Passeio e revelações

Mira P.O.V On

Devo admitir que essa é uma situação inusitada, meu irmão mais velho, agora cabia nos meus braços, e nos do Ace, ele está recebendo mais carinho nessa semana que recebeu em dezenove anos, a princípio eu não sabia nem o que era trocar uma fralda, ou mesmo dar banho e preparar papinhas e mamadeiras, tive que rir com isso, para todos os guerreiros isso foi inusitado, Sábio precisava ser detido e precisávamos achar uma maneira de reverter esse quadro, os meninos estão umas fofuras, mas são homens.

Agora por exemplo Keith tá tão lindo, relaxado como nunca antes, estávamos no meu quarto, Keith depois do almoço que até que correu de forma mais tranquila, adormeceu no meu colo, dei uma folguinha pra ele do berço, o embrulhei nas coberta parecia um anjinho dormindo, não podíamos lançar um ataque ao sábio sem ter nenhum plano, tá que geralmente isso seria com o Kuso, mas ele também foi alvo do Sábio, apesar de estarmos ajudando o Doutor Michael na pesquisa... Ta muito difícil achar o elemento que ocasionou o processo de regressão, ao mesmo tempo que cuidávamos deles nos preocupávamos do sábio voltar com mais dessas cápsulas e acabar de vez com os guerreiros, digo transformar todos os demais em bebês, acariciava os fios loiros do meu irmão, com um riso abafado imaginando o Ace bebê.

Mira P.O.V Off

— Ta rindo de que Mira? Pergunta Beron.

— Oi Beron... N-nada é um monte de bobagens... E, que temos que tomar cuidado com os passeios, acho que o Shinijino viu o Daniboy, imagina como seria contar a verdade. Supôs Mira.

— Seria confuso, mas acho que os pais deles iam adorar, quem não gosta de bebês? Lembrou Beron.

— Beron gostar eles gostam, mas acontece que os bebês deles até a semana passada eram homens, adultos e agora regrediram ao tal ponto de precisarem de fraldas e cuidados. Declarou Mira, pegando seu irmão no colo todo embrulhado, o ninando.

— Você no fundo ta gostando... Digo de te-lo tão próximo, não conta pra ele mas sempre achei que tinha coisa errada aí, sempre achei mais madura que ele. Insinua Beron, rindo e fazendo Mira rir também.

Mira dá um beijinho na testa do irmão que apenas se mexeu.

— Que graça, me faz lembrar meus irmãos. Lembra Beron.

— Aliás muito obrigada... Quando eu ia imaginar aprender tudo que aprendi, preparar mamadeira, dar banho, trocar fralda... E logo de quem? Spectra Phaton. Pentelhou Mira.

— Ele não é mais o Spectra... E você ia ter que aprender afinal você e o Ace terão logos seus bebês e.... Indagava Beron.

Mira cora com comentário de Beron.

Em outro quarto Alice brincava com Shun.

— Alice, aqui está minha neta, bom fiz igualzinho quando você era bebê, você adorava. O Doutor Michael entregando um pratinho com a papinha que ele mesmo fez pra neta.

— Ah não mais papinha não chega... Shun foi engatinhando para trás na cama e quase caiu, mas suas habilidades ninjas evitaram a queda.

— O que é isso... Venha cá você vai gostar, não é industrial. Discursou o Doutor Michael, o colocando de volta na cama.

— Assim mesmo é comida de bebê. Shun se enoja.

Alice docemente dá uma colherada na boca de Shun que não reluta pra engolir.

— Levei uma dessas pras outras guerreiras, bom Mira pediu que eu guardasse, parece que o Keith se acalmou, está sereno no colo da irmã.

— Desculpa Alice, é... Eu só reclamo tanto, pois meu avó me criou um homem independente e de repente estou mais dependente do que nunca, que nojo to até enfiando objetos na boca sem razão aparente, só de pegar eu já levo eles a boca. Indaga Shun.

— Por isso mantenho os objetos perigosos longe de vocês, mas vamos, você gostou né? Pergunta Alice dando a papinha a Shun.

— Alice não é ruim, mas to me sentindo preso, sou um adulto, um adulto de fralda comendo papinha, sou um adulto aprisionado no corpo de um bebê. Afirma Shun.

— Acalme-se Shun não é pra sempre... Como disse a Runo vocês cinco terão muito do que rir depois de mais essa aventura. Doutor Michael tenta acalmar o guerreiro ventus.

Não era apenas o fato de estar se sentindo aprisionado que fazia Shun ficar chateado, mas com tantos cuidados, ele se lembrava de sua mãe, que assim como Alice era um doce, sempre protegendo Shun, isso fazia Shun pensar sempre em Shiori.

— Acho que ele ta cheio vovô. Alice observa.

Alice cobre Shun com o fofo cobertor de bebê, e o senta em seu colo, o celular de Shun toca e Shun se cala só ouve que era seu vô.

"Eu sabia que enganar meu vô não ia ser muito fácil..." Pensa Shun.

— Senhor Kasami, o Shun retorna pra terra assim que ele... Assim que terminar mais essa guerra, mais uma invasão de bakugans na terra...

— Iria ser desastroso Alice. Concordou o Senhor Kasami.

— O senhor sabe que só eles podem... Alice tinha dificuldade de mentir.

E Shun respira fundo, tinha que se manter calado, de repente Marucho sobe na cama fazendo sons de bebê, Shun arregala os olhos.

— Alice tem um bebê ai? Pergunta Senhor Kasami.

— E...

Shun aponta para tv.

"Eu to me saindo uma bela mentirosa" Pensa Alice.

— Shun. Pronúncia Marucho com uma fofa vozinha.

— Com tanta palavra inteira pra dizer precisava ser meu nome, numa hora como essa? Resmunga Shun, engatinhando em direção a Marucho.

— Senhor Kasami, é que eu estou vendo um filme... "Ninguém segura esse bebê". Diz Alice, fazendo Shun cair na gargalhada.

— Bom filme, e assim que meu neto aparecer venha pra cá, você sabe que essa casa é de vocês também.

Shun não controlava o riso e Marucho também não.

— Obrigada Senhor Kasami.

— Meninos. Ai querem parar de rir! Reclama Alice.

— Desculpa, é que você tentando mentir... Você gagueja muito. Lembra Shun.

— Eu não tenho o costume de mentir Shun, ah venham cá, vocês dois, pelo menos você está sorrindo, ainda que seja de uma bela trapalhada. Alice abraça o pequeno ninja.

— Bu bu bu dada. Diz Marucho.

— Sim Marucho a Alice não sabe contar uma mentirinha, mas eu não faria melhor, é duro tapear meu vô. Traduz Shun.

— É duro eu conseguir mentir, é incrível como existe gente que faz isso com tanta frieza, tanta tranquilidade... Pensa Alice.

— Bubudadabu.

— Sim Marucho tanta naturalidade, isso de entendermos a linguagem dos bebês está super estranho. Afirmou Shun.

— Pelo menos estão nos ajudando muito. Skyress afirmou.

— É não precisamos ficar procurando por um dicionário de bebenes. Alegou Preyas. Momento gotinha.

— Não existe nenhum dicionário disso Preyas, eu e os outros cinco entendemos o Marucho, pois também somos bebês, a linguagem de um bebê não é traduzida por um adulto, eles interpretam o choro, criam horários para as refeições, mas quando o Marucho diz "bubiudada" e outros gemidos somente outros bebês entendem. Explica Shun.

— Oh que fofo quando você falou assim. Brinca Alice abraçando Shun.

Julie passeava com Billy por lojas e mais lojas no shopping, onde o pequeno era muito paparicado pelas vendedoras, eram brincadeira:

"Cadê o bebê? Achou! "

Aquilo deixava o Billy meio desconsertado.

— Essas mulheres te adoram né meu parceiro. Provoca Cycloid.

— É... adoram me apertar e fazer careta, as pessoas não podem ver um bebê que ficam bobos. Resmunga Billy.

— Me perdoa pelo que vou dizer, mas você ta muito... Dizia Cycloid.

— Pera eu adivinho, kawaii! Completa Billy. Cycloid ri.

— Olha que amor esse macacão jeans. Mostra a vendedora, o pondo no colo e pondo a roupa na frente dele, a camiseta era laranja e marrom e o macacão era Jeans escuro com um grande cachorro fofo desenhado na frente do macacão todo.

Os dois bakugans, Cycloid e Goren riem e Billy os encaram.

— Olha que amor esse sapatinho. Uma amiga de Julie se derrete experimentando um tênis de luzinhas no pé do pequeno, que chama Julie pra perto e vai pro seu colo.

— Oh ele quer mamãe! Falou a vendedora.

— Julie eu to parecendo um idiota, agora entendo o Keith quando ele diz que quer mandar os outros...

— Billy, eu sei que a situação não tá fácil! Acredita Julie.

— Julie eu preferia estar sendo arrastado no chão da arena... Não aguento mais ficar fedendo a talco. Reclama Billy.

— Você ta muito cheirosinho. Julie faz o pequeno rir.

Em outro canto no mesmo Shopping, mais exatamente na praça de alimentação.

— Runo você deu outro perdido na Julie. Pentelha Dan.

— Daniboy, o estilo de passeio da Julie e meu é oposto eu prefiro me entupir de bobagens aqui na praça de alimentação. Avisou Runo, tomando sorvete com Dan.

— Sabe que ela vai ficar brava né. Adverte Drago.

— Sei, mas só de imaginar eu já fico com dó do Billy. Indagou Runo.

Daniel ri.

— Eu também. Concordou Dan.

— Ai olha pra você, todo lambuzado. Runo mostra o reflexo no pequeno espelho que traz na bolsa e pega o lenço tentando limpar Dan.

— É meio difícil me manter limpo, segurar algo com essas mãozinhas desse tamanho. Reluta Dan, se debatendo, mas o cinto não permitia muita movimentação.

— Daniboy você já é porquinho desde que eu te conheci. Pentelha Drago.

Runo ri.

— Primeiro para de me chamar de Daniboy, e eu não sou porquinho. Corrige Dan.

— Você nunca assume, né Daniboy. Brincou Runo o pegando no colo.

— Não tem o que assumir! Alegou Dan.

— É cada uma viu... Espero que não dure muito esse feitiço, nem sei como chamar isso, mas que você ta um anjinho assim você tá. Runo tenta animar o castanho, fazendo cosquinha.

Dan dava muita gargalhada, as pessoas olhavam a cena com ternura, como quem olha uma mamãe brincando com seu bebê.

Dan respira fundo recuperando o fôlego após tanta risada.

— Iria ser muito estranho se minha mãe me visse assim, seus pais, meus pais… Dan abaixa o olhar.

— Eles iam adorar, mas iam surtar, iam fazer um milhão de histórias loucas, antes de acreditarem que era você, assim tão pequenininho. Runo concorda, abraçando Dan.

— Tão fedelhinho. Diz Dan.

Os dois acabam rindo.

Mira deixou seu irmão dormindo na cama junto com Ace, o cercou de travesseiro... Deu uma leve risada e tirou uma foto, pois contando era difícil acreditar... Keith e Ace estavam com uma enorme diferença no tamanho, Mira cobriu direito os dois e deu um beijinho na testa do irmão e um beijo na boca de Ace que acordou e agarrou a ruiva.

— Ace o Keith ta bem ai do seu lado, para com isso. Diz Mira tentando se soltar.

— Eu sei, vai lá tomar banho que eu cuido do tototinho, eh soninho ferrado, também com uma "mamãe" carinhosa era de se esperar que ele se sentisse protegido... Ace para de falar e beija Mira que cora.

Enquanto isso…

Mira sai do banho, secando seus cabelos, olha pra cama e vê pequenas mãozinhas saindo de baixo da cobertas, logo em seguida seu maninho se levanta bocejando e se espreguiçando.

— Oh... acodo bebê! Mira brinca com o maninho.

— Mira... A situação já tá estranha, você fica aí mudando sua voz pra conversar comigo, falando errado. Reclama Keith.

— Vem cá... será que fez caquinha ou pipi? Pergunta Mira, olhando a fralda do irmão, que cora.

— Ele tá é vermelho. Avisa Hélios.

— Ah por que? Vem, pronto deita aqui. Mira preparando o trocador.

— Mira... isso dá muita vergonha, você tá limpando minha bunda, vendo minhas partes. Keith tenta explicar corando ainda mais. Mira cai na gargalhada junto com os bakugans.

— Nossa que animação, e egh que fedo de pipi... Ah é você tototinho, boa tarde Mira. Diz Ace beijando Mira.

— Eu não sei quem te deu permissão de namorar com a minha irmã. Keith reclama. Ace e Mira riem de novo.

— Ace você podia fazer a mamadeira, trás mingau pro Keith? Nós vamos sair e é boa ideia ele estar com a barriguinha cheia né meu maninho? Brinca Mira.

— Claro! E você se comporta viu baixinho. Diz Ace, pegando os dois pezinhos do Keith e beijando fazendo cosquinha enquanto ele estava com as peninhas pra cima.

— ACE! Grita Keith o repreendendo mas rindo da cócega que sentiu.

— Ué, não era você que dizia que ele ainda ia beijar seus pés. Pentelha Hélios.

— Na época que eu era respeitado. Lembra Keith.

— Sabe que como vamos sair antes de você mamar, é melhor eu dar um banhinho no meu pequeno. Avisa Mira pegando Keith.

O guerreiro Pyrus tomou seu banhinho e depois foi trocado, Mira vestiu um macacão jeans cuja os botões eram em forma de lápis de cor, com as letrinhas ABC no centro.

— Olha que amor que você ta Keith. Indicou Mira, mostrando o irmão na frente do espelho enquanto o penteava.

— É sério que eu vou ter que anda na rua desse jeito? Questionou o pequeno, olhando seu reflexo.

A ruiva passa perfume de bebê no irmão, ele tentava escapar, mas Mira o pegava, ela calçou o tênis em Keith, o outro pé do tênis Keith olhava inconformado, era muito pequeno o calçado que usava agora.

— Mira eu quero minhas roupas, estou me sentindo um idiota vestido desse jeito. Reclama Keith.

— Elas não servem em você, tototinho, por enquanto somente essas roupas e esse tênis cabem no seu pezinho. Explica Ace, balançando a mamadeira e vendo no pulso se tava quente.

— Que nojo, Mira outra mamadeira não! Keith se enoja, tampando a boca, mas ouve algo roncar.

— Vem cá com tio, você ta faminto. Diz Ace o deitando no colo e tentando colocar a mamadeira na boca dele, que relutava, A ruiva o segura e Ace dá a mamadeira.

— Calma Keith, tome a mamadeira, que leitinho gostoso! Pede Mira, fazendo carinho nele.

— Bom apetite! Pentelha Keith, empurrando a mamadeira pra Mira.

Enquanto Ace dava mamadeira, ele beijava com muita paixão Mira, um beijo meloso.

Enquanto isso no shopping....

Dan e Runo estão no passeando, ela encontra um velho amigo.

Ruan: Você tá solteira de novo? O Kuso te largou? pergunta e ela fica corada.

— N-não, n-na verdade, e-eu amo muito o Dan.- Respondeu, corada e Dan no carrinho ouve tudo e sorri, ao saber da declaração de sua amada.

Ruan olha dentro do carrinho e fica sem jeito.

— Ah me desculpa eu não sabia que vocês tinham um filho. Indagou Ruan, envergonhado. — Tchau Runo. Diz e sai de perto deles.

— Então você me ama?- pergunta Dan todo fofinho e Runo sorri corada.

— É claro seu bobo! Confirma Runo

— Runo é sério todo garoto que te vê fica de graça pro seu lado isso tá me deixando muito bravo não posso fazer nada, tô aqui de baixo assistindo tudo. Reclama Dan.

— Isso vai passar Daniel, logo mais vocês estarão rindo disso. A azulada tenta acalmar o pequeno.

No outro lado do shopping....

Mira e Ace caminhavam agarradinhos.... E Ace empurrava o carrinho com Keith dentro. O pequeno ficava de olho no casal, morrendo de ciúmes da irmã, um sentimento novo pra ele. “ Porque será que me sinto assim?” Mira é apenas minha irmã, mas me sinto no dever de protegê-la. -Pensa Keith...

— Nossa que família mais linda.- diz uma senhora parando para observar os três. É o filho de vocês jovenzinhos?

— Errrr... É-é m-me-eu i-ir-ma-ã-o. Mira gaguejando pelo nervosismo. Ace pega na mão dela e fala pra senhora.

— É, somos uma família, minha esposa e eu nos amamos. O guerreiro Darkus sorri e Mira o olha sorrindo bobamente por tê-la chamado de esposa.

— Que retardado! Resmungou Keith.

— Mira me tira dessa coisa agora. Ordena o pequeno guerreiro, tentando sair. — Mira quer parar de beijar esse imbecil... Não aguento mais ficar aqui preso. Keith repreendeu.

— Depois daqui podemos ir no cinema, só que tem que ser filme infantil pro nosso pequeninho . Brinca Mira fazendo voz de dengo abraçando Keith

No outro lado do shopping...

— Vocês tiveram um bebê? Pergunta Klaus atônito. E mesmo assim o Shun te deixou sozinha?

— É-é e-eu p-pr-e-eci-s-so i-ir... Gaguejou Alice, nervosa.

— Espera. Klaus pega no braço da ruiva e a abraça, deixando Shun extremamente irritado. Se precisar de ajuda com o pequeno é só chamar princesa. Oferece o alemão, dando um beijo na bochecha de Alice.

— Shun acalme-se. Pede Hydranoid.

Alice vamos acho que o Shun está com fome e Olá Klaus... Poderia fazer o favor de se afastar da Alice. Diz Hydranoid.

— Hydranoid. repreende Alice

— Deixa Alice, como pode... não ter sido homem pra assumir tamanha responsabilidade, ainda mantenho a oferta se precisar de ajuda com ele, que não tem culpa do pai que tem pode me chamar a qualquer hora. Ofereceu Klaus, pegando nas mãos de Alice.

Shun já tava bufando de raiva. O Klaus ainda foi além, chamou Alice pra tomar sorvete.

— Eu pre-pre ciso ir... O Shun não mamou ainda deve estar com fome. Shun vira os olhos com raiva Alice sai praticamente voando do shopping, durante o caminho o silêncio impregnou, Shun estava irritado e Alice estava nervosa.

Chegando na casa, a ruiva coloca o pequeno sentado no sofá e liga a TV.

— Shun? Pergunta Alice, com os olhos cheios de lágrimas.

— Alice, o te aconteceu? Pergunta errado por causa da chupeta.

— Você tá bravo comigo né? Pergunta Alice.

Shun tira a chupeta

— Com você não! Tô bravo com o Klaus eu tô inútil assim desse jeito, óbvio que o Klaus vai tirar proveito disso e eu não vou poder fazer nada. Reclamou Shun deitado do outro lado do sofá quase chorando.

— E se isso for permanente? Eu... Eu poderei empacar sua vida Alice. Advertiu Shun.

— Você não empaca minha vida Shun. Alice o pega no colo e abraça.

Klaus continuou pensando na Alice.

Ele vinha andando e encontrou com Ace tentando manter o Keith quietinho ele queria sair. Pensamento: Nossa, todos os guerreiros decidiram ter filhos agora?

— Klaus a quanto tempo? Cumprimentou Ace, que segura Keith no colo.

— Ace Grit, olha só por curiosidade. .. Vocês guerreiros decidiram ser pais ao mesmo tempo? Questionou Klaus. deixando Keith emburrado.

— N-não é-é q-qu-ue... Tenta dizer Ace mas Mira chega e o corta.

— Quanto tempo! Diz Mira empolgada.

— Mira eu estava aqui perguntando para o Ace se vocês decidiram ter filhos ao mesmo tempo, acabei de encontrar a Alice com um filho do Shun, e sozinha, que monstro deixaria sua mulher com um filho? Reclama Klaus e Mira engole seco.

— Nossa o baby aqui tá com fome, nós temos que ir, foi ótimo te ver. Afirma Mira nervosa e vai puxando o Ace que tá com o Keith no colo.

— Droga! resmungou Mira quando já estão em casa. Esse Klaus é muito esperto, ele não pode descobrir.

— Essa mentira tá indo muito longe. Pensa Alice indo pra sala com Shun no colo o ninando.

— Nós precisamos trazer eles de volta logo, as pessoas estão começando a desconfiar. Mira colocava o irmão para dormir, fazendo carinho na bochecha, que começa a fechar os olhinhos.

— Principalmente o Shun e o Dan estão com má fama de pai desnaturado. Indagou Alice.

Pra encerrar a noite Klaus tava de carro e encontrou a Runo com o Dan no colo.

— Esses guerreiros bakugans para pais não servem né. O guerreiro aquos afirmou parando o carro e vendo o Dan dormindo no colo de Runo.

— Fala metido! Veio visitar os pobres? Pergunta Runo debochando.

— Não quer uma carona até sua casa seus pais devem estar preocupado com o neto deles e o Kuso larga vocês assim, como o Kasami fez sozinha a deriva. Klaus se aproximou dos dois e observa o bebê.

— Klaus sei que é gamado na Alice mas ela pertence ao Shun então desiste tá. Adverte Runo

— E quem disse que eu vou desistir dela? Perguntou Klaus desafiando Runo.

— Klaus ela ama o Shun. Runo pede. — Você tem sorte de eu estar com ele no colo você não sabe do tapa que escapou.

— E dai? Quem disse que eu não posso fazê-la me amar eu a vi, ela está sozinha, assim como você, cuidando dos filhos dos guerreiros. Klaus adverte irritado

— Ela ama o Shun e o Shun também ama ela. Grita Runo acordando Dan

— Isso é o que veremos. Klaus desafia, voltando pro carro.

— Desculpa Daniboy esse Klaus agora com o Shun transformado em bebê o Klaus vai tirar proveito. Previu Runo

— O Klaus continua a cercar a Alice? Pergunta o líder.

— Pior que sim anjinho. Runo confirma e eles voltam pra casa.

Na manhã seguinte:

— Você tá bem Shun? Já ta de manhã e você tá aí deitado com essa cara de choro. Questionou Dan.

— Que droga! Agora nem proteger a Alice daquele riquinho de merda eu posso. Shun reclama irritado.

— Klaus? Pergunta Dan

— Aham. Diz Shun bufando

— Ele e a Runo conversaram mas o que aconteceu ele fez algo pra Alice? Pergunta Dan

— Ele fica dando uma de príncipe encantado pra cima dela, dando cantada ou coisa do tipo. Conta Shun irritado

— Temos que voltar logo ao normal, os garotos estão vendo nossas namorada com bebês e já estão cantando elas. Lembra Dan

Enquanto isso no quartinho ao lado.... O Ace tava brincando com Keith e a Mira tirando fotos

— Toma Keith um suco de mamão. Oferece Mira, com a chuquinha.

— Outra mamadeira não. Keith se negou, tentando sair correndo.

— Mamãe mandou você tem que obedecer. Adverte Ace.

— Não sou pau mandado feito você. Respondeu Keith.

— Keith. Repreende Mira.

— Vem tototinho malcriado, o suquinho tá bem gostoso. Pentelhou Ace, dando a mamadeira.

— Parece mesmo filho de vocês, brinca Beron.

— O que você disse Beron? Pergunta Mira lançando-lhe um olhar mortal.

— O Keith parece mesmo seu filho com Ace.

— Todo mundo me confundindo com filho desse cabelo de alface. Keith reclama.

— Keith. Repreende Mira. Eu gosto do cabelo do Ace. Diz dando um selinho, Keith faz cara de nojo.

— Cabelo de alface, fica longe da minha irmã, que coisa mais nojenta você beijando ela. Argh. Diz Keith reclamando e fazendo caretas...

— Relaxa albino não vou machucar sua "mamãe". Avisa Ace.

— Arrghhhh. Reclama Keith fazendo biquinho.

— Toma o suquinho caçulinha. Pentelhou Mira.