O enterro de Alice foi um dos momentos mais difíceis de minha vida, enquanto baixavam o caixão, Alice chorava angustiada em meu obro, embora eu fosse a única que podia vê-la, ainda doía demais saber que não teria mais a convivência, as confidencias, um coração batendo.

Seus pais estavam destruídos, todos estavam, Alice era uma pessoa muito querida. E ver o sofrimento de seu familiares e amigos, de alguma forma a confortava, pois ela estava presenciando o quanto era amada.

Já haviam se passado dois dias, e eu estranhava a ausência de Edward, estava a ponto de ir procura-lo quando bateram a porta. Assim que abri, me deparei com um sujeito loiro, bem arrumado, de terno cinza, com um ramalhete de flores na mão.

—A Alice está? - perguntou sorridente

—O...oquê? Quem é você?

—Perdoe-me minha falta de modos, sou Jasper Whitlock, Alice já deve ter falado de mim.- se apresentou estendendo a mão, que eu não peguei. -Não sei porque diabos ela está ignorando meus telefonemas, pois estávamos felizes em nosso último encontro, mas vim me desculpar mesmo assim.- Falou galante.

—Que brincadeira de mal gosto é essa? Acaso não sabes oque aconteceu com Alice?

—O que aconteceu? Do que falas?-questionou preocupado

—Minha amiga...bem ela...foi ASSASSINADA!- revelei e ele assustado começou a falar coisas desconexas

—Não! Deve haver algum engano. Eu estava viajando a negócios, voltei o mais rápido que pude, Alice, meu amor, ela...ela estava perfeitamente bem 2 dias atrás. Não pode ser...não pode...NÃOOO! MINHA ALICE NÃO, ELA ESTÁ BEM —gritava o loiro -DOQUÊ ESTÁ FALANDO...ALICE NÃO MORREU, ELA ESTÁ...

Jasper andava por meu apartamento enfurecido, gritava e atirava objetos pra todos os lados. Eu estava assustada, não sabia como proceder com o homem que estava destruindo minha sala.

—QUÊ DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI? —questionou Félix aparecendo na porta.

—VOCÊ!!!-Jasper reconheceu Félix e foi pra cima dele —VOCÊ A MATOU!

Os dois rolavam e se socavam por toda a sala, e eu sem saber oque fazer liguei para o delegado Black.

3 minutos depois a polícia adentrava meu apartamento e separava os dois brutamontes, que estavam muito machucados e furiosos. Assim que os levaram para o camburão, delegado Black antes de sair me disse que ambos iam passar a noite na cela, e seriam interrogados no dia seguinte.

Sem pensar muito no que fazia, peguei o elevador e subi para o andar acima e toquei a campainha do apartamento de Edward. Precisava dele. Mas não foi ele quem abriu a porta.

—Pois não?-atendeu um homem na faixa de seus 25 anos, alto, cabelos negros, corpo marombado, e um sorriso vagamente familiar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.