Born To Kill

Capítulo 32 - Final


– Você veio para a guerra, Jared, deveria estar pronto, além disso você mesmo queria destruí-la.

– Mas não achei que chegaria tão perto.

Rimos os três.

Eu só estava de pé porque Jared queria que isso acontecesse, do contrário meu corpo não se moveria, não por minha própria conta. Estou pronta agora, estou pronta para morrer se necessário for.

" - Você é tão boba, Agnes - era o Wade, o olhei, nenhuma cicatriz, em meio a uma fazenda, mais uma antiga lembrança - Mas eu te invejo, sabia?

– Pela minha falta de humanidade?

– Pela sua coragem - ele segurou minha mão - Nós dois somos perfeitos juntos, irmãzinha.

– Eu te invejo, Wade. - ele me olhou confuso - A sua bondade, ela conquistou a Phoenix, ela gosta de gente que lembre a ela que todos os que matamos são meros mortais também e..."

Eu ouvia Jared e Wade discutindo, meu corpo tinha travado, nenhum músculo se movia. Senti um vento forte me atingir, mas eu não saí voando e por isso Wade se segurou em meu corpo. Nossa mãe se aproximou flutuando abaixou até que seus olhos ficassem na altura dos meus, eu via o fogo dançando ali dentro, eu conseguia sentir medo daquilo, ela iria me matar e eu me enganei esse tempo todo pensando que poderia derrotá-la.

– Por que você está fazendo isso? - era a voz dela - Qual a sua razão de viver, Agnes, vamos, fale, pare de chorar e responda- ela vociferava.

– Nã... não sei. - limpei as lágrimas ela invadia o mais fundo que conseguia, eu não poderia pará-la, mas se é jogo psicológico que ela quer, então vamos jogar. Parei de chorar.

– Você tem que ter, do contrário, por que estaria fazendo isso?

– Porque você me fez jurar proteger o Wade! - ela pareceu espantada - Ah... Vejo que se esqueceu - eu sorri da mesma forma ameaçadora que ela, eu ainda ouvia Wade gritando junto de Jared que pelo que entendi fora expulso do meu corpo e habitava o do meu irmão. - No treinamento quando ele foi pego pela primeira vez e eu o resgatei, você mesma disse, proteja nosso Wade ele é muito valioso e será importante no futuro. Eu e prometi isso, mas agora - ela me analisava - Você irá matá-lo - ela sorriu parecendo satisfeita - Ele é um mutante eu sou um mutante! Então, Phoenix, para jurar minhas palavras irei matá-la.

Enquanto eu tinha essa luta interna com a Phoenix eu ainda pensava em todos, no Snake, no Duke, na Scarlett, nos X-Men, no Rip, no Road, no Anung e sua família. Todos eles vinham em minha mente e isso me fazia me sentir mais forte ou pelo menos um pouco mais. Esperava que se eu morresse ali eu pudesse salvar a todos eles, poder deixá-los em um mundo onde mutantes apenas apanham de mutantes normais, se é que podemos ser normais e que nenhuma outra força de amplitude universal fosse capaz de se meter com eles. Mas eu também não sabia se seria possível destruir a Phoenix, mas se fosse eu gostaria de participar e ao menos tentar algo, caso ela me mate morrerei feliz por ter tentado e sei que os outros não a deixariam mais em paz. Anung saberia rastreá-la, Wade teria as lembranças para poder tentar detê-la, Logan o seguiria, não perderia a oportunidade. G. I. Joe... Espero que não tentem se meter, espero que fiquem em seu QG sem tentar algo suícida, o que eu sei que será difícil. Mas espero que Snake Eyes sobreviva para continue sendo tão espetacular junto do Tommy, Duke tem de sobreviver para que mesmo não sendo tão poderoso quanto o amigo calado tenha a confiança de todos para guiá-los, que Scarlett sobreviva para ser a maturidade daquele grupo, que Road ainda soque muitos outros e Rip seja o brincalhão de sempre. Eu não permitirei que eles sejam destruídos, eu não...

Abri meus olhos, o do meu corpo, ela se afastava, eu arrumava meu corpo já parcialmente curado, e arremessei Wade que soltou um grito de cowboy e agarrou o corpo da nossa mãe, pude ouvir o baque contra o chão que foi simultâneo a minha queda.

– Você não sabe contra quem está jogando - ela falou.

– Não me importo contra quem estou jogando, eu só quero ganhar - Wade falou.

Eu me levantei bamba, minhas pernas trançavam e eu mal me equilibrava, fui até eles, Jared avisou minha aproximação.

– Faça, Wade - Phoenix falou - Chega de fingimento - eu o olhei, Jared sorriu, eu o via ali naquele corpo cheio de cicatrizes. - Wade!

– Deadpool - ele me olhou parecendo espantado - É melhor você ir, eu cuid... - senti algo jorrar em minhas costas e um urro.

Wade e Jared tinham os olhos enormes e assustados, Deadpool estava assustado. Fiquei com medo de me virar, o queeu encontraria se olhasse, mas seja lá o que fosse minha mãe gostou, mas agora seu rosto já não er ao seu, era algo horrível, quem estava ali era...

– Jean... - minha voz misturou-se a outra que eu conhecia, virei e finalmente vi a acena assustadora a cena que não gostaria que ninguém vivenciasse, Logan tinha uma mão apertando seu coração e outra fincada no ombro oposto, as mãos eram a do novo Wade o qual Deadpool me dissera morto.

– Como... - Wade se levantou quase libertando nossa mãe que se manteve presa pela alma de Jared que mudou de corpo.

– Eu sou imortal - o outro falou com uma voz fria um olhar que eu nunca vira em Wade nem mesmo em minhas lembranças mais antigas, o novo encarou Logan e me encarou - Errei o alvo.

Ele jogou o corpo de Logan par ao lado.

– NãNão... - eu urrei e fui até o corpo - Logan, Logan, por favor.

– Eu cheguei tarde - ele falou, eu chorava - E vim te falar que a Jean e a Phoenix, o corpo pesou em meus braços.

– Não, Logan.- apertei meus dedos em volta dele, minha língua já não estava bifurcada há muito tempo agora eu a sentia se partir, meus olhos mudaram, eu só via os corpos em movimento.

Deadpool já estava sobre o outro o enchendo de socos que o faziam rir, eu fui até os dois, arranquei meu irmão insano de cima do outro que se levantou e me encarou. Meu Wade se voltara para a Phoenix.

– Deadpool - ele me olhou, eu o olhei e fiz parte do meu rosto recuar a sua forma humana - Foi bom te conhecer - ele sorriu da sua forma de sempre e apenas confirmou.

Me virei par ao outro, eu conseguia ainda ver o que me irmão fazia.

– Você não consegue - o outro falou, eu o olhei, ele tentou me acertar um soco, eu o bloqueei e dei um chute o que o fez se afastar alguns passos, acertei um chute que o fez cair ao chão - Você não consegue - ele sorria sangrando - Você não conseguirá matá-la - eu o levantei puxando pelo cabelo, ele ficou de joelho e tinha a cabeça curvada para trás, eu o fitei com meus olhos de cobra, eu sentia algo novo em minha boca, presas.

– Você tem razão - senti o corpo dele gerar - Mas ele consegue - eu o mordi, pude sentir o veneno passar de mim para ele e correr pelo seu sangue.

– Isso não é suficiente par ame matar.

– Eu sei - falei me soltando dele e o forçando para baixo, percebi que tentou se mover. - Veneno paralisante, agora... - eu o fiz me fitar rodando seu corpo e me sentando em sua bariga, olhei a cueca do Wade e não contive um sorriso, se morrermos, sentirei sua falta, meu irmão, e caso não morramos, espero poder te encontrar e conhecer melhor.

No instante em que finquei minha mão na primeira parte do coração desse falso Wade senti a primeira explosão nos atingir e um grito de Jared. Depois na segunda parte senti a segunda explosão ainda mais forte, provavelmente meus músculos já eram gelatina e por fim a terceira parte...

Sentirei falta de tudo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.