Tudo isso passou pela minha mente enquanto Apolo me levava para a casa da mulher que mesmo tendo me deixado com meu pai era minha mãe.
-Talvez demore para acha-la.
Apolo não era bom em quebrar o gelo, mas aquilo estava ficando realmente estranho, havia se passado duas horas e eu nem abria a boca.
-Espero que sim.
Tinha falafo baixinho mas ele pode me ouvir.
-Você não precisa ter raiva dela só porque seu pai tem.
-E meus treinos de arco e flecha?
-Coloquei o melhor arco e algumas flechas na sua mochila. Acho que se você praticar vai conseguir ser muito boa nisso.
-Por que meu pai nunca me falou dela?
-Talvez ele não achasse necessario.
-Talvez ele não me ache necessária
-Anna, Zeus sabe que você é muito poderosa tando pela parte dele tanto pela sua mãe. Se alguma coisa acontecer com você sera uma grande perda para todos.
-Existe alguma profecia sobre isso?
-O que você sabe sobre profecias?
-Profecias falam de coisas ruins.
-Ah nem todas escute essa.
Ela será prometida a um filho do sol que á trará felicidade até o momento em que puder.
-Você inventou isso agora?
-Foi
E nós come çamos a rir
-Quem é ela?
-Ta brincando? Ela é você Anna.
-Então você me prometeu um filho seu e nem me perguntou se eu queria. Que maravilha.

-Tenho certeza que no futuro você vai gosta disso. Bom acho que chegamos.
Estavamos em Londres pelo menos é o que parecia e Apolo estava andando na direção de um bar que tinha uma placa que dizia "Caldeirão furado".

La dentro estava vazio esceto por um atendente corcunda muito velho e careca.
-Amigo poderia me diser onde mora Rose Stevens?

-Ela mora no beco diagonal- disse o corcunda apontando para a janela- ao lado do Olivaras.

-Poderia deixar essa garota lá?

-Sim senhor.

Eu olhei bem para Apolo com minha expressão dizendo "você ta brincando né"

-Então obrigado e adeus Anna.

Ele beijou minha testa e se virou.

-APOLO você não vai me deixar aqui com esse desconhecido não é?

-Ele não é um desconhecido é amigo da sua mãe.

Assim ele se foi. O garçom fez um sinal que era para eu segui-lo, como não tinha outra opção fui. Saimos pelos fundos do bar e entramos em um beco; sim um beco e nada comum haviam lojas de apetrechos, roupas, animais. Tudo bruxo, mesmo para quem havia vivido no Olimpo com os deuses isso não era normal, nunca Atena havia me contado sobre bruxos achei fascinante. O senhor corcunda me deixou na frente de uma pequena porta, ele me olhou como se dissesse "chegamos".

O homem voltou pela mesma rua e eu abri a porta. La tinha cheiro de incenso de flores, a louça na pia estava se auto lavando, e na poltrona uma mulher baixa de cabelos longos petros dormia segurando um exemplar de " Hogwarts uma história". No fim do corredor havia um espelho, eu nunca tinha me olhado me parecia muito com a mulher na poltrona os mesmos cabelos pretos caidos, não sabia mas meus olhos eram tão verdes que pareciam pretos.

-Pensei que você nunca viria.

Era a mulher que estava dormindo.

-Pensei que não se importasse.

-Como não me importo você é minha filha mesmo que seu pai não queira eu tenho esse direito.

Me virei e continuei a me olhar

-Qual foi o nome que ele te deu?

-Anna

-Por Merlim Anna não é nome de bruxa grandiosa aqui no mundo bruxo quero que seu nome seja Luna.

-Que dizer que eu sou uma bruxa?

-Sabia que seu pai nunca iria te contar. Tenho tanta coisa para te ensinar...

Ela passou o dia inteiro falando para mim sobre Hogwarts, sobre o mundo bruxo, e sobre os bruxos grandiosos até mesmo os das trevas. Isso me deixou confusa afinal ela me disse que jamais poderia contar a alguém sobre o meu pai e o mundo dos deuses, e nada de Anna só Luna. Também me disse que eu teria que viver entre o mundo bruxo eo o mundo dos deuses.

-E sua família?

-humm como posso dizer eles não são bruxos, trouxas é assim que nós chamamos quem não é magico.

-Quer dizer que mesmo que uma pessoa não tenho um sangue de um bruxo ela pode se tornar um bruxo. Legal!

Rose tinha uma coruja Aisha que como ela havia me explicado mandava mensagens entre os bruxos.

-No mundo bruxo as pessoas trabalham?

-Claro!

-Então o que vc faz?

-Eu trabalho no Departamento para regulamentação e controle de criatura mágicas. No ministério da magia, algum dia eu levarei você la.

-Quando você for trabalhar eu vou ficar na onde?

-Não sei... Talvez eu leve você para o ministério desde que ninguém saiba.

-Posso ir para o meu quarto?

-Pode.

Não era tão grande como o quarto do Olimpo e nem tão claro, havia um guarda-roupa e uma cama, na qual minha mochila estava em cima da cama. Resolvi abrir ela para ver o que tinha, como Apolo havia me dito tinha um arco e flecha, ambrosia, dracmas, uma presilia em forma de raio que ao ser precionada se transformava em uma espada de bronse celestial. E um boné que dizia ser de invisibilidade.

Olhar pela pequena janela onde as estrelas brilhavam foi ai que vi que tinha que dormir.