Brisa e o demônio
Laurus Nobilis
Laura fugiu e escondeu-se.
Tremeu como um arganaz, quando ouviu seu nome.
O medo cresceu e seu coração disparou, sentindo odor de enxofre.
Não bastasse matar a galinha, Bruna ainda comeu as vísceras durante o que ela chamou de “ritual de combate aos inimigos”.
Laura foi encontrada abraçando as pernas.
Quando Bruna tocou-a, ela encolheu-se mais.
“Minha doce Laura...”
Apesar da voz ser de Bruna, aquela não era ela.
Laura tentou fugir novamente, sentia que, se não fugisse, terminaria como a Legorne.
Caiu, implorando para não morrer.
O céu tornou-se nublado, o vento começou.
“Não vou te machucar”
“Não vai?”
Acesse este conteúdo em outro dispositivo
Fale com o autor