A lua estava linda naquela noite, bem grande e branca, como se pudesse ser alcançada com a mão. Ao menos era o que Samantha imaginava. Deitada num azemel improvisado, acampava no quintal justamente para apreciar a lua cheia da cidade de Trevo. O famoso fenômeno lunar repetido dez anos depois.

Entretanto, uma figura surgiu dentro da mata que cercava a casa. O homem, alto, ágil e forte, trazia consigo uma faca na mão direita. Esgueirou-se em silêncio e se aproximou da mulher.

Samantha ouviu passos e se virou. Não conseguiu gritar, a última imagem que viu antes da faca perfurar seu corpo foi uma máscara peluda.