Beg For It

The Heart Wants What It Wants - Just Getting Started Part 2


Depois dessa nossa breve comemoração, vejo James e Kendall vindo até nós e um deles pergunta:

– Vamos Sair!

Carlos responde:

– Eu topo! - Eu me viro para deixar os três a sós, pois não queria incomodar, quando Carlos me segura e fala:

– Mas, ele vem comigo!

Kendall diz:

– Mas é claro, ele está convidado também.

Então, eu confirmo com a cabeça. Espera, esse, com certeza, foi o dia mais louco da minha vida, é sério, ver Carlos... Err deixa quieto, ser ameaçado por um drogado conhecido e agora iria sair com pessoas! Esse realmente está sendo um bom ano e também tem aquela coisa... com tudo que aconteceu lembro-me, estava apaixonado por Carlos. Ah, é como pude esquecer.

Ligo para minha mãe dizendo que iria sair com Carlos e ela deixa. Pelo que sei, ela deve estar pulando de alegria nesse momento, ainda bem que não estou lá, pois ficaria envergonhado.

Estava com uma roupa normal para sair mesmo, Assim como Carlos, que troca o uniforme para podermos ir. Pelo que entendi, James iria levar a gente em uma festa. Eu iria para minha primeira festa, estava ansioso, ele diz que é alguma coisa alternativa como uma Rave, mas nem presto atenção.

Estávamos no carro do próprio James, ele e Kendall estavam na frente, enquanto Carlos e eu ficamos atrás, eles conversavam e eu meio tímido não me metia muito, mas Carlos sempre acabava fazendo eu entrar na conversa. Depois de um tempo, chegamos em um lugar Chamado “Hábitos” era tipo um Clube, quem diria que James e Kendall iam a festas, mas pelo jeito do lugar, um local totalmente psicodélico, ninguém da escola iria, só eles mesmo. Entramos, estava bem cheio, mas conseguimos arranjar uma mesa, mas logo Kendall e James saem para dançar. Bem, os dois estavam virando meus amigos também, eu acho. Mas, Carlos, fica comigo na mesa e começa a conversar comigo:

– Esta Gostado?

– Claro! Nunca pensei que viria a esses tipos lugares!

– Bem, agora comigo, se acostume Logie.

– Pode deixar, Carlitos! - Estávamos gritando que nem loucos, aquele lugar era barulhento demais, Carlos se levanta e me pega:

– Vem, Vamos!

– Aonde?

– Dançar, seu Bobo.

– Mas, eu não sei.

– Nem eu, mas isso não nos impede!

Ele me puxa e seguimos para a pista de dança, que apesar de não estar cheia, tinha bastante gente. Ele começa fazer uma dança idiota e eu sem pensar começo a seguir ele, de repente umas garçonetes nos servem uns drinks. No começo eu me recuso, mas Carlos me convence, eu tomo.

Tomo uma, duas, três, quatro... Até que perco a conta assim como Carlos. Estávamos bêbados, eu realmente estava “Vivendo” nesse dia mais do que em qualquer outro. Estávamos loucos, éramos bêbados felizes, ficamos dançando por horas, junto a Kendall e James que apareciam e sumiam do nada, mas ninguém se importava, Carlos ficou do meu lado o tempo inteiro.

Depois de muita música animada, começou uma bela melodia, uma música calma e relaxante algumas, não... muitas pessoas deixaram a pista de dança e logo as que sobraram começaram a dançar em pares, eu estava meio tonto, então resolvo sair também, quando Carlos, que estava bem mais bêbado que eu, pergunta:

– Quer dançar? - Eu o respondo com outra pergunta.

– Comigo? Carlos! Sou eu o Logan!

– Eu sei seu idiota, vem cá. - Ele me puxa para perto dele. Nossos corpos ficam colados e começamos dançar juntos, eu não estava acreditando que isso estava acontecendo, apesar disso poder ser um efeito do Álcool, tenho certeza de que estava realmente acontecendo. Eu estava tão feliz, que acabo falando com ele, enquanto dançamos:

– Eu não acredito que isso está acontecendo.

– O quê?

– Tudo! eu não pensava que conheceria alguém tão especial como você.

– Você também é especial para mim, Logan.

– Sério?

– Sim, depois que conheci você, senti que não estava mais sozinho.

– Como assim?

– Bem, é papo de bêbado. - Nós rimos, ai levanto a cabeça e fico novamente, cara a cara com ele, assim como estávamos no ginásio, horas atrás. Eu pergunto:

– Promete que não vai me deixar?

– Nunca.

De repente, só via Carlos, não via nada além dele, tudo ao fundo estava branco e uma linda melodia tocava ao fundo. Nos olhávamos fixamente, quando me aproximo, assim como ele. Sem insegurança, nossos lábios se encontram. Depois de praticamente uma vida inteira de tortura e dor, sentia que tudo isso tinha valido a pena, por esse momento. Ele era a pessoa que procurei a vida inteira e agora estava certo disso. Carlos Garcia Pena, o cara que me mostrou o sentimento do amor, um sentimento único, que nos faz pensarmos ser especial para alguém. Estava me beijando e aquilo era esplêndido. Nada mais importava, só nós, naquele momento, estávamos conectados e eu sentia que nada, mas nada mesmo poderia acabar com isso.

Senti seus braços em mim, ele se afasta de mim, quebrando o beijo, ele olha para mim novamente, eu sorrio e ele retribui, mas logo o sorriso dele é abafado por uma expressão de desentendimento, de... Medo. Ele, um pouco constrangido e sem jeito fala:

– Des... Desculpa, eu não queria.

– Não, tudo bem.

– Eu não devia.

De repente, Carlos me empurra para trás e sai correndo como um louco. Estava tudo tão confuso, a bebida não deixava eu raciocinar direito, começo a gritar “Carlos! Carlos!” que nem um louco e ele não apareceria, estava parecendo Bob horas atrás gritando por ele. A Música estava animada novamente, uma batida descomunal, todos voltaram a pista de dança e eu estava ali, fazendo um escândalo de bêbado, gritando por ele, as pessoas começaram a apontar para mim e Carlos não aparecia, as lágrimas começaram a cair do meu rosto, estava sozinho novamente, a única pessoa que se importava comigo não estava mais ali.

De repente James e Kendall, aparecem atrás de mim e me levantam, já não conseguia pensar direito, só queria saber de Carlos, onde ele estava. Eles me levam para fora e me colocam no carro, eu pergunto, não, eu chamo por Carlos, mas ninguém me responde. Começo a ficar sonolento, mas chego em casa antes de dormir, mas Carlos não está lá, ele não voltou com a gente, James me pega e me leva para dentro de casa, ele pega a minha chave e me carrega até a sala e me deixa lá.

Minha mãe estava dormindo, James e Kendall se despedem, mas eu estava sem reação, fique sentado na sala, parado, olhando para o nada, passo minha mão suavemente nos meus lábios e fecho os olhos, e volto a cena... Carlos e eu nos beijando como se tivéssemos realmente apaixonados.

Volto a realidade, estava lá, parado na sala, cheirando a vomito, me sentindo um lixo e ele tinha me deixado novamente. As lágrimas começam a escorrer sobre meu rosto e calmamente, acabo dormindo sozinho na escuridão e meu único pensamento é “Eu te amo Carlos.”