Bots Mystery
Capítulo 15
Freddie, Spencer, Gibby e Tommy entram no Bots, que estava cheio de pessoas e todos os lugares estavam ocupados.
Spencer: Então esse é o tão falado Bots. Tenho que admitir que é um lugar muito maneiro.
Gibby: Mas não tem um lugar vazio. Vamos esperar um deles desocupar.
Freddie: Veja direito, talvez tenha...
Ele para de dizer, até encontrar Sam em um dos lugares. Ela também o vê, ficando com uma expressão feliz no rosto. Em seguida, se levanta e vai até ele.
Sam: Freddie...
Freddie: Sam...
Os dois se encaram, atraindo os olhares da multidão ao seu redor.
Gibby: Nossa! Só falta aparecer a música da Dona Florinda e do Professor Girafales. Olha a gente aqui!
Ao perceberem que Gibby estragou o clima, eles param o que estavam fazendo.
– Desculpem... Espera... Spencer, Gibby. Meu Deus, estava com muitas saudades de vocês! – ela diz, e os abraça em seguida.
Spencer: Nós também, loirinha.
Gibby: Agora, nossa turma está quase reunida de novo.
Freddie: Pois é. E aí, Sam, gostou da surpresa?
Sam: Sim, não imaginava que iria vê-los novamente. Já tem mais de um ano que saí de Seattle.
Spencer: Aliás, vejo que está tomando conta dessas crianças.
Sam: Ah, é. São Chloe e Max.
Chloe: Achei que não fosse nos apresentar.
Max: É, não estamos aqui apenas de enfeite.
Sam: Foi mal.
Enquanto isso, Jerismar e Benny também estavam próximos ao restaurante.
Jerismar: É sério, cara. O garoto sumiu sem mais nem menos.
Benny: Não quero ficar falando sobre isso. Vamos comer. Quando estou comendo, sempre reflito sobre o que quero ser no futuro.
Jerismar: É sério, cara?
Benny: Sim. Não quero ser palhaço a vida toda. Na verdade, isso só aconteceu por que era o único emprego disponível. Estava na clínica de reabilitação com meus pais, e meu primo me sugeriu essa profissão.
Jersmar: Aquele que te deu um tiro?
Benny: Sim. (pensando): Maldito!
Jerismar: E o que realmente você quer ser?
Benny: Um cientista. Sei que tenho vocação para isso, pois sou muito inteligente, apesar de ser meio louco.
Jerismar: Aposto que os outros da sua família também são assim.
Benny: Sim. E só estou conversando normalmente com você, por causa do remédio que tomei. Senão, estaria surtando neste exato momento.
Eles chegam ao Bots e sentam em um lugar que estava vazio. Sam já havia encontrado seus velhos amigos. Eles também explicam o plano de investigação envolvendo o desaparecimento de Doheny.
Sam: Wow! Então o Doheny está desaparecido?
Tommy: Sim. Não deixou nenhum rastro. Espero não ter acontecido algo ruim com ele.
Spencer: Eu só queria saber quem é a pessoa que o Sr. Lester foi visitar. Será que é alguém importante?
Freddie: Disso eu não sei, mas parece que foi vítima de algum incidente num colégio aqui de Los Angeles. Só não me pergunte qual.
Spencer: Ei, Sam! Cadê a sua amiga Cat? Não devia estar aqui com você?
Sam: Sim, mas ela deve estar se divertindo com o namoradinho dela.
Freddie: Nem precisa dizer quem é.
Tommy: Namorado?
–É o Robbie – Sam percebe que Tommy havia ficado triste com o comentário – Olha cara, não fica assim. Sei que sente algo por ela.
Tommy (nervoso): Não é que... Glup! Como sabe?
Sam: Eu percebi isso naquele dia do show de mágica. Vocês estavam flertando e trocando olhares.
Tommy: Bom, é que...
Gibby: Cara, você estava dando em cima de uma garota comprometida?
Tommy: Eu nem sabia que ela estava namorando!
Sam: Relaxa quanto a isso. Creio que naquele momento, ela e o Robbie ainda não eram oficialmente namorados.
Tommy: Como assim?
Sam: Parece que ela se sentia confusa em relação a isso. Cat sempre o via como um amigo, mas quando ele ficava com uma garota, ela surtava devido aos ciúmes.
Freddie: Eu hein! Situação complicada.
Sam: Se é... Mas vamos mudar de assunto.
Sam avista Jerismar e Benny, que estavam jantando.
Sam: Jerismar e Benny estão aqui e são dois caras legais. Querem conhecê-los?
Freddie: Eu já os conheço.
Ao ver Benny, Gibby se esconde embaixo da mesa.
Spencer: Ô, Gibby! Não precisa ficar com medo.
Enquanto isso, na casa de Sam & Cat, a ruiva já tinha conseguido fazer Derby dormir novamente. Ela estava envergonhada com o que tinha acontecido há pouco. Ela vai até a sala e conversa com Robbie. Os dois estavam corados.
Cat: Olha, sobre o que aconteceu, eu...
Robbie: Não precisa dizer. Sei que ainda não está preparada pra isso.
Cat: Puxa, ainda bem que você entende. Mas na hora, fez tanto calor... Se não fosse o choro do Derby...
Robbie: Provavelmente, teríamos... Mas foi até bom isso ter acontecido. Vai ver ainda não era a hora certa.
Cat: Talvez não fosse mesmo. Você quer assistir TV?
Robbie: Sim. É bom, pra distrairmos um pouco.
Cat liga a TV, mas nenhum canal estava pegando.
Robbie: É, amor. Acho que deu a louca nas emissoras de TV.
Cat: Se não tem nada pra assistir, então vamos pra Internet.
Cat pega o seu laptop, mas o sinal de Internet não estava pegando.
Cat: Puxa vida! Parece que não querem que a gente assista algo.
Robbie: Não fique brava. Talvez alguma coisa esteja interferindo. Vou ver se consigo resolver.
Eles escutam um barulho, vindo do lado de fora.
Robbie: O que foi isso?
Cat: Veio lá de fora. Estou ficando com medo.
Mudando de cena, as pessoas estavam saindo do Bots, mas havia apenas uma turma reunida. A pedido de Lester, que já estava no local, Tandy e Bungle reuniram as cadeiras em círculos, com Lester sendo o foco. Os integrantes da turma reunidos são: Sam, Freddie, Spencer, Gibby, André, Jade, Beck, Jerismar, Benny e Tommy.
Gibby: Então vamos tentar descobrir o que houve com o Doheny. Ser detetive era algo que queria ser quando criança.
Sam: Agora, Lester, você não tem nem ideia sobre quem possa ser o responsável por isso?
Lester: Na verdade, sim. Mas preciso ter certeza. Trata-se de alguém com capacidade manipuladora, que sempre consegue o que quer.
Spencer: Deve ser aquele tipo de gente que consegue enganar todo mundo.
Jade: Ao menos nós já estamos iniciando o nosso trabalho. Aposto que os tiras ainda nem sequer mexeram o traseiro.
Beck: Mas eles sabem que o Doheny desapareceu?
Tommy: Sim, eu avisei a eles.
Spencer: Agora, Lester, quem foi o cara que você foi visitar?
Lester: Na hora certa, vocês vão saber.
Jade (pensando): Acho que sei de quem se trata.
André: Mais ainda tem gente pra reunir, falta Cat, Robbie, Tori, Trina, Dice, Goomer...
Jerismar: Fica frio. Eu vou avisar pra eles, mas acho que o Goomer não pode, ele ainda está se recuperando da lesão no joelho.
André: Acho que o Sikowitz seria uma boa. Ele pode ser estranho, mas pode ajudar a gente.
Freddie vai até Sam, que já estava arrumando as suas coisas.
Freddie: Já vai? Fica mais um pouco.
Sam: Eu fiquei aqui mais tempo do que devia. Não imaginei que essa noite reservaria várias surpresas.
Freddie: Sei...
Sam: E eu preciso levar as crianças comigo. Já são quase dez horas. A Mãe deles deve estar preocupada, apesar de ter dito a ela que os levaria pra jantar.
Freddie: Tudo bem, sei que está indo muito bem nesse emprego, apesar de você não lidar muito bem com crianças.
Sam: Bom, antes eu fazia isso apenas pelo dinheiro. Mas já estou aprendendo a tolerar os diabinhos.
Os dois riem. Em seguida, os olhares de ambos se cruzam. Eles estavam prestes a encostar seus rostos.
– Sam, a mamãe ligou. Ela está chegando à sua casa – Grita Chloe.
Sam: Eu tenho que ir. Foi muito bom matar as saudades dos meus amigos.
Sam abraça Freddie. Depois, se despede de Spencer, Gibby e os outros, levando Chloe e Max com ela.
Spencer vai até Freddie.
Spencer: Não fica assim, cara. Tenho certeza que vocês dois vão se acertar.
Jerismar estava conversando com André.
Jerismar: Gremlin. Acredita nessa história?
André: Eu já tinha ouvido falar dessa lenda sobre criaturas que derrubam aviões, mas nunca dei bola.
Jerismar: Eu também não. Mas o que o Lester disse me fez lembrar de algo que aconteceu comigo, hoje mesmo.
André: Sobre o garoto que desapareceu?
Jerismar: Sim. É estranho ele ter sumido na vista de todo mundo, a ponto de até o Benny me chamar de maluco.
André: Eu hein! Isso me faz lembrar da Ponnie. Que Deus a tenha.
Tandy estava andando pelo corredor, a caminho da sala secreta. Ao entrar, ele se depara com alguém que não esperava ver.
Tandy: Como você entrou aqui?
Fale com o autor