Brisa e o demônio
Salvia Rosmarinus
Runas foram desenhadas em seu corpo com delineador.
Fazia frio, mas ela não poderia reclamar.
O cenário enevoado era perfeito.
Já passava uma hora, e os views só aumentavam.
Ela foleava cuidadosamente o livro.
Ao seu redor: velas, cristais, um fogaréu e vasos de alecrim.
O ritual exigia sangue.
Brisa pegou uma faca cega, fingindo cortar a mão sobre o anagrama.
Um sorriso chiste foi direcionado para seus espectadores.
Era para Laura entrar naquele momento, arremessando as folhas secas sobre Brisa.
Contudo, a garota estava no chão, se contorcendo e babando uma gosma verde.
Brisa sentiu um peso na atmosfera.
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