Aventuras Com Um Pegs

Capítulo Treze – A batalha final.


Seguimos ao plano A: Ir direto a Abadir. O plano falhou, pois os cachorros foram mais rápidos que eu. Matei alguns com a faca.

Um olhar de John significava: Plano B. Ele se aproximou de mim e de Julie, Charlie e os três pégasos iam distrair Abadir. O que foi fácil pois o sr. A. é muito idiota.

Os unicórnios estavam em sete agora e lutavam contra os pequenos monstros. Seguimos ao plano B.

Charlie, os pégasos e Julie voariam que nem moscas fazendo barulho e deixando Abadir distraído e revoltado. Outros unicórnios e pégasos – que surgiam a todo instante – amarrariam os pés do senhor de pedra.

– Seus idiotas saiam daqui – dizia abadir, mas os pégasos eram mais rápidos que ele.

Charlie com certeza era o pégaso mais bonito. A pelagem branca e asas enormes brilhavam. Além da coragem dele que era a maior de todas.

Eu e John esperamos a hora certa de atacar. Quando Sr. A. estivesse atordoado, John o chamaria, fazendo ele cair, pois seus pés estavam amarrados. E enquanto isso, eu estaria correndo em direção a Abadir.

– Hey seu idiota, vai deixar que esses pégasos te deixem assim? – disse John.

– Claro que não, já tinha esquecido de você – Abadir falou irônico.

Eu não tinha percebido, mas Abadir tinha mudado a forma de novo. Estava com a pele cinzenta, pedrificada e seus olhos vermelhos. Tinha crescido mais um metro, agora estava com mais ou menos dois metros de altura. Ele havia se transformado. Em um monstro, em um gigante de pedra. Mas algo me chamou atenção, um ponto que John tinha falado. Um pedaço de pele viva.

Então Sr. A. avançou e aconteceu o que esperávamos: o senhor de pedra estava no chão, enquanto os pégasos continuavam o distraindo. Eu não sabia os que os pégasos estavam falando, mas aquilo deixava Abadir revoltado.

Eu tinha que ser rápida, então corri mais um pouco em direção a pele viva de Sr. A., subi em cima dele e enfiei a faca, fazendo-o gritar de dor. Seu braço direito veio em minha direção e me jogou para o lado. Antes de comemorar nossa vitória desmaiei.

...

Sem perceber, o pesadelo que eu tive a alguns dias aconteceu.

No outro dia, eu só me perguntava: de onde viera tanta ajuda? Acordei no quarto de hospedes da ilha. Sem saber direito o que acontecera. Julie estava me dando um pouco do Duth, estávamos sozinhas no quarto.

– Foi uma grande luta – disse Julie quando percebeu que eu acordei.

– Sim, foi – respondi com a voz baixa e minha cabeça doeu. – cadê Charlie?

– Você foi fantástica Gisele, – disse John entrando no quarto – Ju dê mais um pouco do Duth para Gih, vou chamar Charlie.

– Ok – eu e Julie falamos juntas.

“Oi Gisele, foi divertido! Abadir explodiu e todos os monstros foram literalmente para o espaço” disse Charlie.

Julie sorriu da felicidade de Charlie.

– E aqueles pégasos e unicórnios nos ajudaram muito, e foram um show a parte. – completou.

– Abadir morreu? – perguntei.

– Ao que me parece sim – disse John. – mas, bom, vou fazer seu curativo está bem Gih?

Minha perna estava doendo. Minha pele estava arranhada e minha voz quase não saía. Enquanto John fazia meu curativo, Julie não parava de falar na luta, não parava de dizer o quanto queria um unicórnio.

– Ai – reclamei.

Minha perna era a parte do corpo que mais estava doendo.

– Gih, você quebrou seu pé, vou dar mais um pouco do Duth para você descansar e já acabei de fazer o curativo.

Eu realmente estava muito cansada. Minha cabeça e meu corpo doíam, e Julie disse que eu tinha batido a cabeça em uma rocha. Dormi pensando o quanto Charlie estava lindo e foi ótimo em derrotar Sr. A. Se minha história com meu pégaso iria continuar ou não, eu não sabia. Mas quero que ele fique para sempre ao meu lado, pois aprendi muito com ele. O meu medo naquele instante era que Charlie partisse, e me deixasse sozinha, já que ele já estava melhor, com suas patas e asas curadas.

Meu Charlie, era a única coisa que eu pensava naquele instante.