As joias do mar

Corações imaturos, idiotas e desajeitados


A última vez que Dimitrid viu Muriel com os olhos brilhando, meses depois de a conhecer, ambos estavam na joalheria.

Enquanto o rapaz moldava cuidadosamente um metal prateado, “o melhor anel que puder fazer”, disse um Marquês ao encomendar a peça; a garota lhe prestava assistência, em troca das histórias que Dimitrid poderia contar sobre o mundo, para ela, desconhecido.

O velho joalheiro adentrou a sala, trazendo a premente notícia sobre como o tal Marquês pagou um dote altíssimo para ter a honra de desposar Muriel, e claramente interessado na pequena fortuna oferecida, não pensou duas vezes antes de aceitar.