P.O.V. Jessica.

Dez anos se passaram, agora Tamara já tem dezessete anos e total e completo controle sob seu poder. Mas, sei que isso ainda a assusta, todo esse poder.

Hoje teremos um festival por causa do aniversário do Rei dos Elfos. Todos os Lordes, Ladies e pessoal importante irão ao Castelo para o baile.

Logo o baile se iniciou, as festas começaram e então houve um atentado.

O Rei dos elfos foi envenenado.

P.O.V. Tamara.

Eu ainda estava em choque pelo que acabara de acontecer.

—Venha comigo se quiser viver. Sua mãe me mandou.

Olhei para minha mãe e ela assentiu.

—Temos que ir. Agora.

Ele me levou embora.

—Você. Foi você!

—Não.

—Onde ela está? Onde está a Princesa Tamara?

O avô do jovem Rei ordenou:

—Encontrem-na. Tranquem todos os portões da cidade, nenhum navio sai do porto.

—Onde ela está?!

P.O.V. Jessica.

Perguntou a Rainha mãe enraivecida.

—Ninguém sai da capital! Ninguém!

Eu sei que ela está em segurança. Será levada para um lugar onde ninguém procuraria a Princesa do Reino Vampiro.

P.O.V. Tamara.

Eu me encontro correndo por minha vida. Ouço os sinos de alarme soarem, o meu protetor roubou uma capa para mim e nós fomos correndo pelas estreitas ruas de pedra da Capital.

Nós paramos em frente a um bote.

—Entra.

—Onde estamos indo?

—Para um lugar seguro.

Eu olhei para trás, entrei no bote e ele remou para o meio de um nevoeiro denso. Onde estava atracado um navio, um enorme barco á vela.

—Mas... o que?

—Suba Alteza.

Disse Cage segurando a bamba escada de madeira e corda.

—Você ficará bem. É mais forte do que parece.

Eu subi e quando estava quase chegando á proa do navio senti braços me agarrarem e não pude evitar de dar um gritinho.

—Lorde Balash?

—Peter. Por favor, me chame de Peter. Está ferida alteza?

Neguei com a cabeça.

—Bom. Bom! Depois de todo esse susto, deve descansar. O pior já passou.

Ouvi a voz do meu protetor:

—Lorde Balash?! Me deixe subir a bordo.

—Fale baixo meu amigo, as vozes são carregadas pela água.

Então um homem veio por trás com uma besta e atirou em Cage, matando-o. Eu gritei.

Lorde Balash tapou minha boca.

—Silêncio. Você não quer que a encontrem quer?

Neguei com a cabeça.

—Tem mil guardas reais procurando por você. Se a encontrarem, como acham que vão punir a garota que matou o Rei?

—Eu não machuquei ninguém.

—Eu sei. Eu sei. Mas, você fugiu da cena do crime e a sua mãe é a maior rival dos elfos.

—Porque o matou? Porque matou Cage? Ele era meu protetor.

—Matei porque sua mãe mandou. Eu sei que teve um dia terrível, mas está segura agora Alteza, está a salvo comigo e indo pra casa.

—Pra casa? O primeiro lugar que vão me procurar é a minha casa.

—Você não vai para a sua casa e não estará sozinha.

Então eu a vi. A minha dama de companhia.

—Ilena.

Ficamos meses no mar, mas de alguma forma nenhum navio viu o nosso. Algum tipo de feitiço de ocultação eu presumo. Senti a magia do navio assim que cheguei perto dele.

Eu abracei Ilena.

Quando finalmente atracamos ninguém viu o navio ou nos viu sair dele.

—Entrem no carro senhoritas.

Fomos levadas até uma casa pequena. Minusculamente pequena.

Bateram á porta e ela foi aberta pela última pessoa que eu pensei que a abriria.

—Winchester?

—E ai gatinha?

—Não daria certo entre nós Dean. Eu sou a Princesa dos vampiros, uma bruxa necromante e você é um caçador humano.

—Tamara? A garotinha assustadora?

—Me achou assustadora? Uau! Estou lisonjeada e isso fez um belo carinho no meu ego. Não vai me convidar a entrar?

—Não.

Um senhor numa cadeira de rodas veio por trás de Dean e disse:

—Entrem logo.

P.O.V. Dean.

Tamara me sorriu um sorriso sacana e passou para dentro da casa do Bobby teatralmente. Trazendo com ela uma moça loira com um lindo vestido dourado.

—Eu sinto muito Lorde Balash, mas ninguém pode saber onde estou.

Ela enfiou os dentes na garganta do cara e o drenou em poucos segundos.

—Bobby?! O que tinha na cabeça pra convidar elas a entrarem?!

—Olha garoto, eu preciso de dinheiro e a mãe dela me pagou uma pequena fortuna para que eu a escondesse.

—Então, você é o famoso Bobby? O homem que enviou os Winchester para me matar?

—Sou.

—Muito prazer. Eu sou a Princesa Tamara Reeves De Liouncort.

—E a outra garota?

—Minha Dama de companhia. Ilena. Nós crescemos juntas, brincamos juntas ela é irmã que eu nunca tive. Então, onde é o meu quarto?

—Vem comigo.

O Bobby levou as duas ao quarto de hóspedes.

—Isso é um quarto? Bom, é bem menor do que estou acostumada, mas servirá.

—Ótimo. Vai precisar de roupas.

A Princesinha se sentou na cama. E a criada perguntou:

—Deseja mais alguma coisa Princesa?

—Por favor, prepare-me um banho Ilena.

—Sim, Princesa.

A criada saiu e ela se virou para Bobby e disse:

—Obrigado Senhor Singer, por sua hospitalidade.

—De nada.

—Princesa, não há banheira.

—E como vou tomar banho sem uma banheira?

—Use o chuveiro.

—Chuveiro? O que é chuveiro?

Dai o Sam, sendo o Sam teve que ser o cavaleiro de armadura.

—Vou mostrar.

P.O.V. Sam.

Quando ela viu o chuveiro funcionando foi impagável.

—É quente! E a água vem do céu! Impressionante.

Então ela falou:

—Eu agradeço sua ajuda. Você pode sair agora.

Eu estava saindo quando ela me para.

—Espere. O que vou vestir?

—Vou deixar uma roupa separada pra você na sua cama.

—Obrigado.

Eu a deixei com a criada e quando ela desceu eu fiquei sem palavras. Ela não usava nada além de uma camisa minha.

—O que?!

—Esse vestido é estranho. É largo, mas curto ao mesmo tempo e tem mangas compridas.

—Tamara, onde pegou essa roupa?

—Estava sob a cama como você disse que estaria.

—Dean!

O meu irmão começou a rir, gargalhar.

—O que há com ele?

—Dean, você trocou as roupas que eu deixei pra ela por uma camisa minha?!

—Eu sinto vento onde deveria haver vento. Eu preciso de roupas íntimas.

O meu irmão rolava de rir e eu perguntei:

—Você não tá usando calcinha?

—Não tinha nenhuma.

—Dean! Vem comigo, vou te ajudar com isso.

Dei a ela roupas adequadas e ela as vestiu.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.