São Francisco – Califórnia

Três semanas depois...

Piper estava resolvendo algumas coisas da casa noturna que ela queria abrir. Dean, Leo e Sam estavam ajudando com o carregamento das mesas e de alguns moveis para a casa noturna.

— Foi isso que o Bobby te disse? – Dean olhou para o irmão. – Uma colheita arruinada?

— Bobby disse que podem ser presságios de demônios.

— Ou uma colheita ruim e problemas com insetos. Teve alguma morte estranha?

— Não. Nenhuma, por enquanto. – Sam o olhou.

— Estranho. Na noite em que o portão foi aberto, muitos demônios escaparam. Já sabem para quantas cidades?

— Dezessete.

—Dezessete? – Dean deixou uma cadeira cair.

— Deveria ser o apocalipse. Porém já se passaram dias e nada de sobrenatural aconteceu. O que eles estão aguardando?

— Não faço ideia. – Sam deu de ombros.

— Isso está me deixando louco! Se fosse uma guerra, por mim já teria começado!

— Tome cuidado com o que deseja. – Sam riu.

Enquanto isso, Phoebe estava andando pelo shopping com sua irmã mais nova. Prue praticamente foi levada para fora da casa noturna pela sua irmã do meio. E Piper não conseguiu impedir. Porem a mais nova das Halliwell estava igual ao Dean, achando aquela tranquilidade estranha de mais para o mundo no qual viviam.

— Não acha que essa tranquilidade está muito estranha, não? – Prue perguntou ao sair de uma loja.

— O que? Três semanas sem demônios, a nossa irmã com a gente e os Winchesters de folga? Na verdade, estou adorando.

— Tem algo estranho, quer dizer... saíram centenas de fumaças demoníacas daquele portal e nada aconteceu ainda?

Phoebe deu de ombros, e resolveu entrar em uma loja de sapatos, mas foi de longe uma péssima ideia. No momento que elas entraram, presenciaram uma mulher matando outra por causa de um sapato vermelho.

— Quem procura, acaba achando. – Phoebe soltou.

— A mulher simplesmente matou a outra por conta de um sapato. – Prue deu de ombros saindo da loja. – Isso é maluquice, quer dizer, teria outros pares como aquele na loja.

— Pessoas podem ser estranhas.

Prue não estava conseguindo dormir, aquele assassinato não saia de sua cabeça. Ela sentia que tinha algo de errado, só não sabia exatamente o que era. Ela foi a primeira a se levantar assim que o dia amanheceu, e foi preparar o café da manhã. Mas uma notícia bastante estranha chamou sua atenção.

— O que? Você acordando primeiro? – Piper perguntou rindo ao entrar na cozinha.

— Não estava conseguindo dormir. – Prue disse ainda olhando para a TV. – Vou acordar o resto da casa. Temos que conversar.

***

— Espera o que?! – Dean parou de tomar seu café, depois de escutar Prue.

— Isso mesmo que ouviram. – ela cruzou os braços. – Não acham estranho isso?! Quer dizer o cara trabalhava para os Investimentos Bregson como corretor de bolsa. Muito bem-sucedido, era casado e tinha dois filhos

— Você acha que esse tal de Robert Pike estava possuído?

— É o que parece. O cara era todo certinho, ontem mesmo ele angariou fundos para a Sociedade Americana do Cancro. – Prue apontou para a tela do notebook que estava em cima da mesa.

— Então ele mudou do nada?! – Phoebe perguntou. – Porque o amigo dele disse que ele parecia um louco gritando com todos, que ele era o melhor e que por causa dele a empresa cresceu mais.

— É isso que não se encaixa na minha cabeça. Não acho que ele tenha sido possuído, seria exposição demais pra um demônio.

Então o celular de Dean começou a tocar. Era Bobby comentando sobre um caso bastante bizarro que tinha acontecido na cidade na qual um casal de caçadores estavam. Dean o colocou na viva voz para que todos escutassem.

— Tio, você está dizendo que um pastor invadiu uma loja de carros esportivos e está mantendo um dos vendedores refém?

— Desculpe Bobby, mas isso não se parece com um dos nossos. – Dean disse olhando para o celular.

— E quais eram as exigências do pastor?— Sam perguntou.

— É um pouco bizarro, mas ele diz que quer um Jaguar. – Bobby respondeu. – Especificamente, um descapotável XK8, verde Britânico de corrida.

— Uau! Bem cara essa exigência. – Dean riu.

Foi então que Prue conseguiu juntar os fatos, aqueles sentimentos atacando pessoas que aparentemente não tinham aquele tipo de sentimentos?! Ela só podia estar louca, mas só podia ser isso.

— Só eu que estou achando tudo isso um pouco familiar? – ela perguntou, olhando para todos.

Familiar como?— Bobby perguntou.

— Vamos voltar ao caso da mulher no shopping. Porque uma mulher iria matar outra por conta de um sapato?

— Pela liquidação?! – Dean riu.

— Não! – Prue riu. – Isso seria como a inveja, não? Mas no seu estado bruto.

— Não estou conseguindo te acompanhar. – Piper a olhou.

— Ok! A mulher que matou pelo sapato e o pastor com o carro, seria a inveja. O Robert pulou da janela, depois de gritar aos quatro ventos que ele era o melhor da empresa, isso seria a ganancia.

— Você quer dizer a inveja e a ganancia? – Dean a olhou realmente surpreso. – Esses instintos foram o que levaram aquelas pessoas a morte?

— Está falando dos sete pecados capitais?!— Bobby soltou também surpreso.

— Acho.

— Então acho melhor olharmos no Livro das Sombras. – Phoebe disse séria.

— Façam isso e me liguem.— Bobby desligou a ligação.

Os cinco foram para o sótão do casarão, fazer a pesquisa. Enquanto todos pesquisavam nos antigos livros guardados por lá, Prue procurava no Livro das Sombras sobre os sete pecados capitais.

— Acha mesmo que “os sete pecados capitais” em forma, conseguiram escapar do portal? – Dean perguntou sentando-se no sofá, com um dos livros nas mãos.

— Porque não?! Se tiver algo que pode ser perigoso é isso, são instintos! – Sam respondeu.

— Ótimo! – Dean deu de ombros. – E como se mata institutos?

— Segundo está escrito aqui. – Piper disse olhando para um dos livros. – Os sete pecados capitais é o pai dos outros vícios. Eles são pecados merecedores de condenação por ferirem os dez mandamentos de Deus.

— Acho que encontrei algo interessante aqui. – Prue disse olhando para eles.

— O que achou? – Dean se aproximou dela.

— Bem... De acordo com o Livro, os sete pecados são usados para corromper modelos do Bem.

— Mas se são modelos do bem, como podem ser corrompidos? – Phoebe perguntou.

— Segundo o que a vovó escreveu aqui, ninguém é imune ao pecado. Seja o orgulho, a inveja, a gula, a luxúria, a ira, a cobiça ou a preguiça. Qualquer um pode ser atacado por aquele que for predisposto. – Prue respondeu. – É como se sentimento do pecado fosse ampliado em mil vezes.

— OK, que é que fazemos agora? – Piper perguntou.

— Descobrir cada pessoa infectada e tirar o pecado delas. – Phoebe sugeriu.

— Isso seria impossível. Não foi só aqui em são Francisco, aconteceu em outras cidades também. – Sam se levantou do sofá.

— Sam está certo. E depois a vovó escreveu aqui, que não se pode remover pecados, seja magicamente ou não. Eles fazem parte de todos nós. Os demônios dos pecados só os trazem à tona! – Prue sorriu fraco.

***

Sioux Falls - Dakota do Sul

Bobby abriu a porta, surpreso ao ver suas sobrinhas e os Winchesters na sua casa. E depois que eles contaram o que tinha descoberto, Bobby disse que estava indo se encontrar com seus amigos caçadores depois que eles ligaram dizendo que tinha acontecido outra morta na cidade. Dessa vez de uma família inteira.

— Então agora a gula atacou?! Que beleza! – Dean bufou.

— Eu só queria abrir minha casa noturna. – Piper bufou.

— Relaxa mana, você é uma Halliwell, lembra?! – Prue sorriu, passando por ela e indo em direção ao impala.

***

Nebraska

Ao chegarem a tal fazenda, eles se depararam com uma família inteira morta no sofá da sala. E depois de uma profunda busca pelo terreno, não acharam nada, nenhum indicio de demônio ou algo extraordinário. Foi então que eles conheceram os amigos de Bobby. Tamara e Isaac.

— Não nos leve a mal, mas somos um casal que caçamos unidos e sozinhos. – Tamara nos olhou.

— Eu só acho que poderíamos nos ajudar assim! – Phoebe deu de ombros.

— Não obrigado. – Isaac saiu da lanchonete, sendo seguido por sua esposa.

— Não vamos ficar assim. – Dean foi irônico.

Prue não se aguentou e riu da brincadeira. Ela realmente esperava que eles não ficassem daquele jeito.

— Não vamos. – ela riu.

Eles saíram da lanchonete, e começaram a procurar pela cidade. Apesar de ter outras cidades com demônios dos sete pecados, aquela parecia a ganhadora de casos. Eles estavam próximos a uma área mais distante do centro, quando encontram um demônio atacando um jovem rapaz que saia de uma empresa de computação.

— Espera porque ele não congelou? – Piper soltou surpresa.

— Não faço ideia. – Phoebe respondeu.

— Eu também queria saber porque meus poderes não surgiram efeito nele. – Prue bufou irritada.

E quando Dean se preparou para atirar no demônio, ele desapareceu. Mas antes jogou uma luz branca forte em cada um deles.

— Que foi aquilo? – Dean perguntou.

— Eu não faço ideia. – Sam deu de ombros.

— Acho melhor voltamos para o hotel e falar com o tio Bobby. – Phoebe foi em direção ao carro.

***

— Espera o que?! – Phoebe olhou surpresa para seu tio.

— Fomos infetados com pecados? – Piper quase gritou.

— OK, não entrem em pânico. – Prue respirou fundo. – Alguém se sente diferente?

— Não. – Dean respondeu.

— Também não. – Sam disse.

— Não. – Piper e Phoebe responderam.

— Então, acho que o demônio não conseguiu nos infectar. – Prue sentou-se em uma das cadeiras. Ela esperava de verdade que isso tivesse acontecido.

***

Pela manhã, Prue foi acordada com beijos em seu pescoço e mãos fortes apertando sua cintura. Ela abriu os olhos e sorriu, quando Dean lhe deu bom dia e em seguida a beijou. Ela estava realmente gostando da euforia do Dean logo pela manhã, mas quando ele mordeu seu pescoço, levantando sua blusa, um sino tocou em sua cabeça. Não que o Dean não fizesse isso em algumas magicas manhãs, mas ele estava agindo de um jeito estranho.

— Espera. – ela se afastou dele.

— Não está gostando. – Dean disse ainda beijando seu pescoço.

— Não é isso. É que temos um assunto muito sério pra resolver. – Prue se levantou da cama. – Vamos. E se vista. – apontou para a boxer preta, quando ele se levantou.

Ao entrarem no quarto das suas irmãs, Piper estava com falando pelo celular enquanto assistia um programa de vendas na TV.

Qual é o total? — Piper olhou sorrindo para sua irmã. – Estou ao telefone com a Bloomingdale. – então voltou a sua atenção para TV. – Cinco mil dólares?! Ok! Vou dividir em dois cartões e...

Prue olhou surpresa para sua irmã, e antes que ela cometesse uma loucura, tirou o celular de suas mãos.

— O que está fazendo?

— Salvando sua vida, ou pelo menos seu nome. – a ruiva revirou os olhos. – Onde está a Phoebe?

— Com Sam, eu acho! – Piper deu de ombros.

Prue saiu acompanhada de Dean e Piper. E quando se aproximaram do quarto do Sam, viram Phoebe praticamente estava engolindo Sam pela boca.

— Hey! – tirou sua irmã do meio de cima do Sam. – Ok! Está muito cedo pra isso!

— Estraga prazeres. – Phoebe reclamou.

— Não temos tempo pra isso. – a ruiva fechou a blusa da irmã.

Ao chegaram no quarto de Bobby, Sam abriu a boca e sei jogou na cama. Prue revirou os olhos e quando olhou pra o Dean, ele estava quase beijando a Phoebe.

— Hey! – a ruiva puxou Dean pelo braço.

— O que está acontecendo aqui? – Bobby perguntou surpreso.

Então Prue contou tudo o que tinha acontecido desde a hora que acordou. É claro que não contou sobre seu momento quente com o Dean. Que depois, ela pensando melhor deveria ter aproveitado.

— Vocês foram infectados. – Bobby disse sério, olhando para os cinco. – O Dean e Phoebe foram infectados pela luxúria. O Sam pela preguiça, a Piper pela gula.

— Como é que eu fiquei com a gula? Eu não como demais.

— Não, só faz tudo demais. – Prue a olhou.

— E você foi infectada por qual pecado? – Piper olhou para irmã mais nova.

— Bom, eu não fui infetada.

— Como? Todos nós fomos! – Dean se aproximou dela.

— Não sei, vai ver ele errou. – a ruiva deu de ombros. – Não estou com nenhum sintoma. Pelo menos não como vocês.

— Tenho más notícias! – Bobby disse depois que todos se acalmaram.

— Jura?! – Piper deu de ombros.

— Antes de vocês invadirem meu quarto, a Tamara ligou. Ela disse que que os demônios mataram Isaac.

***

Eles encontraram com Tamara, na mesma fazenda da família que tinha morrido pela gula. Todos estavam no celeiro da fazenda, preparando um plano.

— Então, vocês acham que eles vão se curar? – Tamara apontou para Piper que estava comendo seu quinto pacote de salgadinho.

— Não sei. – Bobby disse preocupado. – Uma vez infetada, a vítima tem apenas algumas horas até o pecado a levar à autodestruição total.

— Hey, você! – Prue gritou com Phoebe para que ela se afastasse de Dean.

Eles acabaram rastreando um dos demônios que tinha matado Isaac. Como Prue queria resolver aquilo tudo o mais rápido possível, ela usou sua magia para abrir a porta do tal bar, e conseguiu pegar um dos demônios dos sete pecados.

— Me manter preso aqui não vai adiantar de nada. – o demônio gritou.

— Bobinho você é só a isca. – Piper o olhou.

— Está sangrando. – Phoebe apontou para o braço de sua irmã mais nova.

— É mesmo. – Prue disse ao ver o sangue.

— Não tinha percebido? – Bobby perguntou surpreso.

— O que você fez foi maluquice. – Dean disse nervoso ao se aproximar da ruiva. – Nunca te vi a fugir do perigo, mas também nunca te vi correr para ele. Quer morrer, é?

— Então foi por isso que meus poderes ficaram malucos. Acho que fui infectada também.

— Você foi infectada pelo Orgulho. – Bobby olhou para sua sobrinha mais nova, e o demônio começou a rir.

— De todos os pecados, esse é o pior.

— Cala a boca! – Dean deu um soco nele.

Não demorou e os outros demônios que representavam os outros pecados capitais, apareceu no celeiro. E em meio a luta com eles quando Piper foi atacada, Phoebe se preocupou e foi correndo ajudar a irmã, e com isso seu pecado foi retirado.

— Você brilhou?! – Piper perguntou confusa.

— Acho que sim. – Phoebe a ajudou a se levantar.

— Sam cuidado! – Piper gritou e então também brilhou.

Elas correram para ajudar o amigo, e quando Sam viu seu irmão sedo atacado por um dos demônios, Sam matou o demônio que batia sem dó em Dean.

— Cara, você brilhou. – Dean riu olhando para o irmão, foi então que todos escutaram um grito. – Prue!

— Olha quem brilhou também. – Sam riu ajudando o irmão a se levantar.

Quando eles saíram do celeiro, encontraram Prue sendo ameaçada por um dos demônios, o ira.

— É isso que faz do orgulho o mais mortal dos pecados. – o demônio riu.

— Os meus poderes são...

— Inúteis agora. – ele riu. – Tens apenas uma oportunidade de salvar a sua vida

— Nenhum demónio me derrotou, e você não será o primeiro.

— Eu não tenho que te derrotar, só tenho que esperar que o pecado te consuma e...

Piper se irritou e usou seu poder congelando aquele demônio. Dean não pensou duas vezes e foi com tudo, matando o demônio. Enquanto Phoebe soltava sua irmã que estava presa na arvore. Então o ultimo demônio que ainda não tinha morrido, conseguiu se soltar da cadeira no qual estava preso, e foi completamente decido matar Dean. Se não fosse Prue mata-lo com seus poderes, Dean estaria morto. Então ela sentiu uma força saindo dela, e brilhando em direção ao vento.

— Depois de se despedirem de Tamara, todos estavam próximo do impala, conversando.

— Por que todos nós brilhamos? – Sam perguntou quando Bobby se aproximou deles.

— São os pecados. Devem ter se livrado deles.

— Mas tio, o livro dizia que não havia uma maneira mágica de fazer isso. – Piper o olhou.

— Não acho que foi mágica. E sim humana.

— Como? – Prue perguntou.

— Talvez um ato altruísta. Vocês se preocuparam com o bem estar um dos outros durante a luta, e quando um percebia que o outro corria perigo...

— Uma luz saia de nossos corpos. – Dean completou.

— Então a chave para vencer o pecado era ser melhor que ele. – Phoebe riu. – Quem diria.

***

São Francisco – Califórnia

Um dia depois...

Prue tinha acabado de chegar do banco com sua irmã mais velha, e foi atrás do Dean. Ela tinha dito que assim que voltasse do banco, eles poderiam cair na estrada novamente. Mas ao se aproximar do jardim de inverno, acabou escutando uma discussão entre os Winchesters.

— Sam, já disse que não!

— Dean! Ela merece saber, o que acha que vai acontecer quando um dia você morrer?! Como acha que ela vai se sentir sabendo que vai pro inferno!

O coração de Prue se acelerou feito um louco dentro do peito. Como assim, Dean morto?! Inferno?!

— Como é que é?! – ela gritou surpresa.

— Prue?! – Dean a olhou surpreso. – Já chegou.

— Não seu idiota, isso é apenas uma projeção. – ela respirou fundo, controlando as lágrimas. – O que foi que o Sam disse?! E Dean, nem tente mentir pra mim, eu quero a verdade!

Dean travou o maxilar, e olhou. Sabia que ela não ia receber aquela noticia bem, e foi justamente por isso que não contou nada ela.

— Eu só tenho um ano, depois disso vou pro inferno.

— Há quanto tempo vocês sabiam disso? – Prue segurou as lágrimas.

— Desde o dia que o portão do inferno quase foi aberto. – Sam respondeu.

— Tem quinze dias que sabia disso e decidiu que eu não deveria saber?! – ela olhou furiosa para o Dean. – Obrigada por pensar em mim!

— Prue volta aqui! – Dean foi atrás dela.

— Quer saber, você não se importa comigo. Ia deixar eu descobrir quando você estivesse morto! – gritou. – vá embora!

— Eu...

— Apenas vá!

Prue subiu a escada correndo e bateu a porta de seu quarto. Dean ficou sem saber o que fazer. Não era isso que ele queria! Ele só queria aproveitar seu último ano caçando com irmão e com a Prue ao seu lado. Queria o mínimo de normalidade até que chegasse o dia de ir para o inferno.