Saí de sua presença intimidadora e fui ao terraço, não queria acordar Gustave. Não foi uma surpresa ao ver Erik atrás de mim, então decidi conversar, mais calma do que antes; ainda assim, rancorosa.

– Naquele tempo em que nossa história havia apenas começado... fizemos escolhas... Fizemos o que achávamos que era certo. E agora, o que podemos fazer, Erik? Nada além de amar, viver, doar e... receber o pouco que merecemos.

Com um longo suspiro, ele me respondeu. Dava para ver a dor imensa em seu olhar, porém, o que eu podia fazer?

– Eu sabia como nossa história terminaria. Naquela época, eu faria o tempo se render, porém já não sou forte.

Sorri tristemente para ele, era solidária com sua dor. Pois, em mim doía da mesma forma.