Quinze viaturas seguiram para o local orientado por Louis, um pouco atrás de duas delas, o carro da criminalística seguia com os quatro encarregados do caso:

– Policial de Las Vegas, mãos para o alto! Gritou Brass para a mulher ruiva que amarrava a garota identificada por D.B e Cath. – Kendece Duven, você está presa pelo assassinato de Victória Parker, Carly Rodrigues, Thereza Clark e pelo seqüestro e tentativa de assassinato de Estefani Foster!

– Onde está Stuart, Kendece? Perguntou a ruiva a mulher e ela lhe deu um sorriso sardônico.

– A essa altura, ele já pode estar na Califórnia. Então Jim a levou.

Os paramédicos levaram a garota imediatamente para o hospital e Brass levou a cúmplice para a delegacia, os quatro se dividiram entre si. D.B e Lou foram para o interrogatório junto de Jim, enquanto Nick e Catherine ficaram atrás do vidro observando de camarote o interrogatório:

– Vou perguntar pela ultima vez. Onde está seu marido Senhora Duven? Disse Brass furioso, mas a mulher permaneceu em silencio, então ela voltou seus olhos para Vartann e Russell.

– Sabem senhores, a pior coisa do mundo é perder quem você mais ama, por isso, eu aconselho vocês a terem medo de suas próprias sombras, pois pode haver um assassino em serie escondido nelas! O cowboy e aruiva se entreolharam.

– Acha que isso foi uma ameaça Catherine?

– Não sei Nick.

Depois disso aviso, a Senhora Duven não disse mais uma palavra, Jim encerrou o interrogatório, D.B foi embora e Louis voltou para sua sala, para pegar seu casaco e ir para casa, mais acabou encontrando Catherine e Lindsey sentadas no sofá o esperando:

– Cath, o que ainda faz por aqui? Achei que já tivesse ido embora com o D.B e a Barbara.

– Não, minha mãe veio deixar Lindsey e eu queria saber se você não gostaria de ficar com ela hoje!

– Claro, eu vou adorar cuidar de minha pequena hoje. Disse ele pegando a menina no colo que logo lhe abriu um doce sorriso como o da mãe.

– Lou...me desculpe, eu não queria machucar você. Eu disse aquilo por achei que você ainda estava com a Finn e eu não queria sair por baixo.

Vartann adorou ouvir aquela confissão. Saber que Catherine sentia ciúmes dele era uma possibilidade de ainda haver amor dentro dela:

– Tudo bem, Finn e eu não passamos de amigos. Eu já vou indo, vou dar carona ao Nick, boa noite gatinha! Disse ele chamando um velho apelçido de Catherine que lhe fez recordar o passado.

– Espere! Disse a ruiva, quando o homem se virou ela o surpreendeu com um ardente beijo. Os dois degustaram o Maximo que poderão aquele beijo surreal, infelizmente, só se desprenderam por conta do toque das mãozinhas de Lindsey em seus rostos, então ela saiu da sala.

Quando Cath chegou ao seu apartamento, ele estava calmo, escuro e triste, sem os doces e alegres risos da filha. A ruiva retirou a jaqueta, os saltos e pós sua automática sobre a mesa ao lado da porta, junto de seu molho de chaves. Catherine tinha a forte impressão de estar sendo observada, quando entrou na cozinha, escutou o barulho de sua fechadura sendo acionada. A ruiva retornou a sala caminhando por aquele chão frio, então tropeçou em algo e caiu no chão:

– Estavam me procurando? Agora encontrou e está de ante do monstro. Disse ele se sentando sobre ela e pressionando os puços dela contra o chão.

– Como entrou aqui?

– Porta aberta benzinho!

– Por que me escolheu? Não sou a única no caso.

– Disso eu sei, fiquei observando vocês executarem a operação de invasão por uma câmera no galpão. Sei que vocês são quatro. Eu escolhi você por ser a mais descuidada hoje. Aquele velho foi embora com uma mulher que eu aposto que eu a esposa dele e o cowboy fortinho foi embora com aquele caipira de aparência seria e olhos azuis perfeitos com um bebê no colo.

O assino ainda continuava sobre ela, então a fitou com uma expressão assustadora:

– Você é bem bonitinha! Falou ele correndo os dedos na face de Cath.