Viveu as melhores partes, as ruins também, mas nunca o suficiente. Sempre constante, consciente de que em nada adianta se manter empedernido enquanto inicia a explosão. Resolve seguir para a última viagem. Escolhe um momento, o palco do fenômeno que mais combina com a iminente regeneração: as auroras. Seu destino nos extremos do planeta, sua despedida em grande estilo, sendo um espetáculo de cores por dentro e por fora. Extremamente cansada e ainda com toda a força para se agarrar aos últimos segundos desse corpo nesse mundo. A escuridão vai desmoronar em meio as luzes de toda a sua energia.