Brother

O passado condena


Cap. XXI – O passado condena


Roy, Rick e Thommy estavam na sala, sentados e conversando sobre algo aparentemente engraçado.


- Que lindas!!!


- Nossa!!


- Arrasando!


- Eu sei!! – Alice faz pose – Mas e ai? O que era tão engraçado?


- Nada não, irmãzinha.


- Oh... – Mabel fez cara de ofendida – Deve ser alguma historinha sórdida!


- E você tinha alguma dúvida?


- Como vocês pensam mal da gente! – eles fazem cara de ofendidos -


- Leroy, é uma coisa inegável, porque você não acha que nós também não fazemos isso, não é?


- Para contar histórias sórdidas, é preciso tê-las, querida.


Thommy deu um beijo na bochecha dela.


- Pobre inocente... – Mabel balançou a cabeça para os lados –


- Por quê?


- Preferimos não comentar, né Riza?


- O que eu tenho a ver com isso?


- Garota, você faz tanta cara de boa moça que até tu quase acredita.


- Eu não acho, eu sou. – u.u –


- Uhhhhh... Lizzie Candy.


Um olhar maligno assassino foi lançado para Ricardo.


- Lizzie Candy? – Roy parecia muito confuso –


- Não sei do que o Rick está falando.


- É, só era seu apelido porque parecia que você tinha doce. Irmãzinha, minha vida de irmão virou um inferno quando você fez quatorze anos.


- Ricardo, você não deveria entrar em assuntos que podem te deixar traumatizado.


- Por quê??


- Prefiro me abster dessa resposta.


- o.O


- Ainda bem que eu nunca fui curioso.


- Leroy, você tentava para acabar com a nossa vida, mas não era esperto o suficiente.


- Eu sabia de muita coisa, mas era bonzinho... Mas e Lizzie Candy?


- Eu não vou falar sobre isso.


- Parece apelido de líder de torcida. – declarou Thommy –


- Eu? Líder de torcida? Por favor...


- Claro, no segundo ano de torcida você já era capitã! Pensa num serzinho animado e com um sorriso que mostrava os trinta e dois dentes!


Okay, Ricardo queria morrer!


Só tinha essa explicação.


Não tinha outra!!


- Líder de torcida? Você?? Nãooooooo!


- Pelo menos eu não sou um cara de vinte e nove anos que usa uma cueca do Batman!


Todo mundo olha para um vermelho Ricardo.


- Cueca do Batman? – Roy começa a rir histericamente –


- Golpe baixo! – ele fala entredentes –


- Não, isso seria golpe baixo se eu colocasse fotos suas assim no Youtube!


- Amor, cueca do Batman?


- Foi ela quem me deu!! – ele tentava se defender –


- Isso não quer dizer que você precisava usar.


- Que bunitin!!!


O loiro era um verdadeiro arco-iris!



- Hey!! Será que dá para voltar ao foco? Lizzie Candy lembram-se?


Roy vira para Riza.


- Líder de torcida, querida? Não consigo te imaginar chacoalhando pompons!


- Era a personificação da animação!


- Eu fui coagida a isso!! Ou eu encarnava o espírito escolar ou nada de aulas de tiro!!!


- Gente! Larga do pé da Riza! O que tem se ela era líder de torcida?


- Alice, você não tem moral para falar! Era uma também!!


- CALA BOCA, LEROY!


- Que história é essa?


- A sua namorada era a rainha da empolgação, Alicinha Stikey!


- Mas você não disse que achava a maior idiotice essa coisa de balançar pompons?


- Bem, eu disse? – ela olha para Roy – Te odeio!


- Alice, isso porque ele não tinha espírito escolar, como um ET is ter isso?!


- Hã?


- Riza, pessoas presentes, o cara que vocês vêem aqui hoje era um bichinho esquisito, branquelo e fracote. Alguém nessa casa tinha que ter espírito escolar nessa casa.


- Como???


- Isso mesmo, Riza. Imaginar o Roy aos quatorze, quinze é imaginar aquelas varinhas verdes sabe. Bem mirradinha. Fora a cor de leite azedo e total falta de talento para qualquer esporte que praticava.


- Tá falando a garota que era mais cega que um morcego e usava uns óculos que pareciam um fundo de garrafa.


- Eu cai do berço seu idiota!


- Você usa óculos, Mabel?


- Usei, Rick, mas quando fiz quatorze anos o grau dos meus óculos parou de aumentar e eu coloquei cirurgicamente uma lente permanente. E mesmo assim eu ainda era muito animada!!


- Ai, Leroy, é duro lembrar a vida de bichinho estranho. – ela ri – Sabe aqueles experimentos de laboratório que deram errado? Era igualzinho ao meu irmão.


- Thommy, você sabia que o lindo narizinho da criança ai do seu lado foi feito numa mesa de cirurgia e que os peitos dela são falsos?


Alice parou de rir e ficou azul.


- Olha aqui, eu tive que fazer o meu nariz numa mesa de cirurgia porque por sua causa eu quebrei o meu dando a cara num muro! E os meus peitos, bem... Eles não têm nada a ver com a história.


- Silicone, Alice?


- É, por quê? Algum problema com isso?? Os peitos são meus caso você não se lembre!


- Calma, querida, eu não tenho nada contra os seus peitos.


- Bom mesmo!! Porque não é da sua conta!


- Quantas revelações...


- Tá falando o cara que entrou para as aulas de defesa pessoal perdeu para a irmãzinha.


- Claro, quando a irmãzinha até os onze anos parecia um menininho! Nunca vi uma menina que pulava um muro e subia numa árvore tão bem quanto você, Riz.


- Eu tinha treze quando acabei com sua raça e eu brincava de boneca, só que era mais emocionante subir numa árvore.


- Você perdeu para a Riza?


- Você já tentou combater com ela? Foi a Olivie que a ensinou, alguma coisa feminista.


- E atualmente?


- A gente empata ou eu ganho. – a loura abre um sorriso colgate –


- Isso ai, menina!!


- Cala boca, despeitada, literalmente!


Roy abriu um sorriso cínico.


- Eu não era despeitada, Leroy! Eu só demorei para...


- Silicone!!! E se vocês não se lembram, eu era o capitão do time de futebol assim que fiz dezesseis.


- E ainda era um esquisito.


- Mas é claro que depois de ter que puxar tanto ferro para os adversários não acabarem com você no meio do jogo você largou a aparecia de rato de laboratório e ficou bonitinho.


- Mas ele não era uma negação para os esportes?


- Era. Tentou, Hokey, vôlei, basquete, handball, tênis, tênis de mesa, corrida, futebol americano... Só ai, quando todo mundo perdeu a esperança é que o técnico resolveu que ainda faltava um esporte para ele tentar.


- Minha nossa! Que isso, você não deu conta de tênis de mesa?


- Parecia que ele tinha duas mãos esquerdas.


- Eu só tinha dificuldade da acompanhar aquela bolinha safada!


- Eu levei uma bolada na testa!


- Estava no lugar errado, na hora errada. – u.u –


- Crianças! – Katherine entrou na sala – Sobre o que falam?


- O ratinho Leroy!


- Silicone!


Ela mostra a língua.


- Até parece que vocês têm dois anos!


- A culpa é do Leroy!


- É! Fica contando que eu era meio ceguinha.


- Meio, Mabel? Filha, você não enxergava nada sem óculos.


- Pai?!


- Mas você ainda era linda.


- Eu sei.


- Uma gracinha...


- Que isso gente, hoje é natal, quanto violência.


Era Thommy.


- O Roy que colocou meu silicone no meio!


- Ele não tinha intenção.


- Sei...


O clima estava muito agradável. Todos estavam conversando e Roy insistia em implicar a lourinha. Ahhh, ele ia tirar a limpo aquela história de líder de torcida.


- Rizaaa!!


A voz vinha da cozinha.


- O que foi?


- Vem cá!!


Era Mabel chamando.


- Já volto.


Assim que a mulher levantou, passou a mãos sobre os cabelos coisa que fez o decote das costas dela aparecer.


- O que é isso na suas costas?


- ela puxa os cabelos – Uma tatuagem.


O moreno ficou fascinado pelos desenhos, a pele clara dela destacava ainda mais os desenhos... Parecia alquimia.


- Cuidado para a baba não escorrer.


Alice tirava várias fotos da cara de besta do irmão.


- Hã?


Todos deram uma risadinha, inclusive a loura que seguiu para a cozinha.


- Ai, ai... Mais uma foto para o meu mural de fotos comprometedoras do meu irmãzinho mais novo...


- ¬¬ - Roy olhou para ela –


- O que foi? Não tenho culpa se você quase babou no vestido da Riz!


- ALICEEEEEEEEEE!!


- O QUE FOI, MABEL?


- VEM CÁ!!


- PRA QUÊ?


- AQUILO!!


- AQUILO O QUE??


- AQUILO!!!!


- AHHHHHHHHHHHHHH! Já volto gente! – entrega a câmera a Thommy – Não se atreva a deixar o Leroy botar a mão aqui!


Ela sai correndo para a cozinha.


- Elas vão aprontar.


- Larga de ser paranóico, cunhado.


- Eu conheço aquelas duas... E elas estão convertendo a minha Rizinha...


Katherine e Adam estavam sentados juntos e olhavam a cena. Estavam muito satisfeitos, fazia muito tempo que a casa não ficava tão animada e cheia de vida para o natal.


Riza e Ricardo eram o que faltava para a família ficar completa. Era o que os dois filhos mais novos precisavam para começar a própria família, a própria história de amor.


- Vamos ter alguns casamentos nos próximos anos, querido.


- E talvez alguns chás de bebês e batizados...


- Tomara!!! Eu estou louca por alguns netinhos.


- Gente!! Hora da foto de natal!!


- Claro, meu bem...


- Mas...


- Eu sabia!! Pode crer que lá vem bomba!!


- Todo mundo vai ter que usar isso!!! – ela tira de uma sacola um arco para cabelo com chifre de rena que tinha um guizo na ponta –


- Eu disse!! Eu avisei!


- Alice...


- Por favor, mãe... – ela faz aquela cara de gatinho que caiu da mudança –


- Adam...?


- Bem...


Mabel caminha até o pai e se senta no braço do sofá abraçando-o.


- Por favorzinho...


- Mas...


- Simmmmmmmmmmmmm!!!


- Tá bom!!


- Obrigada!!! – ela põe uma das tiaras no pai – Ficou lindo!


Depois de distribuir as tiaras. E brigar com Roy que disse que não colocaria aquilo de jeito maneira e não pôs até que Riza pediu colocaram a máquina fotográfica no tripé e bateram a foto.


Todo mundo de tiara de chifrinho de rena.


- Ficou dez!!!


Enquanto Alice mostrava as fotos tiradas para o pessoal, Roy puxou Riza para fora da sala.


- O que foi?


- Eu quero ver uma coisa.


Eles vão para cozinha.


- O que foi?


- Esse desenho nas suas costas...


- O que tem?


- Você disse: Meu pai não seria relapso a ponto de por tudo em livros, ele colocou na minha pele. E somente alguém que compreendesse o significado do fogo poderia entender.


- O que tem isso?


- Quando você disse na pele eu não compreendi muito bem, mas agora...


- Roy é só uma tatuagem de uns desenhos que achei bonitinhos quando era adolescente.


- Não é. O significado do fogo... Eu sei o que quer dizer, eu sei o que está ai nas suas costas.


- Sabe?


- O fogo em sua essência. A luz. O calor. A chama que não se extingue. E contrapartido, o poder. A destruição. O fim e o começo.


Riza virou para o moreno um pouco atônita.


- Como?


- Eu já vi as duas faces.


- ela sorri – Eu espero mesmo que você não acabe louco como o meu pai.


- Você não vai deixar.


Ele a puxa e lhe dá um beijo.


- Ar.... Casal, com licença!! Hora do amigo secreto.


- Claro.


Os dois voltam para a sala.


- sussurra – Belo decote.


Continua...


Gente!!


Cap monster!!


E caraca, não sei o que me deu para escrever isso, mas adorei!!!


Kiss kiss


Comentem, please!


Façam sua ficwriter feliz!!


U.U