Lenore dobrou a carta, amassada pelo manuseio nas últimas semanas, e fitou o infinito. Sua vivacidade já não era a mesma há dias e sua música que costumava inspirar, agora deixava as pessoas de coração partido:

— Hei, te procurei por todo canto. – Will aproximou-se dela, sentando-se ao seu lado – Vem ficar com a gente…

— Preciso ficar sozinha agora. – ela respondeu tristemente.

— Não vai ser possível. Vai ter que contar comigo quantas vezes a pedrinha zupa no lago antes de afundar. – ele insistiu e atirou a pedra que afundou de imediato.

— Irmãozinho, você é péssimo. – ela riu e juntou-se a ele.