Bots Mystery

Capítulo 28


Cat entra no quarto e vai até Tommy, que estava espantado.

– Que foi? Por que está fazendo esta cara? – pergunta a ruiva, e ao mesmo tempo ri com a reação do garoto.

Tommy: É que eu não esperava te ver... Isto é... Achei que quem fosse entrar agora seria o Robbie.

Cat: Ele ia... Mas o convenci a entrar em seu lugar. Afinal, sou eu quem tem um assunto a tratar com você.

Tommy (nervoso): Glup! Que assunto?

Cat: Você sabe que desde que nos conhecemos, parece que acontece uma espécie de faísca entre a gente. É como se nós tivéssemos interligados. E você sabe também que sempre rola um clima quando estamos juntos.

Tommy: É... E-eu percebi isso desde que nos conhecemos. Quer dizer... Mas precisamente no Show de Mágica do Tio Doheny, comecei a sentir algo por você. Sabe... Essa sua iniciativa de conversar comigo, visto que era uma coisa que nunca tinha ocorrido, nenhuma garota havia me dado bola antes. Digamos que não tenha muito jeito com isso.

– Foi esse seu jeito tímido que me encantou – ela diz, aproximando o seu rosto de Tommy, fazendo-o ficar mais nervoso ainda.

Tommy: Glup! Er... Eu sei que não tem chance alguma de ficarmos juntos. Você está comprometida com o Robbie. E ele ama você... Assim como você também o ama!

Cat se afasta de Tommy por um instante. Aquelas palavras de alguma forma mexeram com os sentimentos da ruiva.

Tommy: Desculpe... Disse algo de errado?

Cat: Não... Mas e você? O que você realmente sente por mim?

Tommy: O que eu sinto... Cat... Você é uma das garotas mais fascinantes que eu já conheci na minha vida. Não vou mentir... Acho que isso nunca havia ocorrido comigo antes... Eu estou apaixonado por você!

– Já esperava que você fosse dizer isso... – ela se aproxima do garoto novamente, e lhe dá um beijo suave. No início, Tommy havia ficado sem reação, mas aos poucos vai retribuindo o carinho.

Tommy: Então você...

Cat: Sim, Tommy. Esses sentimentos que tenho por você são muito fortes, acho que nunca havia sentido isso dentro de mim.

Tommy: Pelo visto, aquela teoria sobre amor à primeira vista parece ser verídica.

Cat: Sim. Ela é!

Tommy: Eu te amo!

Cat: Também te amo!

Os dois se beijam novamente. Desta vez, o beijo fica mais forte. Tommy que estava deitado se levanta um pouco ficando sentado na cama, juntando Cat a ele. Eles continuavam se beijando, mais depois de alguns segundos eles cessam o beijo.

Tommy: Acho melhor pararmos um pouco por aqui.

Cat: Tem razão. Não quero te machucar mais do que você já está. A propósito... Você me perdoa?

Tommy: Perdoar por quê?

Cat: Pelo o que eu te causei. Eu não queria fazer isso, aquela louca estava me controlando.

Tommy: Nós já falamos sobre isso. Não precisa se desculpar.

Cat: É que...

Tommy põe o dedo entre os lábios de Cat, dizendo: Já passou! Não vamos ficar remoendo essas coisas.

Cat: Tudo bem.

Na outra parte do hospital, Sam estava conversando com Freddie.

Sam: E aí, já melhorou, Benson?

Freddie: Um pouco... Aquele C101 é muito forte... Até mais do que você!

Sam: Ele não é o único. Acho que estou um pouco ultrapassada. Mesmo assim, digo que Sam Puckett nunca irá perder a majestade. Não é fácil deter a Mamãe aqui! Se alguém conseguir isso, é por que tem muito privilégio.

Freddie: É... Mas foi muito bom lutarmos todos juntos. Você me ajudou muito hoje. Ainda se importou comigo, e cuidou de mim quando estava ferido.

Sam: Não fiz mais do que minha obrigação. Você nunca se deu bem numa briga. Não consegue vencer nem o Gibby!

Freddie: Admito que sou um fracasso quando a questão é luta, mas você sabe que sou muito bom em outras áreas.

Sam: Claro que sim, Nerd! Isto é... Meu Nerd.

– Desculpa... Do que você me chamou? – ele pergunta, dando um sorriso cínico.

Sam: Isso mesmo que você ouviu. Você é meu Nerd, sempre foi e sempre será. Nós nunca devíamos ter terminado naquela Noite.

Freddie: Concordo com você, mas... Nossa! E que Noite!

Sam: Engraçadinho... Mas deixa eu te perguntar: onde está a chata da sua Mãe?

Freddie: Está no banheiro. Por quê?

Sam: Ótimo! Porque assim não há chance dela nos atrapalhar mais uma vez.

Freddie: Hum... Acho que já sei do que você está falando.

Sam e Freddie se aproximam um do outro e finalmente se beijam. Era um beijo calmo, mas que aos poucos ia ficando intenso. Os dois lembravam muitos momentos que passaram juntos, das constantes brigas, do primeiro beijo que compartilharam, da época em que namoravam assim como também do dia da declaração de amor que deram um ao outro. Como precisavam de ar, eles param o que estavam fazendo.

Freddie: Seu beijo está mais gostoso do que antes.

Sam: Digo o mesmo. Talvez não tenha sido tão ruim esse tempo que nós tenhamos dado.

Os dois riem.

– Eu te amo! – ele diz para a garota loira, que sorri e responde: Eu também te amo! Meu Nerd – dito isso, os dois novamente se beijam.

Na outra parte do hospital, Jerismar e Lester estavam conversando com Luke Norman.

Luke: O Jesse havia me contado sobre o ciborgue que estava lutando contra o monstro gigante que estava aterrorizando a cidade. Não acompanhei, por que na hora eu estava dormindo.

Jerismar: Só você mesmo pra dormir numa hora dessas. Mas o que você quer saber sobre isso?

Luke: Digamos que tenha ficado impressionado com esse acontecimento. Nesses meus quarenta anos de vida, vinte dedicados ao grupo gótico, nunca tinha presenciado uma coisa dessas.

Jerismar: É, mas... D-desculpe... Quarenta anos? Achei que você tinha a minha idade!

Luke: Não vou discutir sobre isso. Falem-me mais sobre o tal C101.

Lester: Na verdade, trata-se de uma armadura que criei nos últimos dez anos. Havia escolhido uma pessoa para usá-la, e pelo visto os meus cálculos estavam certos. O ser humano que indiquei caiu como uma luva no projeto. A armadura ajudou a despertar a energia oculta que a pessoa tinha.

Luke estava com uma garrafa de Champagne, e ficava tomando uns goles, enquanto conversavam.

Luke: Isso é muito interessante. Vocês querem um drinque? (Ele diz, oferecendo copos para eles).

Jerismar: Claro! Eu adoro Champagne.

Luke: Não é Champagne!

Jerismar: Glup! Então muito obrigado por oferecer... Mas acho que não vou querer mais não (pensando): Vai saber o que tem aí dentro. Será que... Não, por mais que ele seja esquisito, não acho que seria capaz de beber o que suspeito que esteja bebendo.

Luke: Se vocês não querem, então vou continuar bebendo.

Jerismar: A propósito... Você não veio ver a Jade?

Luke: Só para confirmar se ela está bem. Na verdade, o meu interesse aqui é conhecer o C101.

Jerismar: Mas eu te disse que o nosso encontro será na próxima noite.

Luke: Eu sei. É que não me aguento de ansiedade. Quero muito testar a sua força, pra ver se é tudo isso o que vocês estão dizendo.

Lester: Garanto que ele é forte. Nós meros mortais não somos capazes de derrotar um sujeito como o RG5000. Mas o C101 lhe deu uma surra que fez com que ele mudasse de ideia e parou com a destruição na cidade.

Luke se levanta, encarando Lester, que fica quieto na dele. O mesmo não acontece com Jerismar, que começa a se arrepiar todo.

– Você disse meros mortais. Na verdade, isso é o que vocês são. Posso dizer que deixei de fazer parte desta categoria há muito tempo. Não sou mais um simples ser humano, como um dia já fui – ele diz, olhando para Lester.

Jerismar: Isso já deu pra notar. E-então...

Luke: Apenas um desafio. Entre mim e ele... Agora mesmo!

Lester: O quê?!

Luke: Isso mesmo que vocês ouviram. Nenhum dos meus amigos conseguiu me vencer quando lutei com eles. Eu sei que ele está aqui. Eu sinto a sua energia oculta.

Lester: Mas a armadura não está aqui...

– Acabei de trazer! – diz um outro garoto que chega na sala. Trata-se de Jesse West, irmão gêmeo de Jade West, que também é gotico assim como ela.

Luke: Até que enfim você chegou, Justin, um dos feiticeiros de Waverly Place.

GRRRRRRRRR! Já disse que odeio quando me chamam assim! – Ele diz furioso, olhando para Luke.

Luke: Desculpe, Jesse. Mas você se parece com ele.

Jesse: Olha, por mais que você seja um líder, eu não costumo acatar sempre as suas ordens. Um dia, irei ter o meu próprio grupo!

Luke: Disso eu já sei. Sei que você tem capacidade suficiente para isso. Você é um dos melhores góticos com quem já convivi.

Jesse: Obrigado!

Jesse vai até Jerismar e Lester, e os cumprimenta.

Jerismar: Amigão! Onde é que você esteve?

Jesse: No centro da cidade... Filmando todo o alvoroço causado por aqueles monstros. Inclusive, gravei a luta do C101 e o RG5000.

Lester: Você esteve filmando isso tudo?

Jesse: Sim. E me divertindo com toda a situação. Não é sempre que esse tipo de ataque acontece, então tinha que aproveitar o momento propício.

Jerismar: Só você mesmo. A propósito, deixa apresentar o meu amigo. Este é o...

Jesse: Mark Lester. Um cientista que criou várias obras mecatrônicas, como esta armadura. E também um caçador de Gremlins

Lester: Isso mesmo. Como você sabe?

Jesse: Sei de várias coisas. Por isso, não é muito bom esconderem segredos de mim, pois eu acabo sempre descobrindo.

Luke vai até Jesse, e o manda entregar a armadura.

Luke: Chega de falação! Mostre-me esta armadura. Quero vê-la de perto.

Jesse: tudo bem.

Ele entrega a armadura para Luke, que começa a admirar o artefato.

Luke: Incrível! Então isso é capaz de liberar a energia oculta de um ser humano.

Lester: Sim. E foi por causa da armadura que nós conseguimos salvar esta cidade.

Luke: Sei. Mas algo me diz que a pessoa escolhida não precisa usar isto para liberar o seu poder oculto. A armadura foi feita apenas para obter o controle, não é?

Lester: Sim. Mas nem sempre tem o controle. Ás vezes, se a pessoa tiver a mente fraca, a armadura passa a dominá-la.

– Que seja! Mande a pessoa vestir isso. Vou esperar lá fora, para podermos lutar. – ele diz, entregando a armadura para Lester e saindo do local.

Jerismar: Glup! Ele vai querer lutar com o C101? Não tenho tanta certeza se ele vai vencer. Ele é forte demais!

Jesse: Não é bom duvidar do Luke. Ele não é mais uma pessoa comum, é assim desde que eu o conheci. O tipo de criatura noturna que ele se tornou é algo que até hoje não consigo compreender.

Lester: Então... Ele é um vampiro?

Jesse: Não. Isso ia soar muito clichê. Deve ser um tipo de criatura nova da mesma família.

Jerismar: Talvez seja outro Gremlin humanoide que nem o RG5000.

Spencer, Sikowitz, Dice e Goomer estavam perto, ouvindo a conversa deles.

– Ouviram isso? O t-tal s-sujeito estranho não é mais um ser humano – diz Spencer, se tremendo todinho.

Sikowitz: Eu nem sabia que o Jesse estava mancomunado com ele. Esse garoto vem mostrando a sua imprevisibilidade a cada dia que passa.

Jerismar toca mais uma vez na armadura, se lembrando do momento que passou a usá-la.

Jerismar: Foi divertido vestir isso. Mas agora não há tempo, temos que convencer o C101 a lutar novamente.

Luke estava do lado de fora do hospital, que estava deserto. Olhava para as suas mãos brancas e suas gigantescas unhas negras, que já podem se tratar de garras. Ele move a sua capa e vê a parte vermelha sobre ela.

Luke: Em breve serei mais assustador que o Conde Drácula e terei o meu próprio castelo. E todos se curvarão diante de mim quando me tornar o Rei deste mundo.

– É mesmo? Vá sonhando então branquelo! Você não é o primeiro a querer conquistar o mundo. Hoje mesmo conheci outros com o mesmo objetivo e se deram muito mal – uma voz faz com que Luke se volte contra a pessoa que havia acabado de dizer aquilo. Era C101, que estava acompanhado de Sam, Carly, Jesse, Lester, Jerismar, Spencer, Sikowitz, Dice e Goomer.

– Finalmente. Este é o dia que estava esperando. Vamos ver se realmente se trata de um rival a minha altura. – Ele diz, sorrindo, se aproximando de C101.

Dice (cochichando para Goomer): Se for falarmos de altura, o C101 é bem baixinho.

C101: Eu ouvi isso, cretino!

Dice: Glup!

– Olhe. Quero apenas fazer um teste. Já que você foi capaz de derrotar aquele monstro do infernos, vejo que deve ter uma força incomum. Mas você não sabe que também sou considerado um anormal – Luke diz, estendendo a mão para o ciborgue.

C101: Então você quer apenas me testar?

Luke: Sim. Vamos ver se você realmente tem essa força toda, e eu nunca perdi uma luta.

Os outros apenas observavam os dois entrarem em posição de ataque.

– Muito bem... – C101 diz, começando a aplicar seus golpes em Luke, que se desvia de todos os ataques e o derruba com facilidade.

– É... Acho que vou me decepcionar de novo. Você não é de nada! – diz, Luke, ao ver C101 caído no chão.

C101: Ah, é?! Caso não saiba, eu não estou lutando a sério.

Luke: O quê?!

C101: Já vi que você é muito mais forte que o RG5000. Mesmo assim, não é o suficiente para me derrotar, pois ainda não usei nem metade da minha força total.

Os outros ficam tensos ao ouvir isso. Até mesmo Lester, que não imaginava o quanto longe iria a sua criação.

Carly: E-então... Ele não usou nem metade da força dele?

Lester: I-isso não é bom. Se C101 o fizer, as chances de se tornar uma arma mortal são bem grandes.

Luke apenas encara C101.

Luke: Pois bem... Mostre-me toda a sua força.

C101: Então lá vai.

Um pequeno tremor começa a corroer pelo local, fazendo com que os outros comecem a cair no chão. Eles ficam impressionados, pois C101 havia adquirido uma espécie de brilho fosforescente, contornando todo o seu corpo.

Jerismar: Isso não é possível! De que planeta ele veio?!

Lester: Acredite, até eu estou impressionado.

Jesse: Digo o mesmo!

Spencer: Isso vai fazer mais sucesso do que aquele garoto maluco cujo vídeo foi mostrado no iCarly. Qual era o nome dele mesmo?

Sam: É o Jaylin Super Saiyajin.

Spencer: Ele mesmo. Aquilo foi uma das coisas mais engraçadas que eu já vi. Até o Pastor Metralhadora apareceu para tentar exorcizá-lo.

Lester: Não é hora para brincadeiras. O momento agora é sério.

Luke aplica seus golpes em C101, mas os mesmos não surtem efeito. Então, o ciborgue passa a golpear o gótico, que já não conseguia mais defender como antes.

– Incrível! Sua força está além da nossa imaginação. Nunca pensei que pudesse ultrapassar os limites totais de um ser humano – diz Lester, olhando a luta.

Jerismar: Se é que ele é um humano!

Sikowitz: Me belisquem e digam que não estou sonhando. Acho que nunca mais vou beber água de coco na minha vida.

Sem forças, Luke fica caído. Aos poucos ele se levanta e encara C101, que estava prestes a lhe aplicar outro golpe. Luke estava boquiaberto com a presença na sua frente. Por mais que não fosse mais um ser humano comum, ele nunca havia visto ou presenciado algo parecido, e se ajoelha diante de C101.

– Não tenho como te vencer. Acabou de me mostrar toda a sua potência em relação a sua força oculta. É algo absurdo e incrível ao mesmo tempo. Uma das coisas mais anormais já vistas nesse mundo, mas também algo único. – Ele pega a mão de C101 e a beija.

Luke: Só fiz isso porque sei que você é uma mulher, caso contrário...

C101: Tudo bem, já entendi a sua posição.

O brilho diante de C101 cessa, e ele volta ao normal. Os outros que estavam assustados, se aliviam um pouco, pois achavam que C101 poderia se voltar contra eles novamente. Jesse vai até eles.

Jesse (irônico): Ora, ora, Luke. Não sabia que você iria arregar tanto assim.

Luke: Fica na sua. O C101 mostrou que pode dar cabo de qualquer um aqui.

– Eu sei disso – Jesse estende a sua mão, para cumprimentar C101.

Jesse: Finalmente alguém deu uma lição nesse crápula prepotente.

C101 apenas encara Jesse. Trinta segundos se passam, até que resolve retribuir o comprimento.

C101: Caro amigo West. Nunca pensei que um dia você iria me cumprimentar deste jeito.

Jesse: Nem eu. Mas você surpreendeu muita gente, inclusive a mim. Aliás, eu sempre achei que você fosse...

C101: Não precisa dizer. Confesso que até eu me surpreendi com tudo isso.

Jesse: Bom, vou visitar a minha irmã Jade. Preciso saber como ela está.

C101: Faça isso.

Jesse entra no hospital para ver a sua irmã. Luke olhava para C101 com espanto, e ao mesmo tempo com admiração.

Luke (pensando): É mais forte do que pensei que fosse. Iria gostar muito que esta garota fizesse parte do nosso grupo. Só espero que a Alice não fique com ciúmes.

– Por que está me olhando assim? – pergunta C101.

Luke: Desculpe. É a primeira vez que alguém luta comigo desse jeito. Digamos que você tenha sido a primeira pessoa a me derrubar.

C101: O RG5000 disse a mesma coisa. Hoje, vários tatus foram quebrados.

Luke: Tatu?

C101: Falo das escritas que são mantidas por um bom tempo, mas que algum dia iria quebrar.

Luke: Ah, entendi. Você quis dizer tabu.

C101: É isso.

Luke: Seja como for, apesar de eu ter perdido, foi muito bom lutar com você. Posso dizer que não precisa desta armadura para liberar o que esconde consigo. Esta coisa é apenas uma fachada. Basta acreditar em si mesma, e não vai depender mais desse artefato.

C101: Eu sei. O motivo de usar esta armadura é para esconder a minha identidade, embora boa parte dos meus amigos saiba. Mas seria perturbador para as outras pessoas saberem do que sou capaz de fazer.

– Tem razão. Eles não iriam entender. Espero que um dia possamos nos encontrar de novo. Não é com qualquer um que costumo ir com a cara, mas de você eu gostei. – ele cumprimenta C101 e se despede.

Luke: Até a vista!

C101: Até...

Depois que Luke sai do local, C101 o vê desaparecer num instante. Jerismar chega perto dele.

Jerismar: E aí, gostou do Luke?

C101: Ele é um cara legal. Só um pouco esquisito.

Jerismar: Olha quem fala. Acho que não precisamos encontrá-lo hoje a noite, não é?

C101: Não. Tenho que descansar. Esses dias foram muito agitados para mim.

Em seguida, C101 desmaia e Jerismar o segura antes que caia no chão.

Na manhã seguinte, na casa de Sam e Cat, a ruiva acorda e passa a lembrar dos acontecimentos da última noite.

Será que foi tudo um sonho? Ou aconteceu mesmo? Depois eu tiro a limpo isso.” – Ela se levanta da cama e faz sua higiene matinal.

Ao chegar à cozinha, ela vê Sam preparando os biscoitos.

– Geralmente, eu acordo primeiro e preparo o café da manhã. – diz a ruiva, fazendo Sam rir.

Sam: É, mas depois do que aconteceu ontem, achei que devia essa para você.

Cat: Glup! Então aconteceu mesmo?! Não foi um sonho?

Sam: Não. Inclusive, a roupa de C101 está embaixo da sua cama.

Cat: E os outros? Eles estão bem?

Sam: Sim. Aliás, Dice e Goomer foram trazer mais coisas para nós comermos. Depois da energia que gastou, esses biscoitos não serão suficientes o bastante.

Cat: Tem razão! Estou morta de fome.

Dice e Goomer chegam, trazendo vários alimentos do Tubba Chicken, e eles começam a fazer a refeição. Depois disso, o pearphone de Sam toca e ela atende.

Sam: Alô?

– Desculpe incomodar, senhorita Puckett. Aqui é o Gary– diz a voz do outro lado da linha.

Sam: Pois não. Conseguiram descobrir algo?

Gary: Sim. Nós achamos o paradeiro de Roger McNeice e o prendemos. Ele estava na mansão onde Megan reside. Acho que eles pensavam que nós nunca iríamos descobrir a localidade.

Sam: Sei... E ele confessou algo?

Gary: Sim. Mas acho melhor você e sua amiga virem aqui. Vou lhe passar o endereço.

Sam: Pode mandar!

Algum tempo depois, Sam e Cat chegam à mansão na moto da loira. E ali estava várias viaturas policiais.

– Chegaram! – ele diz, cumprimentando as duas amigas.

Sam: E aí? Onde ele está?

Gary: Lá dentro. O sujeito é mais insano do que eu pensava.

Sam e Cat entram na mansão, e encontram Roger McNeice algemado. Ele ri quando as vê.

Sam: Então foi você o cientista que clonou a Carly. Pena ela não estar aqui pra ver isso.

Roger: Sei que ela está na cidade. Está no motel Fox Plaza, junto com o irmão.

Cat: Local onde os Gremlins estavam atacando antes de eu os convencer...

Sam: Deixa pra lá, Cat. Ao menos, o apartamento deles não foi invadido.

Roger: Vocês querem saber mesmo o porquê de eu fazer tudo isso?

Sim! – As duas falam ao mesmo tempo, enquanto Roger começa a rir diabolicamente.