Realmente foi Carlos Daniel Bracho quem tentou roubar o presidente!

MASÃO BRACHO

Paulina ficou ao lado de Daniel o tempo todo enquanto ele dormia, ela estava acariciando os cabelos do garoto quando ele finalmente a abriu os olhos.

—Dani... Meu bem..._Sussurrou Paulina e o abraçou._ Por favor me perdoe.

Daniel a observou.

—por que você fez isso? Por que você se cortou Daniel? _ Perguntou Paulina segurando os ombros de Daniel.

—Por que falaram que se eu fizesse isso, eu iria morrer. _Disse dando de ombros_ Não sei por que estou aqui ainda então...

—Você realmente quase morreu. Você sabe como isso é grave? Você tem noção do quanto todos iam sofrer se isso acontecesse? Nunca mais faça isso.

—Ninguém se importa e você muito menos. _deu de ombros.

—É claro que iriam se importar, todos te amam demais, inclusive eu. _Contou Paulina com esperanças que o menino acreditasse.

— Não minta.

Você está confundindo tudo, meu amor. O fato de eu ter ido embora não significa que eu não te ame.

—Não?! _Daniel arqueou uma sobrancelha.

—Não. Eu amo você demais, foram apenas as circunstâncias. Algumas coisas que você não vai entender, me influenciaram a fazer isso... _Disse na tentativa de fazê-lo entender talvez de uma forma mais leve, não exatamente tudo da forma exata que havia ocorrido.

—Então por que o meu pai tinha dito que você não me ama? _Indagou ainda confuso.

— Ele estava com raiva de mim e descontou em você, falando de coisas que ele nem se quer tinha conhecimento. Mas agora ele já mudou de ideia, o que prova que eu amo você também, por que você acha que seu pai iria ficar comigo se eu não amasse você? _Disse Paulina fazendo carinho em Daniel.

—Então você me ama? _ Perguntou olhando-a.

—Amo e muito, acredite por favor! _Dani sorriu para ela deixando suas covinhas a mostra_ Me dê um abraço? _Pediu Paulina.

— Antes me promete que não vai mais embora. _Pediu Daniel.

—Prometo meu amor, eu nunca mais vou te deixar! _Foi tudo que Paulina disse antes dela mesma abraçar o filho, o mesmo retribui com muito carinho. Afinal, ter uma mãe sempre havia sido um dos seus maiores sonhos.

— Meus pulsos estão doendo... _Disse Dani após o abraço.

—Deite-se um pouco, você tem que descansar. Vou buscar alguma coisa pra você comer! _Disse Paulina e se levantou.

—Tudo bem... _disse e avistou Paulina andar até a porta_ Hey, me perdoa? _Disse Daniel.

—Perdoar pelo que? _Indagou Paulina sem entender.

—Por ter deixado todo mundo preocupado. _Disse Dani e Paulina sorriu.

—Está tudo bem príncipe, só não faça isso novamente.

Enquanto isso...

—Por que você não me passa o seu número e seu endereço? _Sugeriu Dakota._ Não quero voltar a perder o contato com você.

—Er.. ok.. _Disse Carlos Daniel sem graça, ele sabia que paulina não iria gostar disso mas, não sabia como negar. Após passar seu número, eles se despediram e cada um foi para seu rumo. Carlos Daniel comprou tudo necessário e só quando o dia estava quase escurecendo, ele voltou pra casa, deparando-se com uma cena linda. Paulina e Daniel estavam deitados no sofá, abraçados vendo TV, com uma vasilha bem grande de brigadeiro.

— Vocês se resolveram? _Perguntou observando-os.

— Sim... O Dani percebeu que apesar de tudo eu o amo demais. _Paulina sorriu.

—Como é bom ver vocês juntos. _Disse CD realmente contente.

—Vem ver filme com a gente, pai. _Disse Dani e puxou a mãe de Carlos Daniel, fazendo-o sentar no sofá.

—Tá certo, me dê esse brigadeiro então! _Disse pegando a vasilha de brigadeiro de Paulina.

—Você é um folgado, eu fiz isso pra mim e pro Daniel! _Disse Paulina rindo.

—Eu não quero nem saber. _Deu de ombros.

Paulina pegou um pouco do brigadeiro e tacou no rosto de Carlos Daniel fazendo-o rir.

—Ah... Então é assim? _Ele sorriu e tacou nela também.

E eles ficaram nesse mesmo esquema durante um tempo, rindo muito.

—Você pensa que vai escapar garotinho? _Disse Paulina olhando para Daniel que arregalou os olhos e se adiantou passando brigadeiro no nariz dela.

—Heyy. _reclamou Paulina rindo.

E foi assim que eles começaram uma guerra de brigadeiro, se divertiram muito, um ria mais que o outro, os 3 estavam muito felizes com aquela cena! Esse era o primeiro momento real em família que eles tinham, o primeiro de muitos.

DIA SEGUINTE...

Paulina acordou mais feliz que o costume, para ela nada poderia atrapalhar sua felicidade. Antes mesmo que ela tivesse tempo de sair da cama, Carlos Daniel entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã nas mãos.

—Bom dia! _Disse Carlos Daniel sentando-se ao lado de Paulina.

—Desde quando você ficou tão romântico?_Brincou Lina.

—Sempre fui. _ele disse e os dois riram.

— Muito obrigada! _Falou Paulina dando um selinho em Carlos Daniel, trazendo a bandeja mais para si.

—De nada... _Ele sorriu_ Paulina... Rodrigo e Alex ainda querem roubar Edmundo e agora eu também, essa é a única forma de destruí-lo! Tirando todo esse poder que ele tem...

— Sabe que eu tenho uma ideia bem melhor? Por que apenas roubar o dinheiro não é suficiente e mais, vocês mesmo serão prejudicados assim.

—Que ideia? _Disse curioso.

— Eu sei que Edmundo roubou muitas pessoas em seu governo. Vocês só precisam denuncia-lo, falando que eu sou testemunha, isso já será suficiente para os policiais procurarem saber se é verdade, se fizerem isso discretamente não vai ser difícil achar provas, Edmundo não é lá muito inteligente só precisa que alguém com coragem para destruí-lo.

—Não é uma má ideia! Mas... Você que fez de tudo para ter o dinheiro dele vai aceitar isso? Você sabe que vão tirar todo dinheiro dele, não é? Você não terá nada que sempre quis.

—Que isso, pare. Isso já é passado, não quero nada desse homem! Foi-se o tempo que eu era assim, agora tudo que me importa ter é o seu amor e o do meu filho. _Ela disse e Carlos Daniel sorriu satisfeito.

Horas depois...

—Já fui até a delegacia. Agora só precisamos esperar os policiais agirem. _Disse Carlos Daniel sentando-se na mesa.

—Sim, tomara que tudo de certo. _Disse Vovó Piedade contente.

—Do que vocês estão falando? _Disse Dani sem dar muita importância, comendo um pedaço de bolo recheado de brigadeiro.

—Não é nada importante. _Disse Paulina o olhando_ Daniel, é pra você jantar primeiro, não comer bolo. _Repreendeu o olhando séria.

—Deixa ele, Lina. _disse CD bagunçando os cabelos de Dani que por sua vez, sorriu para ele.

—Isso faz mal a ele. _Falou Paulina séria.

—É, mas um dia apenas não vai mata-lo. _Disse Carlos Daniel.

—Mas...

—mais nada, fica quieta e vai comer bolo também. _Disse Carlos Daniel e todos riram.

Enquanto isso...

Julia estava sentada no sofá quando alguém bateu em sua porta, ela levantou-se e foi em passos rápido até lá.

—Você descobriu alguma coisa?

—Muitas coisas, entre, vou dizer tudo que sei. _Disse Julia dando passagem para o homem._ Realmente foi Carlos Daniel Bracho que tentou roubar o presidente, Paulina me confessou tudo no dia que descobriu, ela estava muito desesperada e queria até mesmo ir embora, mas eu há convenci a ficar.

—Sério? E você tem provas disso? _Marcio não parecia muito surpreso, apenas queria logo ter as provas em mãos.

—Tenho, a idiota da Paulina deixou todas provas aqui, tudo que foi uso no dia que tentaram roubar o presidente. _disse Julia e foi até o armário e pegando todas as provas guardadas ali e entregou a Marcio_ Eu também gravei quando ela confessou que foi ele quem roubou Edmundo, inclusive que encontrou esses provas no quarto dele.

—Me entregue também, por favor. _Ele disse e Julia obedeceu.

—Muito obrigada, eu já sabia que Paulina não teria coragem de dizer se descobrisse algo, por isso coloquei você pra virar “amiga” dela e descobrir algo.

—Eu sei. _Julia deu de ombros.

—Você é uma ótima cumplice. _Disse Marcio e sorriu.

—Não apenas isso. _Contou Julia e tirou a própria blusa sorrindo, Marcio sem poder resistir a puxou para ele, beijando-a.

Mansão bracho...

Eles ainda estavam comendo quando ouviram alguém bater na porta.

—Senhor, uma mulher chamada Dakota quer falar contigo. _Disse Lalinha após atender a porta.

—Não precisa me anunciar, ele sabe muito bem quem sou! _Disse Dakota sorrindo e entrando na sala de jantar, ela andou até Carlos Daniel e o beijou como se eles realmente tivessem muita intimidade.