Capitulo - 3

P.O.V Merida -

Sabe aquela sensação de esta sendo vigiada quando não tem ninguém, absolutamente ninguém e depois aquele pressentimento vira certeza. Mas depois você repensa e fala "você esta louca". Isso mesmo que estou sentindo.

Quando me dei conta estava sendo fotografada, olhei em volta e vi uma pestinha de cabelos loiros sorrindo pra mim.

— Olá cabelos vermelhos, como foi suas férias? – Alice pergunta, essa menina tem o dom de aparecer nos lugares literalmente de todos os buracos.

— Bom dia... Você estava tirando fotos? – fiz uma careta, ela apenas riu e rapidamente tirou outra foto.

— Você me conhece, estou no ensino fundamental e pela primeira vez eu conseguir entrar no jornal da escola! – pulou ela, — Alice é uma das pessoas mais legais daqui, além do cabelo loiro e paixão por azul. Ela costuma só andar com Peter, estou surpresa em vê-la sozinha.

—Eu sei, eu sei - suspiro —MAS, você tirou foto de minha pessoa- pergunto, ela apenas e me mostra as fotos.

—Que isso, não saíram tao feias...

— Mas o que, há quanto tempo você esta aqui? - ela rir e senta na minha cadeira olhando a câmera com um sorriso maligno nos lábios.

— Hum... A mais ou menos desde de que o Diretor North começou a falar -pronto... era só o que me faltava, outra obcecada por magia. Passei as mãos pelos meus cabelos e voltei o meu olhar para ela.

—Você não achava que esta muito grande para acreditar nisso?- ela revirou os olhos e guardou a câmera na bolsa.

—Não, minha teoria é baseada em fatos e hipóteses, na maioria das vezes posso estar certa. - Suspiro, desde que que a conhece ela é apaixonada por mistérios, e parece que o tio dela é louco.

—Você só diz isso porque é a única explicação logica para seu coelho - ela bufou, e se levantou para sair da sala.

— Ele some por dois dias em buracos! isso não é normal - falou — E eu sei que o meu tio tem algo de envolvido nisso, ele esta falando com um gato invisível! – reclamou.

— Você esta estranho, cadê seu melhor amigo... O Ruivinho que nunca irá crescer.

— O idiota? Ele esta atrás da Wendy oras, onde mais aquele menino vive? – um tom de vermelho espalhou por suas bochechas, —Own, esta com ciúmes.

— Com você? Desde que entrou aqui na escola vocês só viviam juntos – levanto uma sobrancelha, ela bateu os pés com força no chão.

— Isso mesmo, você conjugou o verbo da forma mais correta que eu ja ouvi. "Viviam" ele quer a Wendy!? Que ele fique com ela – em seguida saiu da sala em direção contrario ao refeitório.

Mais uma vez eu estava só, Alice tinha ido embora e a Zellie tinha saído da sala para guarda as coisas dela, e me deixou sozinha na sala. Rapidamente recolhe meus livros espalhados em cima da mesa em seguida joguei dentro da bolsa. Coloquei uma alça sobre meus ombros e caminhei para fora. O correr estava lotado, e o barulho era agoniante, não sei qual o motivo de todos aqui, mas chamou a atenção.

Apertei meu passo para o refeitório e para que fosse a primeira da fila. Mas quando cheguei não havia jeito, teria que enfrentar a enorme fila, mas tudo bem. Fui em direção até o ultimo ser que era uma menina, e cruzei os braços, se tinha uma coisa que eu detestava era esperar, ao contrário da Zellie, mas as vezes aquela garota era tão ansiosa a ponto de explodir.

Olhei para o azulejo e escutei alguém assobiar, olhem em volta e vi Hiccup perto das bandejas, ele fez um gesto com a mão para que eu me aproximasse. Eu fiz que não com a cabeça e as mãos,—Pois na ultima vez eu tive um encontro nada agradável com a sua pretendente.

Ele apenas revirou os olhos e "falou" "vem" com a boca. Em alguns casos eu não iria aceitar, mas eu tenho a barriga maior que a cabeça e bem maior do que meus modos. —Estava tão faminta a ponto de doer.

Rapidamente caminhei até lá sorrindo, ele me puxou pelo ombro e me colocou na sua frente.

— A quanto tempo Senhora, você nunca mais falou comigo – Ele sorriu.

—Não pense que somos íntimos, Senhor. E obrigado por me chamar – ele bufou.

— Quer que eu defina seu "íntimo?". Está bem, nos conhecemos há 11 anos, minha familia e a sua são amigas. E nos quase não nos falamos por causa da minha amiga que é super ciumenta – falou, apenas revirei os olhos e peguei duas bandejas.

— Isso mesmo, Senhor. Mas fico feliz em saber que ainda fala comigo – peguei um sanduíche para Zellie e um Hambúrguer para mim. Em seguida um caixa de suco e um achocolatado.

— Fico feliz em saber que se preocupa comigo– respondeu, bufo. –Desde quando dei algo indício? Peguei uma lata de coca cola para mim, e dois saquinhos de salgadinhos.— Agora com licença, eu vou sentar.

Caminhei pelo refeitório e peguei a mesa de costume, perto da janela, longe das líderes de torcida, perto de um dos lixos, assim fica mais rápido de jogar tudo fora e ir em direção as salas.

Comecei a comer devagar enquanto os outros se acomodaram nas outras mesas para começar a comer, depois de um momento alguem tampou minha visão.

—Quem eu sou? – Alguém, que com certeza eu não sei quem é, talvez só uma loira de olhos verdes e sardas. Mas com certeza não sei tentou disfarçar a voz para parecer mais grossas, mas falhou.

— Não faço a minima ideia, sério. Agora senta pra comer – Ela se separou de mim para sentar ao meu lado, sorri.

— Então, o que temos pra hoje? – perguntou, eu iria responder mas foi cortadas por outros dois imbecis.

— Um ruivo lindo.– Hans falou, seguido de Kristoff com bandeja enormes, do meu ponto de vista estava transbordando de macacão.

—Ou um loiro puro tentação. – Franzi as sobrancelhas, e olhei para ambos.

— Okay, Voltando – peguei a bandeja e coloquei sobre o sanduíche, o suco e o achocolatado. Obvio que o salgadinho ficará para depois.– Sua comida e o achocolatado.

Rapunzel riu e pegou a bandeja — Olá pra vocês também – foi tenta rasgar a embalagem. Tudo estava consideravelmente calmo, sem conta que Hans e Kristoff não sabiam comer de boca fechada, estava tudo umas mil maravilhas.

Estava terminando meu sanduíche quando Alice mais uma vez chegou, mas não estava sozinha. Peter veio junto.

— Eu falei para não me seguir! – falou ela tomando um assento ao lado de Rapunzel.

— Não estou te seguindo, apenas estou falando com os meus amigos – falou o ruivo sentando entre mim e Hans. Revirei os olhos e voltei a tomar o refrigerante.

— Claro, Uhum – Alice cruzou os braços, ouvi Rapunzel soltar uma risada.

— Calma, o que é tudo isso?– perguntou, os dois trocaram olhares. Porque eu estou com um mal pressentimento?

Vi Hiccup se aproximar com o canto do olho, em seguida sentar entre a Zellie e a Alice.— Não foi uma coisa educada você sair desse jeito – falou.

A mesa se calou instantaneamente, a Zellie me olhou como quem ganhou na loteria, jurava que seu queixo estava caido.

— Se não percebeu, eu educadamente perdi licença, em seguida me retirei – responde —Se isso não for educação, me ensine. — Dava pra sentir os olhos de todos que estavam na mesa, principalmente o da minha melhor amiga. —Jurava que ouvi um grunhido de longe.

—Se não for incômodo, o que esta fazendo aqui? – pergunto, ele apenas revira os olhos. —Olhos verdes muito lindos por sinal.

—Não terminei a nossa conversa – respondeu, quando me dei conta estava um ser grudento colocando os braços ao redor de seus ombros. Esse tal ser de cabelo loiros cor de bosta, apenas sorriu sínica para todos na mesa.

— Que conversa Solucinho – perguntou com a voz afinada, —Se ela soubesse que esta sendo ridículo.

— Eu estava fala-...– ele foi cortado mais uma vez por ela.

— Eu estava meio preocupada, você não apareceu na mesa e não estava com o Jack – falou, escutei a Zellie engasgar, ela pegou o meu refrigerante e tomou rapidamente.

— Estou perfeitamente bem – Sorriu, ela beijou sua bochecha, perto da sua boca. Dava para sentir todos olhando nas minhas costas, a minha reputação não é lá das melhores, mas todos sabem que eu não gosto dela.

Me levantei bruscamente da mesa e apontei-lhe o dedo.— E melhor você e sua amiga sair daqui agora – respire fundo Merida, você consegui.

— Se não? O que? A escola é pra todos – Sorriu, todos o refeitório estava em silêncio, eu estava prestes a explodir.

— Mas eu não quero – rosnei, ela apenas manteve o sorriso.

— Você acha que tem poder para me vencer? – Querer que tudo caia na cabeça dela e que ela morra na pior forma possível era tudo o que eu queria naquele momento. Mas...

— Veremos...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.