"Acham que... Eu escolhi ser assim? Sim, escolhi e sabe o que é melhor? Eu gosto de ser assim, gosto de ser um demônio."

Há muito tempo atrás, cerca de mil anos nascia um garoto, direto do Clã Assassino do Norte, um dos mais conhecidos por toda a Europa ao lado do Clã Assassino do Sul.

Filho dos líderes daquele Clã que era importante, nascia Alucard, um filho de adoradores do Panteão Celta, porém no próprio nascimento do garoto, este foi consagrado aos deuses e tornado um ser louco por sangue, não um Vampiro Comum como os milhares que vagavam sobre a Terra, claro, sempre sendo mortos pelos mortais que serviam ao novo Deus que estava se levantando... Maldito Deus que estava praticamente consumindo a crença sobre os outros deuses, mas voltando ao foco, este Vampiro pequeno foi sempre se alimentando da dor, do ódio das pessoas, ele não mordia diretamente, ele apenas sugava a essência delas com relações sexuais, beijos e sugando-os.

Um dia, quando este que outrora era garoto tornou-se um Jovem, adentrou a sala Real onde situavam-se seus pais e todo o Conselho real, seus olhos brilharam intensamente, ele estava mais forte do que nunca e ali aconteceu um massacre, inesperado, primeiro o pai, depois a mãe, os conselheiros e por fim só sobrou um Rei... Rei este que agora se chamava Alucard, ninguém questionava as ordens de Alucard no Clã Assassino do Norte.

Todos os dias, semanas, meses, anos... Sem cessar, havia conflito entre os dois clãs... Claro, mais ataques do Norte, antes havia uma Aliança entre o Norte e o Sul como se batalhassem juntos, mas Alucard queria ser o maior, queria reinar sozinho então, um dia após a morte dos seus pais ele matou um dos príncipes da nobreza Sul com um chifre de bode e declarou Guerra contra o Clã Sul, Oeste e Leste.

O Sul permanecia intacto, mesmo depois da morte de um dos Príncipes, a pureza do Clã Sul permanecia de pé, juntos eles estavam massacrando qualquer investida de Alucard, o Vampiro Legado de Hades e Thânatos, queria morte, queria sangue, começou a invocar mais rituais celtas e assim conseguiu um poder indescritível que lhe transformaria ainda mais tarde, partiu a sua alma em três partes, duas partes foram inseridas em seus espiões do Reino Leste e Oeste, assim ele fez o mesmo em cada um dos Reinos os dominando, ele fez discursos fortes nos Reinos, se intitulando o salvador dos Assassinos, dizendo que eles iriam acabar com o Clã Sul e logo com todo o Cristianismo, restabelecendo e erguendo os Celtas. Todos caíram na lábia da Tríplice aliança Assassina, assim o reino foi intitulado de Reino da Trindade, tornando-os um só como se fosse uma única força, o Clã Sul sem muitas esperanças, apenas com a aliança de poucas aldeias rebeldes, decidiu estabelecer um plano, um mensageiro foi enviado para o Palácio Norte, quando ele chegou, foi brutalmente assassinado pela Trindade, mas a carta chegou as mãos de Alucard, ele rangeu os dentes em raiva ao lê-la, o líder do Clã Sul o desafiava, ele estava com a alma partida em três, assassinou os outros dois reis e fez com que sua alma se reconstituísse com outro feitiço que tirava ainda mais da sua humanidade que já era pouca, Alucard disse que foram espiões do Reino Sul, claro, forjando tudo aquilo, todos ficaram ainda mais furiosos e queriam exterminar o Sul, como Alucard era orgulhoso demais para simplesmente perder aquele duelo, aceitou o desafio... A última esperança do Sul era que o Líder deles vencessem...

Com o sol raiando, nas colinas a única imagem era de dois exércitos enormes, claro, o da Trindade era maior, Alucard não tinha armadura, diziam que sua pele era dura como pedra, ele tinha uma espada embainhada na cintura e seus passos faziam o chão afundar por onde ele pisava, seus olhos ainda eram azuis naquela época, mas azuis escuros, os exércitos ficaram em cerca de trezentos metros de distância encima dos montes enquanto os guerreiros desciam para o combate.

Alucard tinha confiança em si, seu olhar causava terror em qualquer um... Mas não no desafiante, que tinha uma armadura bela, uma espada de mesmo tom, seu corpo não era tão robusto quanto o de Alucard, mas ele tinha um olhar de verdadeiro Guerreiro, girou sua espada com certa raiva do seu adversário, raiva esta que descontaria no mesmo.

— Meu nome é Aragorn e eu serei lembrado por derrubar um ser impuro como você — Aragorn ergueu a espada apontando para Alucard que estava a uns três metros dele — Você mancha com escuridão a marca vermelha que nós Assassinos criamos, você mancha todos nós com suas atitudes impuras e falsas de se agir, você não é um assassino, você é só um ladrão e hoje farei meu nome, como o homem que restaurou a honra dos Verdadeiros Assassinos.