Bots Mystery

Capítulo 13


Spencer e os outros chegam ao apartamento onde estão hospedados. Fica bem ao lado onde Doheny mora.

– Enfim, chegamos – Spencer diz colocando a mala no chão.

Gibby: Não aguento mais carregar tanto peso.

Freddie: Você aparenta ser bem forte, Gibby. Por que não está aguentando?

Gibby: Esse físico eu herdei do meu pai. Eu nunca fui para uma academia, diferente de você.

Sra. Benson: Freddie, me dê sua mala. Vou arrumar as suas coisas.

Freddie: Está bem.

Gibby: Foi muito bom o Meião te indicar este prédio, Spencer.

Spencer: Verdade. Ou era esse, ou aquele onde a Mãe da Sam havia se hospedado.

Freddie: Vixe, nem me lembre disso!

Nesse instante, Freddie se lembra que na sua mala estavam algumas coisas que ele não queria que outros vissem.

Freddie (pensando): Droga! Minhas revistas estão lá dentro.

– FREDDIE! PODE ME EXPLICAR O QUE É ISSO, MOCINHO?! – grita a senhora Benson, que estava segurando revistas de (acho que vocês devem imaginar)

Enquanto isso, no outro apartamento, Lester estava conversando com Tommy.

Lester: Você já falou com a polícia sobre isso?

Tommy: Sim, mas eles ainda não me deram nenhuma notícia.

Lester: Hum... É muito estranho ele sumir sem algum motivo aparente.

Tommy: O que o senhor acha que aconteceu?

Lester: Vai ver, a pessoa que poderia ser prejudicada pela tal revelação deve ter sequestrado ele.

Tommy: Então há alguém. Me lembro que o meu tio disse que tinha um sócio, mas ele nunca falou de quem se trata. O senhor deve saber. Poderia me dizer quem é?

Lester: Tommy, se eu disser, é bem capaz de acontecer conosco o mesmo que ocorreu ao Doheny. Mas nós não temos certeza, temos que investigar.

Tommy: Mas e os policiais?

Lester: Eles não são confiáveis. Boa parte deles é corrupta. Preferem ficar comendo rosquinhas a servir a lei.

Tommy: Então vamos bancar os detetives. Mas só nós dois?

Lester: Devo dizer que hoje conheci um grupo de pessoas que poderiam muito bem ajudar a gente. Eles estão hospedados nesse prédio.

Voltando a parte de Spencer e os outros, eles estavam terminando de organizar suas coisas.

Spencer: Bom, há três quartos no apartamento. Um vai ser o meu, o outro do Gibby e o outro dos Bensons.

Freddie: Ainda bem que existem duas camas nele.

Gibby: A gente bem que poderia ir pra piscina do motel. Parece que tem muitas gatinhas por aqui.

Spencer: Ah, isso é verdade.

Freddie: Ei, quando é que vamos visitar a Sam?

Spencer: Acalme-se cara, nós mal chegamos. Eu estou morrendo de saudades, mas pelo jeito, infelizmente não vai dar pra ser hoje.

Gibby: Poderíamos ir ao tal Bots. Quero saber como é a comida de lá.

Então, alguém bate na porta e Spencer atende. Era Lester, que estava junto com Tommy.

Spencer: Sr. Lester. Deseja alguma coisa?

Lester: Nós poderíamos entrar? Queremos ter uma conversa com vocês. É algo muito importante.

Spencer: Tudo bem entrem.

Lester e Tommy sentam nas cadeiras que estavam disponíveis enquanto Spencer fecha a porta.

Mudando de cena, no apartamento de Sam e Cat, Sam estava jogando vídeo game com Max e Chloe, enquanto Cat estava preparando bicoitos e colocando numa bandeja.

Cat: Por favor, falem mais baixo! O Darby está dormindo.

Sam: Tudo bem. Eu já ganhei mesmo.

Max: Ela sempre ganha da gente.

Chloe: Não é justo. Você é uma trapaceira!

Sam: Há momentos na vida em que trapaças são inevitáveis. Pensem nisso.

– Sam! Olha o exemplo que dá pras crianças! – Cat diz chamando a atenção de Sam, que apenas dá de ombros.

Chloe: Vocês nunca levaram a gente para aquele restaurante, o Bots.

Max: É! Vocês levaram outras crianças, menos nós.

Cat: Awn... Não fiquem assim! Prometo que hoje á noite vocês irão pra lá. Mas tem que avisar a mãe de vocês.

Chloe e Max: Eba!

Cat: Aqui estão os biscoitos.

Ela coloca a bandeja na mesa e eles começam a comer.

Sam: E aí, Cat? Como foi o ensaio da peça?

Cat: Foi muito legal. Mas a Jade diz que não posso dar muitos detalhes. Muitas coisas só serão reveladas na hora.

Sam: E você já foi beijada pelo príncipe?

Cat: Não. Ainda não chegamos nessa parte. Se bem que eu nem sei quem vai fazer esse papel.

Sam: Não vai ser o Robbie?

Cat: Não. Ele ia interpretar um dos anões, mas depois ele pediu para sair.

Sam: Por quê?

Cat: Ele não quer me dizer o motivo. Espero que não seja nada de grave.

Enquanto isso, Jerismar estava andando pela praça e vê um garotinho chorando, apoiado numa árvore.

Jerismar: Ei, garoto. Por que está chorando?

Xxx: Meus pais. Eu não os encontro em canto algum?

Jerismar: Eu sei como é isso. Também já me perdi quando era pequeno. Mas diga, qual o seu nome?

Xxx: Nick.

Jerismar: Bom Nick, eu vou te ajudar. Eles também devem estar desesperados à sua procura.

Nick: Puxa, Obrigado.

Jerismar: De nada. Agora vamos andar pela praça e tente reconhecê-los.

Nick: Sim.

Eles andam pela praça, e Jerismar avista Benny, o palhaço.

Jerismar: Meu amigo Benny, como é que vai?

Benny: A vida não está sendo nada fácil, Jerismar. Parece que hoje em dia, ninguém liga mais para os palhaços. E você, o que está fazendo?

Jerismar: Eu estou tentando ajudar esse garotinho a encontrar os pais dele.

Benny olha em sua volta e não vê nenhum garoto ao lado de Jerismar.

Benny: Não estou vendo garotinho nenhum.

Jerismar. Estranho. Ele estava aqui!

Benny: Tem certeza que não andou bebendo? Você ainda é menor de idade.

Jerismar: Não, cara. Quer que eu descreva para você? O nome dele é Nick. Aparentava ter uns dez anos, e usava um suéter cinza com listras roxas.

Benny: Vi muitas crianças hoje, mas nenhuma com essa descrição que você disse.

Jerismar: Eu hein!

Benny: Depois dizem que eu sou louco!

Mudando de cena, Lester estava explicando para a turma o seu plano de investigação.

Spencer: Então Henry Doheny desapareceu. Estranho não ter visto essa notícia pela TV.

Lester: É bem capaz de acontecer isso. Afinal, Tommy já avisou a polícia, e essa imprensa sempre gosta de casos assim.

Freddie: Mas afinal, isso tem alguma ligação com a história que você contou no avião?

Tommy: Como assim? Que história?

Lester: O caso de William Baker. Talvez tenha acontecido o mesmo com o Doheny.

Gibby: Ele foi sequestrado por um desses sujeitos estranhos que gostam de sabotar aviões?

Lester: Não exatamente, mas parece ter ligação com eles.

Tommy: Sabotar aviões? Meu Tio já contou essa história antes, mas achei que se tratava apenas de uma lenda.

Lester: Não é! Hoje vamos todos ao Bots, pois é lá que começaremos a nossa investigação.

Spencer: Nós estávamos pensando em ir lá mesmo.

Lester: Ótimo! Mas antes, vou procurar as notas de algo que aconteceu um tempo atrás em um colégio aqui dessa cidade. Foi algo que chamou a minha atenção.

Gibby: Como assim notas?

Lester: Vou fazer uma visita a alguém que acredito ter sido vítima dessa conspiração. Tommy, nos encontramos no Bots. Tome cuidado, eles estão por aí, olhando todos nós.

Tommy: Certo.

Lester sai do local e os outros começam a conversar.

Gibby: Então você é sobrinho do Henry Doheny?

Tommy: Sim, mas por favor, não quero falar muito sobre isso.

Spencer: Não liga não. Você parece ser um cara bem tímido. Estranho você não ter reconhecido a gente.

Tommy: Reconhecer de onde?

Gibby: Ora essa! iCarly, o web show!

Tommy: Desculpe. Eu já ouvi falar, mas nunca cheguei a assistir.

Freddie: Acho que não seria mal algum nós te mostrarmos ele.

Freddie pega o seu laptop e entra na internet, acessando o iCarly.com. mostrando um dos programas.

Mudando de cena, Sam já estava pegando sua moto para ir ao Bots.

Sam: Cat, primeiro levo as crianças. Depois venho aqui e pego você.

Cat: Tá, mas tome cuidado. Essas crianças estão sob nossa responsabilidade.

Max: Deve ser maneiro andar de moto.

Sam: Vocês ainda não viram nada. Peguem os capacetes e subam aqui.

Chloe e Max sobem na moto.

Sam: O Dice ligou. Parece que o Goomer já está bem melhor.

Cat: Que bom. Eu já falei com a Nona a respeito do aniversário dele.

Depois disso, Sam coloca seu capacete e sai dirigindo na sua moto. Enquanto ainda espera em casa, Cat decide ligar a TV.

Cat (pensando): Vou assistir baixinho pra não incomodar o Darby.

Passa-se uns três minutos, Robbie chega ao apartamento, um pouco machucado. Ele toca a campainha e Cat atende. Ele desmaia em seus braços.

Cat: Robbie, fala comigo! O que você tem?

Robbie: Eu fui...Eu fui...

Cat: Talvez seja melhor você não falar, venha vou cuidar de você.

Robbie se apoia no sofá e Cat pega um remédio com uns curativos. Ele estava com os braços feridos, e com um dos olhos roxo. Cat põe o remédio e os curativos nos ferimentos dele.

Cat: Pode me explicar o que aconteceu? Quem fez isso com você?

Robbie: Aí é que está o problema. Não vi direito quem me atacou. Estava escuro, e de repente fui atacado por essa coisa.

Cat: Nossa! Deve ser algo muito perigoso, pra te deixar desse jeito.

Robbie: Ainda por cima, eu perdi meus óculos. Não consigo ver muito bem sem eles.

Cat: Awn, Robbie! Não fica assim. Vou ligar para a Sam e dizer que não vou mais ao Bots. Vou ficar aqui cuidando de você.

Robbie: Não! Eu sei me virar. Não quero te atrapalhar em nada.

Cat: Nada disso! Você está ferido, não pode sair desse jeito!

Robbie: Nossa! Não sei o que seria de mim sem você.

Os dois se olham um pouco, Cat estava corada nesse momento, pois é um dos raros momentos em que estão sozinhos.

Cat: Isso foi aqui perto?

Robbie: Sim, perto da praça, mas mesmo assim não vi nada. A parte onde estava não tinha iluminação.

Cat: Ah... Agora vou ligar pra Sam, antes que ela venha aqui para me buscar.