We knew that we were destined to explode

Pull the trigger, without thinking.

There's only one way down this road.

Agora uma música tocava alta e animada, do jeito que eu gostava. Estava dançando e Jack, Rian e Zack estavam ali também. Quando ela acabou sorri de animação, mas fui surpreendido com lábios sobre os meus. Correspondi ao beijo sem pensar duas vezes. Aos poucos vários murmúrios de quem assistia a cena preencheram o grande salão.

- Me Desculpa Alex, e-eu... não pensei... eu... me desculpa – Jack se embolava com as palavras ao perceber que havia me beijado na frente de toda a escola.

- É nosso último dia aqui, que se foda – Sorri.

- Que se foda – Rimos.

It was like a time bomb set into motion.

We knew that we were destined to explode.

And if I have to pull you out of the wreckage,

You know I'm never gonna let you go.

We're like a time bomb.

Gonna lose it. Let's diffuse it.

Baby, we're like a time bomb, but I need it.

Wouldn't have it any other way.

Estávamos de mãos dadas quando viramos na rua da casa de Jack, portanto tivemos que separá-las. A rua estava vazia e todas as casas tinham as luzes apagadas, menos uma em especial.

- Por que mamãe está acordada? Ela sempre dorme tão cedo – Perguntou-se num sussurro. Quando abriu a porta, vi sua mãe sentada no sofá com as mãos cobrindo o rosto.

- Filho, nós precisamos conver... O que esse garoto está fazendo aqui? – A mulher disse olhando-me com raiva nos olhos. Senti meu sangue gelar.

- Mamãe, é só o Alex – Disse confuso.

- Eu sei quem ele é, Jack! - Ela sempre fora tão carinhosa e gentil comigo, não conseguia compreender o porquê de suas palavras contra mim.

- Jack, eu vou embora, eu... – Murmurei para o garoto dando alguns passos para trás.

- Não! Você fica! Ela não pode falar assim com você!

- Eu falo do jeito que eu quiser! – Agora a mulher gritava. – O que posso imaginar que vocês ficam fazendo quando estão trancados naquele quarto? Eu já sei de tudo.

- Mãe...

- Já contei pro seu pai, ele está furioso.

Jack saiu de casa correndo me puxando pelo braço. Não fazia a mínima idéia de onde estávamos indo, talvez nem ele soubesse.

- Jack, pára... pára – Pedi ofegando. Não agüentava mais correr.

O garoto me encarou e eu vi o pânico em seus olhos marejados. Ele estava desesperado e não sabia o que fazer. Abaixou a cabeça e então percebi lágrimas escorrendo por suas bochechas. Aproximei dele e segurei seu rosto firmemente com ambas as mãos.

- Hey, Jack, hey. Não chora. Olha pra mim – Pedi.

- Estraguei tudo... – disse num fio de voz.

- Nós sabíamos que isso ia acontecer, certo? Somos como uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento, se já não explodiu. Eu nunca vou te deixar Jack. Preciso de você e vou te ter de qualquer maneira.