maria pediu para descer e correu para a mãe. Heriberto veio andando atrás e olhou para ela assim que chegou Victória pegou a toalha e a enrolou secando seu rosto e a beijou.

− Está bem?

− Estou feliz, mãe e com fome me dá uma comida? − ela disse toda feliz. − Eu quero comer algo!

Heriberto pegou o filho no colo e disse olhando para Victória.

− Por que não fazemos um lanche, VICTÓRIA? − Ele deu enfase no nome dela estava com o coração acelerado.

Ela sentiu o coração celerado e olhando para filha sabia que ela tinha falado demais e o olhou bem lentamente nos olhos.

− Vamos dar comida e eles! − Pegou a toalha e deu a ele para enrolar Max.

− Sim, VICTÓRIA, vamos sim!

Ela caminhou na frente dele e quando chegou perto da casa ela ligou o chuveiro que tinha ali e lavou a filha para tirar o sal do corpinho dela e voltou a secá-la esperando que Heriberto fizesse o mesmo com ele e com o filho. Ele fez exatamente o mesmo que ela e fez sorrindo para não demonstrar as crianças que ele estava aborrecido, mas tinha mudado tudo claro que como uma vida louca como aquela agora ele tinha certeza de que ela nunca diria o seu nome verdadeiro.

Com aquela quantidade de seguranças com toda aquela fortaleza que era a casa com tudo que ele tinha visto desde que tinha conhecido ela era realmente burrice acreditar que o nome dela era Helena e ele suspirou levando o filho para lanchar e os dois estavam entrosados então Max foi correndo com Maria para mesa que Victoria pediu para arrumarem e ele ficou em silêncio observando tudo. Victoria o olhou e se aproximou dele com cuidado.

− Eu posso te explicar...

Heriberto a olhou nos olhos com raiva, estava respirando forte e com o coração cheio de raiva mentira era algo muito ruim e desde o começo ele tinha sido sincero com ela, desde sempre tinha dito a verdade ela estava ali, diante dele, sendo a mulher dele, vendo seu filho, mostrando a filha dela e não tinha dito seu nome. O que mais ela estava escondendo? O que mais havia que ela não tinha contado...

− Por que mentiu? − ele disse baixo para ela.

− Eu já te contei a minha historia com o pai dela, eu não posso falar quem eu sou por conta do pai dela por isso te dei outro nome.

− Por que mentiu? − Estava tenso e falava baixo.

− Porque eu não posso usar meu nome ou ele vai me encontrar, ou melhor, ele já me encontrou e por isso eu saí desse jeito pra buscar a minha filha! − Falava baixo com cuidado para que as crianças não ouvissem.

Ele estava sem chão, estava com medo e queria entender, mas ela estava ali sendo honesta e ele a olhou.

− Quando as crianças dormirem a noite, eu quero toda verdade tudo que você ainda não disse! − Ela assentiu com medo.

− Tudo bem, eu já estou te contando a verdade, ele me achou e se vir atrás de mim eu vou sumir nesse mundo!

− Eu não vou deixar que ele te faça nada! − ele a puxou para ele. − Não vou, quero que fique aqui e me deixe cuidar de tudo com você.

− Você já está nisso ou não teria conhecido minha filha! Manolo nunca iria permitir isso. − Suspirou porque sabia que ele iria querer saber se o nome dele era esse mesmo.

− Manolo me disse que não posso te deixar nesses três dias. O que ele está fazendo?

− Eu não sei, de verdade eu não sei!

− Então, eu quero que me diga, posso acionar meus amigos? Posso pedir ajuda? Faremos de modo silencioso. − ele estava com o rosto serio. Ela negou com a cabeça.

− Não, por favor, deixa eu conversar com ele primeiro.

− Só vou esperara que fale com ele, Hele... − ele gaguejou. − Victória... Se mentir de novo para mim j sabe!

− Eu não estou mentindo, eu juro, minha filha é o mais sagrado pra mim eu não minto com o nome dela!

− Então, vamos resolver, eu não vou deixar que ele toque na menina e nem em você! − ele disse com toda certeza, o coração pulsando.

− Eu não quero seu filho em perigo, não posso colocar Max em perigo! − Tocou o rosto dele. − Eu não quero vocês em perigo! − Heriberto suspirou e olhou nos olhos.

− Meu trabalho é esse, eu nunca deixaria vocês sozinhas, eu não farei isso vamos enfrentar isso juntos. − ele a puxou para ele mais não beijou. Ela estremeceu toda com aquela proximidade.

− Eu não vou mentir a você! Ele é mais perigoso do que aparenta e ele me ligou e disse tanta coisa ruim que eu só corri pra buscar minha filha.

− Eu não tenho medo dele, não tenho medo e não quer dizer que não saiba o perigo. − ele suspirou. − Eu sei sim, mas ele vai ter o que procura vamos ficar com as crianças. − Ela assentiu com lagrimas nos olhos e soltou dele. − Vick... − ele chamou e a olhou nos olhos. − Eu quero que não tenha mais medo eu não quero te ver assim quero você bem. − Herberto sabia que ela era uma mulher perfeita, mas ver aquele medo todo nela estava assustada e ele temia por ela fugir sem que avaliasse direito a situação. − Prometa que não fará nada sem que eu saiba.

− Eu prometo. − Falou num sussurro e limpo a lágrima que escorreu de seu olho.

− Eu não vou deixar, tudo bem, eu prometo! − ele a abraçou com todo amor e se beijaram as crianças olharam e riram na mesa Maria olhou para Max.

− Ela é namolada do seu papai, Maxe, ela ta beizano ele... ela nunca teve um namolado sabia?

− Ela vai ser a minha mãe? − Falou com os olhos brilhando. − Meu pai também não namora só a minha vovó Cida. − Ele riu. Victória o olhou como se perguntasse quem era Cida.

− É a vó dele! − ele sorriu e a beijou.

Ele chegou com ela mais perto da mesa e disse.

− Nós vamos namorar e queremos que vocês dois aprovem que gostem de nosso namoro! − ele disse com amor.

− Ela vai ser a minha mamãe, papai? − Ele levantou na cadeira. − Você achou a minha mamãe? − Ele quase gritou e ela riu do jeito dele.

− Se ela quiser, meu filho, ela vai ser sim. − ele disse amoroso. − E você bonequinha? − ele pegou Maria no colo que abraçou ele.

− Você vai cuida dela que ela é uma pincesa gondona tem que cuida de mamãe. − ela riu e alisou o rosto dele.

− Eu vou cuidar dela e de você... − beijou ela com amor.

− Então, pode se namolado, vai mola aqui?

Victoria foi até Max e deu os braços a ele que pulou nos braços dela.

− Eu tenho uma mãe, meu Deus! − Beijou muito ela que riu o segurando e retribuindo o carinho.

− Sim, agora você tem uma mamãe assim como Maria!

Heriberto chegou perto com as crianças nos colos e disse.

− Por que não assamos maxmallow hoje? − ele disse amoroso. − podemos colocar no espeto e fazer uma fogueira la fora.

− Eu quero muito isso em pai, que eu tô cheio de fome e vocês se beijando aí deixando a gente com muita fome. − Ele falou e beijou Victoria.

− Vamos comer, meu amores! − Sentou ele na cadeira.

− Eu quelo ximelo assado, eu goto de toda vida pala sempi, né, mãe? De ximelo assado.

Heriberto riu, estava apaixonado por ela, colocou ela de volta sentada e ele sorriu.

− Vamos comer! − disse se sentando com Vick.

− Sim, você ama tudo que é de comer principalmente pastel de carninha de seu tio. − Ela beijou a filha e começou a servi-los.

− Eu amo muito e você vai quele Heliubeto, tio Pepe faz delicioso. Cadê ele, mãe? − ela disse amorosa.

− A mamãe não sabe, mas vou descobri. − Suspirou entristecida.

− Eu quelo que ele faze aquela panqueca pala Maxe. − ela começou a comer o biscoito e tomar o chocolate. − É uma delicia, toma nescal, Maxe? Eu adolo.

− Eu quero o meu de moranguinho, papai! − Ele olhou para o pai.

Heriberto pegou um pouco de morango e colocou na tigelinha para ele.

− Só morango, filho? Tem outras frutas? Quer?

− Não, pai, eu quero com leite igual o dela, mas o meu de morango a minha vovó colocou na minha bolsa. − Explicou ao pai e comeu o morango que ele colocou no prato. − Ele sorriu e entendeu o que ele queria.

− Max, eu também amo morangos.− Victoria contou rindo

− Vou pegar, filho, papai esqueceu. − Heriberto se levantou e foi até o quarto e voltou dando de cara com Pepino. − Manolo?

− Onde ela está? − ele entrou rapido com Heriberto apontando ela. Pepino veio a ela e a olhou nos olhos. − Tudo bem, o leão está bem longe daqui. − sussurrou.

− O que você fez? − Ela se apavorou.

− Estamos rastreando ele, agora sei onde está.− ele disse firme e entregou a ela um aparelho que mostrava o ex marido como um ponto vermelho.

− Ele está aqui?

− Não, ele está em nossa cidade natal, ele foi buscar a bambina não sabe que estamos aqui!

− Eu sabia que ele iria atras dela! − Se levantou com o coração na boca. − Ele me quer e não vai parar até conseguir, eu preciso ir embora daqui agora! − Ela foi até Maria e a pegou no colo.

− Está lá... − ele segurou ela firme no braço.

− O que foi mãe, quelo meu leite...

− Deixa ela! − ele fez ela colocar a menina no bando e arrastou ela. − Heriberto, fique com eles.

Heriberto assentiu com o rosto tenso e Pepino a trouxe ao quarto e disse serio.

− Quando eu menti para você?

− Nunca, mas ele vai vir aqui eu sei e ele vai me machucar machucando a minha filha! − Andou de um lado ao outro.

− Eu estou dizendo a você, estamos seguros. − ele disse firme e era verdade, estavam seguros. − Tem mais de vinte homens espalhados. − ele finalmente contou a ela o que ela não sabia. − Homens a paisana, homens e mulheres que não são casais disfarçados morando ao nosso redor só tem gente nossa no quarteirão inteiro. − ele segurou ela pelos braços. − Estamos seguros e vamos ficar bem confie em mim. − Ela tocou o rosto dele.

− Promete pra mim que não vai se matar que não vai se entregar para o meu pai, eu acho que Heriberto não é nada do que tem naqueles papéis. − Ela falou com o coração em alta.

− Eu nunca faria isso sem dar uns beijos em Heriberto. − ele a olhava dizendo a verdade, ela era tudo que ele mais amava era uma irmã.

− Não pode beijar ele! − Brincou. − Só se ele deixar!

− Eu te amo, antes de ser dele você é minha garota, eu quero ser feliz com nossa família somos cinco agora, eu farei tudo para proteger vocês, mas não vou morrer, esse corpinho não vai ver tiro, tiro só de amor...

− Mas eles vão mandar outros para matar ele! − Falou com medo.

− Não vão conseguir! − ele disse com certeza. − Vamos comer e passar uns dias tranquilos!

− Tudo bem.

− Eu o trouxe para cá para protegê-lo!

− E pra ele me conquistar! Eu sei disso. − Beijo ele na boca com um selinho.

− Eu te amo, Sandy, vamos ser felizes! − ele disse com amor levando ela de volta a mesa.

− Tiooooooo vai ter ximelo, tio Heliubeto vai fazer se vai quelê? − ele foi até ela e beijou muito e sorriu e respondeu as perguntas dela depois olhou Max e disse.

− Oi, quem é você, que gatão!

− Maximiliano Rios Bernal e o senhor? − Foi todo educado.

− Eu sou Manolo... − ele suspirou. − Pepino Pichone o tio de Maria Sandoval.

− Você é uma verdura! − Ele riu comendo biscoito.

Ele olhou para ele e o beijou.

− Não diga a ninguém, mas eu sou! − Maria riu e olhou.

− Eu adolo pepino, Maxe. − Victoria riu alto com o jeito dele. − Eu como com feizão, batata, e cenola.

− Eu também adoro Pepino com sal. − Pepino ficou olhando encantado.

− Amanhã eu faço um pouco de mim para vocês e vou gritar... venham me comer, venham me comer. − ele brincou com eles fazendo graça. Max riu do jeito dele.

− Eu quero muito que eu gosto mais que belingela. − Falou errado.

− Eu num goto de belingela.

Victoria tocou a perna de Heriberto prestando atenção nos filhos sim daria uma chance a vida normal, Maria pegou uma bisnaguinha e deu a Vick.

− Obrigada, minha filha.

− Toma esse mãe, tá "bão". − e depois pegou um milho e deu a Heriberto. − É milho cozinhado, come tio. − ele pegou e beijou a mãozinha dela e sorriu.

O lanche seguiu maravilhoso durante muito tempo depois as crianças foram brincar Do lado de fora enquanto eram observadas todo tempo pelos adultos incluindo os seguranças que estavam sempre nas extremidades da casa Victória tinha conseguido perceber aquilo que ele disse a ela estavam mesmo cercado por agentes de todo tipo e ela podia se sentir segura mesmo sabendo o tipo de coisa que João Paulo era capaz de fazer.

Pepino trocou o chip do celular da amiga então sabia que o ex-marido não a encontraria por aquele chip e era isso que ele tinha ido fazer destruir o chip dela e colocar um novo. Heriberto ainda digeria as informações que tinha recebido mais a entende melhor do que ninguém olhando Max seguro que ele também faria qualquer coisa pelo filho então estava ao lado de Victória e as crianças brincavam distraídas quando ele disse.

− Você foi a melhor coisa que me aconteceu depois do meu filho, eu não vou deixar que nada destrua isso porque você estava tentando proteger a sua filha, mas agora estamos juntos e eu não quero que minta para mim seja a pior coisa que você tenha para dizer me diga sempre a verdade. − Tocou o rosto dela com amor queria mesmo tanto quanto ela ser feliz e seguir a vida em paz. Ela o tocou no rosto e o olhou nos olhos.

− Você quer conversar agora?

− Se você estiver pronta, eu quero! − Ele estava sendo sincero com ela.

− Tudo bem, vamos lá para dentro, eu vou te contar tudo!

− Max, papai vai lá dentro, não precisa se preocupar pode ficar brincando com Maria tem gente vigiando vocês. − Ele disse levantando dando a mão a ela.

− Eu tô bem, pai. − Ele riu mandando beijo.

Victória beijou a filha e entrou com ele depois de olhar Pepino. Subiram para o quarto e ele se sentou na cama e esperou que ela falasse estava confundido, preocupado. Ela se sentou ao lado dele e disse.

− Você sabe que meu ex é perigoso, eu já te contei o que ele fez comigo, mas meu pai é muito pior e mantém a minha mãe numa clínica e aí é que entra você pra me ajudar, eu quero que me ajude a roubar a minha mãe. − Foi direta.