Juniper não se lembrava como desmaiou, apenas aconteceu. Talvez um golpe na cabeça, talvez sufocamento. Pouco importava.

Estava com as mãos presas, sua roupa policial foi tirada e o assassino poderia aparecer a qualquer instante, o que a deixava pudibunda e desconfortável.

A sala tinha péssima aparência também. As paredes eram úmidas, a cama era o chão frio de pedra, o banheiro era um balde furado no canto e seu companheiro de cela era um esqueleto.

A porta se abriu e ele precisou se curvar para entrar. Juni apenas sentiu raiva.

"Vista", disse ele, jogando um vestido amarelo velho e amassado.