Ethan Lamar

–Olha quem veio! - fala Finn se levantando da canga para cumprimentar eu e Elena

–Oi amor - ele a da um beijo

–E ai, soube que arrasou alguns coraçõezinhos -ele fala olhando para mim

–Não sei de quem -rio

–Eu sei -fala Elena -Ethan Lamar

–Ele é uma gracinha -Fala Finn forçando a voz nos fazendo rir

–Ele é um idiota -levanta-se Scott -Oi Angie -ele me dá um beijo na bochecha e depois dá em elena também

–Vamos sentar -fala Finn apontando para a canga -esta vista de praia, é ótimo para ficar chapado -ele acende um baseado, dá uma tragada -Você já fumou, Angie?

–Não -eu minto, e ele passa para Elena

–Não amor, vamos iniciar a Angie -ela ri e passa para mim

–Não sou disso -falo

–Não fode -fala Scott então pego e dou uma longa tragada

–Não é possível, Angie! Esta não foi a primeira vez! -balanço a cabeça afirmando que sim -Você é boa até fumando maconha -Finn ri e acende outro e passa para Scott

Tudo começa a girar após o quarto cigarro, me sinto leve, e alegre ao mesmo tempo:

–Eu acho que ela tá chapada - ri Elena e seu riso entra em minha cabeça

–Não é possível! -Finn ri, quando olho para o lado e Scott está do meu lado, escoro minha cabeça em seu ombro, pois pesa

–Eu preciso ir ao banheiro -falo

–É lá daquele lado -aponta Elena, me levanto e vou

Após lavas as mãos saio do banheiro e fico olhando o mar, parada:

–Você está bem? -reconheço o garoto da festa

–Você... -falo -eu estou perdida, não acho os meus amigos

–Você está chapada -ele ri -vem -ele me pega pela mão - eu vou te levar até eles -começamos a andar e eu tropeço algumas vezes -você não prefere ir para casa?

–Eu estou de carona com a Elena -falo

–Eu te levo -paramos no meio do calçadão

–É melhor não, meus pais não iriam gostar de me ver chapada -falo rindo

–Hmm -ele fala pensativo -eu vou te levar pra minha casa, e quando você estiver melhor eu te levo pra sua, pode ser? -olho pro nada fingindo pensar em algo, mas impossivel por estar muito tonta

–Tudo bem, eu tenho que pegar a minha bolsa -então continuamos andando para os meus amigos

–Você demorou -fala Elena - achei que tivesse sido sequestrada, agora vi que tenho razão -ela ri, pego minha bolsa -você já vai?

–Sim, ele vai me levar pra casa

–Seu pai não vai encrencar? -pergunta Finn

–Eu vou levar ela pra minha casa, depois quando ela estiver melhor eu a levo pra casa -Ethan fala

–Vem cá -chama Scott e me puxa para um canto -você vai para a casa do Ethan? -ele me olha sério

–Qual é o problema?

–Não seja idiota -ele aumenta o tom -o problema é que ele só quer te comer

–Então não seria um problema você me comer, né? -falo olhando em seus olhos -só não se meta -falo e dou as costas, ele segura o meu braço -me solta- olho em seus olhos

–Não transa com ele

–Meu Deus, Scott! Você não tem que cuidar da minha vida! -falo aumentando o tom - e mesmo assim, se te tranquiliza eu não vou ficar com ele -dou as costas -Tchau amores -lanço um beijo a distância e vamos para o carro

–O que o Scott queria? -ele pergunta

–Me infernizar -falo -como sempre

–Eu não entendo ele -eu o olho -tipo- liga o carro - ele tem 17 anos, quase 18, e nunca namorou, nunca nem cogitou ter um relacionamento sem ser familiar ou amizade, tipo o Finn -ele fala e tonta coloco o cinto

–Ele deve ter auto estima baixa

–Chegamos -ele abre a porta para mim e quando abro os olhos é uma casa enorme, e bonita, entramos e ele me direciona a sua cama, e me deita - eu vou fazer algo para você comer

Acordo com alguém fazendo cafuné na minha cabeça, abro os olhos e é Ethan

–Que horas são? -pergunto

–19 horas -ele fala olhando pelo relógio

–Meu deus -falo me sentando na cama -quanto tempo eu dormi?

–Acho que 1h30, 2, sei lá -ele fala -quer que eu te leve pra casa?

–pode ser -falo me levantando de seu colo -deixa eu te fazer uma pergunta... -sorrio -Tipo, rolou algo entre a gente? Por que é estranho eu acordar na sua casa, no seu colo, com você fazendo cafuné -falo

–não -ele fala -não rolou nada, você não lembra de nada?

–Mais ou menos -falo -sei lá vai que eu tenha deixado um detalhe para trás -sorrio e ele levanta e me segura pela cintura

–Eu posso te fazer três perguntas? -ele fala sorrindo, com nossos rostos muito perto

–Acho que não precisa -sorrio e o beijo, ele me aperta contra o seu corpo, "pegada" penso, seu beijo é calmo e com vontade, o ritmo aumenta e a vontade também, ele interrompe

–Eu tenho que te levar pra casa -ele sorri

–Tudo bem - sorrio e nossos rostos vão se afastando

–Eu posso te levar pra casa depois? -ele sorri me segurando ainda pela cintura -balanço a cabeça negativamente -ah, queria aproveitar o momento, vai que é o último -ele faz tom de triste, mas sinto seu sorriso sacana

–Vamos ter muitos momentos -sorrio e ele me beija de novo -ei ei ei -separo -vamos embora -ele sorri

–Chegamos -ele para o carro na frente da minha casa

–Obrigada -eu o olho e com aquele sorriso lindo ele sorri e me dá um beijo acompanhado de vários selinhos -ei, eu tenho que ir -sorrio e dou um último selinho -agora sim, tchau -saio e fecho a porta