Bafafá sanguíneo
Bilhete
Quando chegou em seu quarto, Bernardo confirmou que realmente havia alguém atrás dele.
O cômodo estava uma bagunça, mas nada fora levado. Imaginou que a pessoa quisesse mostrar que sabia como encontrá-lo. Talvez tivessem sido os vampiros pregando alguma peça, ele não conhecia muito das criaturas, porém já não gostara de seu comportamento evasivo.
Ele ouviu o roçagar de um bilhete no chão. Estava escrito numa caligrafia inclinada, elegante.
E seus nobres parentes se apressaram
em de mim a afastar,
para encerrá-la numa sepultura,
no reino à beira-mar.
O poema era relativamente famoso. Era o último de Poe, chamava-se Annabel Lee.
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