Ino recuou na cadeira quando uma pétala de cerejeira pousou sobre seu caderno. Ao lado da janela aberta nos fundos da biblioteca, a copa florida de uma sakura balançava ao sabor do vento. O universo parecia adivinhar onde sua mente estava.

Aquele pequeno sinal a empurrou sutilmente para a ilação que vinha ignorando: tinha sentimentos por Sakura que superavam a amizade. Não podia crer que, mais uma vez, Temari estava certa.

— Temari — chamou baixinho, engolindo em seco e se preparando para a rendição. — Eu gosto dela.

— Diz algo que eu não sei. — A amiga revirou os olhos com um sorriso.