Bianca and the Angel

As filhas da sabedoria se Conhecem


PDV - srta. Blake

...Obrigado Diniosio! Deus desgraçado. Agora todos no camp sabem sobre mim e me olham como se a qualquer hora eu fosse explodir e de dentro de mim sair Urano gritando: Buuuu, Morram filhos dos deuses!
O pior era que, agora que eu estava com meu corpinho escrotamente magro de volta era que isso era bem possível. Atena e Afrodite não contaram nada sobre Bianca, acho que nem sabem disso. Já a minha, agora era conhecida por todos os campistas, até porque era dificil descobrir que a deusa virgem fora estuprada.
Minha irmãzinha nova não gostou nadinha. Ela me dava medo e agora... Está deitada na cama ao meu lado, por que mamãe insistiu que eu conhecesse seus "filhos".
– O que está fazendo?
Fechei o diário antes que Annabeth visse as coisas nada educadas que eu escrevi naquele caderno velho.
– Nada não. - Sorri. - Esse é o meu diário, só estava registrando o dia de hoje.
Pude sentir o olhar dela viajando pelo meu rosto e procurando indicios de mentira. Ela estava lendo a minha expressão. Merda! Até ela sabe fazer isso e eu não.
– Acho que não fomos apresentadas direito. Prazer, Annabeth Chase.
Ela estendeu a mão dando um falso sorriso. Eu a apertei.
– Meu nome é Dallet Blake. Bom te conhecer.
Mas não foi um prazer. Eu tenho quase certeza de que ela percebeu.
Annabeth suspirou.
– Mamãe queria que a gente se conhecesse. Até porque é a filha de sangue dela.
Olhei para as gavetas cheias grudadas na parede.
– Acho que você não gostou muito disso.
– Não é isso, é que tipo, me senti meio enganada. Sempre achei que ela fosse virgem.
– Não sei te explicar, mas tecnicamente ela é.
Pude quase ver as engrenagens girando no cérebro de Annabeth Chase.
– Não faz sentido, afinal você está aqui.
– Eu nasci em 4220. Ela ficou gravida em uma dessas viagens. Na batalha contra Tifão, Cronos tentou se reerguer e Atena tirou vantagem disso. Foi estuprada e me deu a luz no futuro, mas na volta ela me deixou nesse tempo.
Pude ver a admiração que ela sentia pela mãe. Se ela soubesse a história toda...
– Brilhante. Mas eu deixaria você no futuro, sem ofensas, mas traria menos problemas.
Eu me ofendi.
– Se ela me deixasse lá, não haveria futuro, pois naquela época não existem mais deuses, nem humanos, apenas a mim e a Urano.
Ela tentava disfarçar, mas eu percebia que ela estava chocada.
Desviei o olhar para a cama dela e vi algo inacreditável.
– O que é isso? - Perguntei tentando pegar um nptebook com um delta em cima. Eu conhecia muito bem aquela marca.
– NÃO TOQUE NISSO! - ela gritou puxando o computador.
– Como você pode ter isso? - Eu estava chocada. - Você roubou de Linkin Blood Castle!
– Eu não roubei merda nenhuma. .. Espere, esse nome me soa familiar.
Peguei minha espada, Sophirus, e apontei para ela.
– Claro que soa. Você era a espiã que ajudou a bruxa invadir o castelo.
Ela se levantou. Era maior do que eu, mas a maioria de meus oponentes são.
– Eu não sei do que está falando. Não conheço esse lugar.
Elaia pegar uma faca que estava em cima da sua cama, mas antes de que ela pegasse, eu a empurrei para o lado. Mas isso deu uma brecha para que ela segurasse em meu outro braço e me fissesse girar o corpo por cima do dela e caísse. Judô.
Assim que caí, segurei o seu braço e a puxei junto a mim. Ela já tinha pego a faca e agora a minha lâmina estava em sua garganta e a dela na minha.
– Não tem porque me atacar, escuta, eu ganhei isso... - Ela começou a dizer, mas eu a interrompi.
– De quem? Dédalo?
Ela fez cara de confusão.
– Ann sim, como sabe?
Mentiras e mais mentiras. Eu deveria matar ela ali mesmo, e faria caso minhas botas eletromagneticas estivessem comigo agora.
– Não minta! Dédalo está morto!
Pude sentir as lágrimas caírem pela minha face. Dédalo foi quase um çai para mim nos anos que passei em Linkin Blood Castle.
Quando viu minhas lágrimas, fez algo que ninguém faria ao ver o rosto furioso de seu inimigo a dez centímetros do seu.
Ela retirou a faca do meu pescoço e me abraçou. Eu fiquei dura ali mesmo. Deixei minha espada cair e retribui o abraço. Eu queria morrer outra vez e tentar achar Dédalo na imensidão que era o mundo inferiro, isso se ele estivesae lá. Dizem que sua alma ainda vaga pelas ruínas de Linkin Blood.
– Dedalo me deu. Não é mentira. - ela murmurou. - Conheci o antes de morrer.
Eu a larguei.
– Ele te contou sobre nós? Nossa casa?
– Não, dentro desse notebook tem vários projetos dele, inclusive esse castelo que descreveu. É a mais impressionante obra que eu ja vi!
Eu me lembro de ter ouvido alguem falar sobre esse sonho de Annabeth de ser arquiteta.
– Espera! - Eu tive uma ideia. - Você tem uma planta da nossa escola nesse computador?
– Acho que sim.
– Me mostra?
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PDV Lady DiAngelo.

Dean estava ficando cada vez mais legal. Ele me ensinou (tentou) varias coisas legais sobre magia.
Me despedi dele e entrei no meu chalé. Dean viria depois, parece que ele precisava fazer algo antes.
– Bianca! - pude ouvir minha amiga fantasma me chamar. Ela estava deitada na minha cama como de costume. - Vem aqui amore.
– Você deveria mesmo estar aqui? - perguntei chegando perto dela e sentando na cama. Era impressionante como o chalé de Hécate parecia vazio na maior parte do tempo. Alem de mim e do Dean haviam ali mais cinco campistas que eu ainda não conheci.
– Não me queria anjinha?
Eu adorava quando me chamavam assim.
– Não é isso, mas tipo, agora você tem sua própria cama.
Ela deu um sorriso maroto.
– Queria dividir com outra pessoa? Um tal de Dean ou... Percy?
Eu acho que estava corando.
– Deus, não. O Percy namora e eu não tenho nada com o Dean.
– Ainda não. - ela sorriu e rolou na cama. - Me conta tudo, o que rolou entre vocês hoje?
– A gente não fez nada demais. Conversamos, espancamos uns bonecos de palha e so.
Ela me puxou para a cama, me fazendo cair em cima dela.
– Eu vou ter mesmo que te ensinar?
– Não precisa, você é apenas meu anjo da guarda. Deve me proteger.
– Então na proxima eu vou junto, para me certificar de que nada saia errado.
Ela começou a fazer cocegas na minha barriga.
– Para, para Dallet!
Eu dizia tentando parar de rir. Meus deuses, aquilo estava parecendo outra coisa.
– Ann... Bianca? - gaguejou Dean chegando com um amigo. Dallet eu te mato.
– Não é o que está pensando.
Levanto da cama correndo e Dallet com os meninos começam a rir.
– Tudo bem... - Disse Dean. - Esse é Jerome.
Eles olharam um para o outro antes de Jerome estendesse a mão. Era tipo uma conversa silenciosa que todis os meninos parecem entender.
– Prazer. - Ele apertou minha mão e depois virou se para Dallet. - Prazer...
– Meu nome é Dallet, mas se quiser pode me chamar de seu anjo.
Eu e Dean sorrimos quando ele corou. Dallet ainda piscou quando soltou a mão dele.
– Dean, você me conhece por fantasma.
Dean abriu a boca e ficou a encarando.
– Então você é...
– Isso mesmo. Tenho que ir rapazes, nos vemos depois. - Ela saiu andando e passou a mao pelo queixo de Jerome antes de sair.
– Quem sabe para um encontro duplo...
Eles ficaram boquiabertos e acompanharam ela saindo do chalé. Dallet não era aquele tipo gostosa, mas mesmo assim fazia os meninos babarem. Ela tinha que me ensinar isso.
– Posso conhece la melhor? - pergunta Dean.
– Não mesmo.
E a gente começou a rir e conversar.