C.a.c.a.a.c.t

S. F. E. M. T. O


Qual a resultante de todas as nossas forças? No litígio vil que travamos entre nossos desejos, o que sobra... Somos nós? Na atmosfera voraz dos nossos sonhos, digerimos e cuspimos em cima de um osso, sem a mínima decência de deduzir que nossos dentes não conseguirão triturar, que nossa garganta não aguentará a dor dilacerante e a nossa mente sucumbirá ante a possibilidade de ter que auferir uma derrota indecente, contra si.

Ao se olhar no espelho, o que nutre é um olhar de resignação, agradecimento, ou um desdém maquiado pelas roupas cintilantes? A iminência da desnudez inexpugnável arrepia, não?