Beat!

Chapter 3: The Dream Yuki and Yasha!


Em meu sonho, eu estava em um quarto, haviam pessoas do lado de fora e uma queima de fogos ao fundo. Estamos nos beijando, parecíamos estar muito confortáveis com a presença um do outro. Ele dizia que me amava e depois desbravava meu corpo lentamente com o subir dos fogos , a nossa carne ressoava junto as explosões.

— Yuki, você é a garota dos meus sonhos, tem tudo que um garoto/demônio poderia querer, porém preciso lhe falar uma coisa. – Disse ele segurando minhas mãos fortemente.

— O que foi? Diga-me! Está me assustando. - Respondi apreensiva.

—Nós demônios, não podemos nos apaixonar por humanos do Nikengai, pois se não um de nós pode morrer e não quero você morra ou sofrer uma punição pior do que a própria morte. – Explicou. – É uma lei, não posso correr esse risco com você.

— Não podemos nos apaixonar é isto que está dizendo? - Respondi chorando. — Quer dizer por causa de uma lei idiota não podemos ser felizes?

— Não é tão simples. A punição é algo muito ruim... Más agora precisam que você acorde. – Falou soltando minhas mãos e se afastando.

Acordei desesperadamente gritando " Yasha, Yasha, Yasha".

Minha mãe entrou em meu quarto assustada com os meus gritos. Ela começou a perguntar o que estava acontecendo, mas falei apenas que era um pesadelo.

Levantei-me e fui tomar banho perturbada com o sonho. Aquilo parecia muito real. Arrumei-me e fui para escola, no caminho encontrei Miki e fomos juntas a escola e comecei a contar do sonho para ela.

Chegamos na sala e a professora de matemática, a Sra. Wilma estava estressada e mandou que todos nós nos sentássemos. Então ela jogou os livros sobre a mesa e disse:

—Turma, hoje teremos um aluno novo. O nome dele é Heiwana Yasha e é de um país chamado Makai, então dêem boas vindas ao Yasha e sejam bonzinhos com ele e se alguém fazer uma gracinha referente ao sotaque dele.. Eu expulsarei da sala.

A turma toda respondera com um olá e ele o mesmo.

— Vai ser um prazer estar com vocês. – Respondeu a todas.

Tudo bem... Eu encontrei ele no parque mas COMO ELE ESTÁ ESTUDANDO AQUI? Como conseguiu essas vestes? Como ele descobriu onde eu estudo? Eu estava indignada com aquela audácia desse cara.... MEU CARO AUTOR, TEM COISAS QUE É MELHOR NÃO SE FAZER...

Ele avançou as carteiras e sentou ao meu lado e disse:

— Olá Yuki. Surpresa em me ver? – Perguntou.

— COMO VOCÊ ENTROU AQUI? – Gritei silenciosamente – Isso deveria ser impossível.

— Esqueceu que eu tenho poderes? Eu posso manipular a mente dos humanos e então fiquei observando o seu comportamento tentando fazer o mesmo. Eu “induzi” um humano a criar a matrícula para mim e se passar por meu pai e me colocar na mesma sala que você. – Respondeu. -

— Você esteve me observando esse tempo todo? – Perguntei perplexa. - Acho que estou ficando louca, só pode!

— Ele é realmente um demônio! – Sussurrei para Miki.

— Eu sei! Isso é incrível. – Respondeu ela.

— Estou animado com isso! – Intrometeu Toramaru.

— Como você acha isso incrível? Está louca? – Perguntei. – Fica na sua Toramaru.

Miki deu uma risadinha e se virou para falar com Toramaru. Após o termino das aulas nós 3 fomos embora juntos e Yasha nos acompanhou explicando a situação em que se encontrava, pois já como os dois tinham aceitado o fato de estarem andando com um demônio e Yasha disse que queria nos mostrar a sua verdadeira forma.

No caminho, paramos em um parque, o mesmo onde o encontrei pela 1° vez e fomos para uma área isolada e ele disse:

— Eu agradeço por me acolherem e confiarem em mim e agora eu desejo vos mostrar a minha forma natural.

Ele se adentrou as sombras das arvores e sua metamorfose se iniciou: Sua pele ficara cinza como um céu encoberto, a cor do seu cabelo mudava para verde, seus olhos mudaram de cor para azul ciano lâminas surgiam em seus braços e pernas e ficara um pouco mais alto e o mais incrível eram as suas asas semi esbranquiçadas enormes.

- Este sou eu pessoal, em minha forma natural. –Disse ele de cabisbaixo. - Por favor não se assustem.

— CARA!!! QUE IRADO!!! – Exaltou Toramaru.

— Hahaha você é bem menos assustador do que eu esperava para um demônio. – Falou Miki.

- E você Yuki? Não vai dizer nada? – Perguntou.

— Estou surpresa. – Falei.

Por um instante eu pensei que ia cair, mas mantive a consciência plena e forte. Eu não me assustara mais pelo fato dele ser um demônio nem algo similar.

Em seguida Yasha, retornou a humana e disse:

— Bom pessoal, aqui eu me despeço de vocês.

— Por quê? – Perguntou Toramaru.

— Pois eu moro aqui no parque. Montei um alojamento improvisado já que não tenho onde ficar. – Respondeu.

Ele apontou uma cabana feito de lona e galhos de arvores, tudo na base do improviso.

— Yuki que tipo de pessoa é você? Deixou o garoto aqui morando no parque!!! – Recriminou Miki.

EU ME SENTIA HORRÍVEL NAQUELE MOMENTO... Acho que o fato de eu não me importar muito com as coisas ao meu redor fez isso.

— Você queria que eu levasse um garoto demônio para casa? O que você acha que minha mãe acharia disso? – Respondi.

Quando estava Miki prestes a me responder começou um tremor sobre a cidade. O céu começou a ficar escuro, uma ventania forte e incessante nos atingira e começamos a ver alguns bichos no céu, mas então Yasha olhou bem e disse:

— Esse ressoar... Sério isso? Não pode ser possível. – Perguntou Yasha.

— O que não pode ser possível? – Respondi com outra pergunta.

— Estamos cercados. – Falou Toramaru.

—Por quem? Ou melhor, pelo quê? – Perguntou Miki.

— Recordam-se que eu disse a vocês que quando vim parar aqui, os demônios que estavam próximos vieram juntos? Então, são eles que estão nos cercando. Sua energia está preenchendo o ambiente. – Respondeu ofegante. - E só conheço uma pessoa que pode fazer tal ato.

Todos os demônios que estavam próximo do portal do Makai que vieram junto de Yasha nos cercaram por céu e por terra e a maioria estavam escondidos e perdidos por ai.

Dentre as arvores, surgiu uma névoa avermelhada e abriu-se um buraco no chão perto de onde estávamos e de dentro saia um odor de enxofre e uma voz feminina começou a ressoar:

— Querido, eu estou vindo de buscar. – Disse a tal voz.

CONTINUA.