{Leiam as notas}

Os mais velhos observaram Louwae adormecer aos poucos. Apagaram as luzes e fecharam a porta do quarto para impedir que qualquer som atrapalha-se o pequeno.

— Ele realmente acha que somos os pais dele - O loiro comentou, sentando-se no sofá de sua pequena sala.

Izaya suspirou.

— Você está bem? - Perguntou um tanto preocupado com a expressão do moreno.

— Eu só não consigo entender porque diabos ele apareceu na porta da minha casa... - Desabou no sofá ao lado do maior que o olhava com curiosidade.

— Eu também não consigo entender, mas em um mundo como esse, cheio de pessoas malucas, essas coisas bizarras sem respostas acontecem - Tentou conforta-lo - Você vive observando os humanos e as anomalias dessa cidade. Devia saber disso.

— É que nada parecido com isso aconteceu comigo antes - Explicou, fitando seus pequenos pés cobertos por seus sapatos pretos pontudos - Eu... não tenho experiências com crianças.

— É de se perceber isso, Izaya - Shizuo riu, fazendo com que o informante o olha-se nervoso.

— Eu não vejo graça nisso!

— Não estou rindo do problema, estou rindo do seu jeito.

Os dois se encaram por alguns segundos. Aos poucos e insolitamente, seus lábios foram se aproximando. Quanto mais perto chegava do loiro, mais corado Izaya ficava. De repente, Shizuo beijou o menor, que arregalou os olhos por conta da surpresa.

— Shizu...- O moreno separou suas bocas - Shizu-chan?! Isso... não está certo!

— E por que não? - Questionou, aproximando-se do informante novamente.

— Somos inimi...

— Não, não somos! - Interrompeu o menor que o fitou confuso.

— N-Não?! - Arqueou a sobrancelha.

— Não mais - Shizuo sorriu malicioso e o beijo mais uma vez, porém, mais forte e Izaya; não os separou dessa vez.

O ex-barman o deitou no sofá e ficou por cima do mesmo.

— Nós mal nos beijamos, Shizu-chan - Provocou - Já quer fazer besteira?

— A culpa é sua que me deixa tão louco tão facilmente - O loiro avançou nos lábios do moreno com um beijo molhado.

Izaya grunhia baixo entre os beijos de tirar o fôlego. E não demorou muito para que os dois ficassem completamente excitados.

— É melhor você ir com calma, eu sou frágil - Sussurrou no ouvido do maior que perdeu o controle de imediato.

Arrancou as roupas do menor em um piscar de olhos. Shizuo ponderou o corpo nu do informante. A pele branca pedia para ser marcada e os mamilos rosados clamavam para serem mordidos.

— Está esperando minha permissão, Shizu-chan? - Riu faceiro.

— Cala boca, Pulga!

O loiro começou por beijar e morder o pescoço do informante que se contorcia por causa dos arrepios. Izaya teria que cobrir seu pescoço com um cachecol ou algo do tipo, se não achariam que ele foi espancado violentamente. Não demorou para Shizuo descer aos mamilos do mesmo e começá-los a chupar. O menor tinha que segurar os gritos a cada vez que seu bico era mordido, caso contrário, acordaria a criança e eles teriam que parar com o que faziam. Nenhum dos dois queria que isso terminasse cedo. Agora, marcava o abdômen do informante com chupões e mordidas extremamentes fortes. O ex-barman não tinha dó.

— Shizu... hmmm - Izaya já havia perdido a cabeça desde de a hora que o maior começara a distribuir beijos por seu pescoço.

— Isso, gema o meu nome - O loiro olhou para o membro do moreno que já estava duro.

Tocou a glande, arrancando um grunhido desesperado do menor. Abocanhou o pênis do informante que gemeu um tanto alto. Shizuo tampou a boca do mesmo com uma das mãos.

— Assim vai acordar a criança, seu idiota!

Chupou com força o membro, o fazendo gemer alto e abafado. Sem delongas, Izaya começou a tremer e a ter espasmos progressivamente fortes.

— Shizu-ch... chan - O chamou sem força - Eu... eu vou... AH! - Gozou na boca do mesmo que engoliu tudo sem nojo.

— Você é azedo até por dentro - Disse com um cara de desgosto logo depois limpando boca.

— Mas você gosta - Sorriu orgulhoso.

— Eu não gosto, eu adoro - Voltou a beija-lo desesperadamente.

Depois de tudo isso, a rotina não seria mais um problema para o informante. Havia uma criança para ele cuidar juntamente com seu inimigo, que agora, estava mais pra namorado e futuro marido. Izaya por anos observou humanos que tiveram a vida transformada da noite pro dia, mas nunca pensou que ele poderia ser uma vítima de mudanças tão rápidas.

Com certeza, tudo que já viveu será bem diferente do que ainda viverá. Ele tem uma família agora.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.