Fastidiosa, Virgínia não pensava em outra coisa além de seus filhos e seu nubente. Mantinha-se em silêncio todo o tempo, disposta apenas a ver o ardor de Cândida e Sérgio. Na madrugada daquele mesmo dia, desarvorou-se pela varanda para abater sua inquietude com aquilo que mais amava; lutar. Antes de sair, caracterizou-se como Canário Negro, pondo sua máscara preta e partindo-se por entre as ruas desertas.

— Madalena, o que faz aqui? — Questionou-se ao chegar no celeiro.

— Vim mostrar que voltei pra ficar. E me chame de Coronel Violência.

— Cândida e Bernadete ficarão furiosas!

— Não tenho tempo, Virgínia! Preciso ir agora..