Lucas's POV:


Levei Marina o mais rápido passível para o hospital, era a vida do nosso bebê que estava em risco, e tudo por culpa daquela... - não custumo falar esses nomes, mas direi por que estou em um momento de raíva - VADIA da Luciene. - E assim eu me perdia no meio dos meus pensamentos. Meus sentimentos estavão embrulhados, juntamente com o meu estômago, odeio ficar em um hospital por mais de 1 hora, ainda mais na sala de espera e além de tudo: com medo, ancioso e com raíva.


– Sr. Lucas Silveira? - Aproximava-se um homem de mais ou menos 40 anos. - A paciente Marina pediu para que eu o chamasse.


– Ok, muito obrigada. E como ela está, onde ela está? - disse me levantando daquela cadeira desconfortável em um pulo.


– Ela está bem... e apenas me acompanhe.


– E a minha filha doutor, como ela está? - disse com um sorriso no rosto.


– Apenas me acompanhe. - disse o doutor, sai rapidamente atrás dele.


Eu não gostava daquela história, ele não havia respondido a minha pergunta, eu já estava preocupado.


Marina's POV:


Eu estava desarcodada, me acordei no hospital... apenas me lembrava da dor forte que senti durante uma briga com uma peguete do Lucas. Eu estava decidida a mudar, vou criar a minha filha sozinha e bem longe daqui.


Lucas entrou no quarto com um sorriso de orelha a orelha, que murxou quando me viu emburrada.


– Meu amor, que bom que tu tá bem... - ele foi me beijar, mas eu virei o rosto.


– Fico grata por ter me trazido até aqui. Amanhã eu tenho alta e vou me mudar para Nova York, vou morar com o meu pai e ter a Sophia por lá. O ar do Brasil não me faz bem, se é que você me entende... - disse cabisbaixa.


– COMO ASSIM MARINA? VOCÊ NÃO FEZ A SOPHIA SOZINHA, ENTÃO TU NÃO SAI DAQUI, EU TE AMO, VOU FICAR CONTIGO PARA SEMPRE. - Lucas alterou o tom, mas eu continuava falando calmamente, nós estavamos num hospital não em casa.


– Ok, você poderá ver ela uma vez por mês, eu trago ela aqui, você não precisará gastar dinheiro...


– Marina, escute. Não é isso que eu quero, não é isso que tu quer... qual é o problema? - ele disse bufando.


– O problema é, que eu cansei das tuas peguetes. Eu sempre me fodo Lucas, sempre. - disse chorando, fazer o que, não consegui segurar as minhas lágrimas.


- Marina, ela não é minha peguete, eu não vou mais te trair, das últimas vezes eu estava sobre efeito da cerveja... tu sabe que eu te amo e nunca te trocaria por uma top model, tu é a mais linda de todas e é a mulher que roubou meu coração meu pensamento... Eu te amo. - Lucas selou suas palavras com um beijo, fomos interrompidos pela enfermeira que entrou no quarto.


- Desculpem-me, mas a paciente precisa descansar.


- Ok, eu já estava de saída. - Lucas não sabia mentir não mesmo, e eu soltei risos silenciosos com isso.


A enfermeira saiu.


- Tu não sabe mentir mesmo né. - eu disse rindo.


- Não sou exper, mas o que eu sei da pro gasto. - ele me deu um selinho e saiu.


E novamente o silêncio tomou conta daquele quarto.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.