Querido diário, eu o vi novamente. Ele estava lá como sempre esteve nos outros momentos semelhantes a esse, porém agora, com uma expressão mais desolada, e triste do que de qualquer outra vez que eu o tenha visto e eu tinha certeza de que essa agonia refletia a minha própria alma.

Grandes olhos verdes agoniados e que não entendiam encarando olhos castanhos sofridos e apologéticos .

Não podendo mais encarar aquele rosto cheio de dor, fechei os meus olhos, enquanto minha mão se abria e deixava a faca cair ao chão junto com meu sangue, que se esvaía cada vez mais, restando apenas a doce e fria escuridão crescente dentro de mim...