Laura fugiu e escondeu-se.

Tremeu como um arganaz, quando ouviu seu nome.

O medo cresceu e seu coração disparou, sentindo odor de enxofre.

Não bastasse matar a galinha, Bruna ainda comeu as vísceras durante o que ela chamou de “ritual de combate aos inimigos”.

Laura foi encontrada abraçando as pernas.

Quando Bruna tocou-a, ela encolheu-se mais.

“Minha doce Laura...”

Apesar da voz ser de Bruna, aquela não era ela.

Laura tentou fugir novamente, sentia que, se não fugisse, terminaria como a Legorne.

Caiu, implorando para não morrer.

O céu tornou-se nublado, o vento começou.

“Não vou te machucar”

“Não vai?”