(Pov’s Alexia)

Eu saí da escola e procurei por Andy, até que avistei um carro preto parecido com o dele juntamente com um volto preto encostado no mesmo. Quando me aproximei do carro percebi que “o vulto” era Ele. Andy não estava com a sua atenção na Terra, devia estar provavelmente perdido em seus pensamentos junto de seu cigarro. Eu não gosto de vê-lo assim, eu digo, fumando; ele é tão bonito e jovem, mas afinal, não podia falar nada porque eu fumava então era o sujo falando do mal lavado. Fiz um ‘psiu’ e ele logo voltou à atenção para a minha pessoa ou ao menos á minha direção; ele estava com um sorriso malicioso e bobo, eu não sabia o que fazer, então logo falei:

–Você é muito fofinho e bonitinho para ficar fumando, arrume algo que te faça relaxar ou melhorar (risos). Você é jovem demais pra isso! –tentei mostrar que estava confiante e feliz, mas eu estava ansiosa para saber qual era o tal presente. Então logo disse. -E então, o que queria tanto me dar? –Fui direto ao ponto!

–Ah, não sei se vai gostar, mas... –O moleque cretino, porque não fala logo?

–Fale logo! Cansei de esperar, não quero saber se vou gostar ou não, apenas o que é?

-Tá se quer tanto saber, bom... É o meu primeiro disco de gravadora, “We Stitch These Wounds” –Awn, meu deus que fofo da parte dele me dar um cd, pela capa já parecia ser ótimo. Então ele respirou fundo e retornou a falar. -E aí, o que achou do seu presente? Esse foi o primeiro CD á ser fabricado, porque agora você é a primeira em tudo que eu faço você é a primeira pessoa que eu penso ao acordar e a última ao dormir. Eu vou parar com esse discursinho que você já deve estar enjoada e dizer logo! Alexia Jones, quer namorar comigo? –MEU DEUS! COMO ASSIM CARALHO????? Como eu posso dizer isso? Meu deus tem o Gee e ele. Eu não quero deixar ninguém triste. E porra, ele comprou um anel? Oh God. Ele pirou. Mas o que eu posso fazer? Ah.

-Andy... Eu posso pensar primeiro? É que estão acontecendo algumas coisas e eu estou realmente confusa, então, por favor, me dá uns dias pra pensar? –Cara, eu devia fazer teatro, na boa.

-Hm, isso é um não? –Ele começou a ficar triste e isso já estava estampado em sua face. Droga Alexia, olha o que você fez.

-Não! Não! Eu lhe juro que não é nada disso, eu só preciso de um tempinho curto, uns dois dias talvez para pensar se sim ou não...por favor?

-Tá, mas pensa com carinho, ok? –E então ele sorriu. Aleluia.

-(risos) Pensarei sim. –sorri de volta.

(POV’s Andy)

Quando Alexia implorou praticamente se eu lhe dava um tempinho para pensar porque ela estava com alguns problemas. Eu não podia lhe negar um tempo se ela estava com problemas. O que são dois dias perto do tempo que eu vou ficar perto da minha pequena? Exatamente nada, então beleza.

(POV’s Alexia)

Andy pareceu compreender a situação de um modo calmo, pra minha sorte. Eu realmente não sabia o que fazer e muito menos o que falar. O que você diria se fosse eu neste momento? Provavelmente a mesma coisa, mas sei lá. Ficamos jogando mais conversa fora, e foi aí eu que percebi o quão ele é lindo e legal. Até que eu lembrei que tinha o Gee também, eu não podia decepcioná-lo como o ex-namorado dele fez. Eu não podia fazer igual ao Frank e largá-lo para ficar com outro, mas também tinha o Andy; ele é uma coisa fofinha que dá vontade de apertar as bochechas e olha que eu odeio esse tipo de coisa. Agora eu realmente não estou feliz, pois estou gostando de dois. Não sei ao certo; não sei se gosto mais do Gee ou de Andy. Já não sei mais de nada.

(Narrado na 3ª pessoa)

Andy e Alexia ficaram muito tempo conversando depois que o tal pedido foi feito. Os dois conversam como se já se conhecessem á anos, como se fosse velhos amigos de infância; riam como bobos. Na entrada da escola não havia nenhuma pessoa ali, nem mesmo uma alma penada vagando pela mesma. Apenas os dois na esquina, apoiados no carro preto de Andy.

Quando começou a escurecer Alexia se pronunciou e disse:

-Eu estou com fome, me leva pra comer alguma coisa agora! –ela ordenou á ele.

-Tudo bem mandona – ambos riram de seu comentário e foram para um Starbucks que tinha perto dali.

Os dois jovens passaram muito tempo conversando e andando sem rumo, até que se cansaram e voltaram para o carro de Andy. Os dois adentraram no mesmo, e seguiram para a casa de Alexia. Alguns minutos depois, o carro estava na esquina onde se encontrava a casa dela.

(Pov’s Andy)

Estávamos parados na esquina onde se encontrava a casa dela e eu sempre ficava me perguntando “Por que eu não posso parar na frente da casa dela?”. Mas não tinha jeito, ela nunca deixaria até que essa “enrolação” ficasse séria. Pois é Alexia, decida logo... Eu quero ter o orgulho de te deixar na frente de casa, conversar sobre futebol com o seu pai, ficar á sós com você no seu quarto; pode até parecer cafona, mas eu não ligo, por que é isso que eu realmente quero. Só isso. É pedir muito? Mas, talvez seja muita coisa na cabeça dela, então deixa quieto.

(Pov’s Alexia)

Despedi-me de Andy com apenas um sorriso e um tchau. Entrei em casa, subi as escadas e adentrei em meu quarto. Levei um susto quando vi nada mais, nada menos do que Gerard Fucking Way dormindo na minha cama. Menino folgado... tem casa não? Mas, é o Gee, não tem como não querer ele na sua cama...certo?

Abri o closet e peguei meu pijama. Quando fui abrir o fecho do sutiã, quem aparece? Isso, o Gee! Olha que surpresa esplêndida, fiquei tão feliz, orra. Me virei bruscamente, somente segurando o sutiã com as mãos para ele não cair (avá).

-E aí, onde pensa que vai? –ele disse todo sarcástico com um sorriso de troll no rosto.

-Pra cama, ué.

-Sozinha?!

-Sim, ou você vai voltar?

-Por você eu volto.

-E ah, antes que eu me esqueça de perguntar... Ô filha da puta, porque você estava dormindo na minha cama sendo que você tem casa?

-Ah, você sabe né... A sua é mais legal, você fica toda brava, é a graça. E vai mentir pra outro que você não gostou do gostozão aqui estar dormindo na sua cama, mente. Só mente também.

-Af, se fode babaca, agora por favor, saia! Eu vou me trocar...

-Como se eu nunca tivesse visto –ele sussurrou, mas deu pra ouvir.

-Af, sai daqui menino, para de me encher o saco, tchau vai!

Ele saiu e eu pude me trocar, finalmente! Depois me dirigi a minha linda e aconchegante cama, então ele fez a pergunta que eu gelei, fiquei vermelha, roxa, verde, branca, tudo que alguém poderia um dia imaginar.

-O que fez o dia todo?

Fodeu.