— Droga — murmurou Ino, encarando o picolé caído.

A massa de morango começava a escorrer pelos veios das pedras da calçada. Com o resquício do gosto ainda na língua, ela sentiu vontade de choramingar como uma criança.

— Toma, pode ficar com o meu. — Sakura estendeu-lhe o picolé. — Acho que não babei demais nele.

Ino ficou a encará-la por um minuto inteiro, mal podendo acreditar na enorme gentileza daquele gesto.

— É por causa da baba? — Sakura corou.

— Não! — Ino apressou-se para pegar o picolé.

Seus dedos resvalaram nos de Sakura no processo, enchendo seu peito com um sentimento de desquietar o coração.