As Crônicas de Leo e Ana - A Maldição da Magia

Não irrite o Leo, não vei gostar de vê-lo irritado Parte 2: ...É o que?


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–Não se preocupe, ele vai ficar bem. –Arme disse depois de examinar o Leo. –Ao que parece, a maior parte dos ossos dele estavam se regenerando antes de começamos o procedimento, ele já esta bem. –Suspirei de alivio.

–Valeu. –Disse, Arme sorriu.

–Disponha. –Ela começou a caminhar para a porta. –Melhor avisar aos outros logo, eles estão muito preocupados com ele. –Ela falou e saiu, suspirei novamente e me sentei do lado dele.

–O que você faz consigo mesmo, Leo? –Perguntei baixinho, encostando-me na cadeira, fiquei assim por algum tempo ate que...

–AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! – Leo acordou com esse gritou, me assustando de tal jeito que me fez cair da cadeira. Ele respirava ofegante por um tempo ate que ele começou a olhar ao redor, seus olhos fixando em mim ao me ver. -... Ana? O que esta fazendo no chão?

–Ah, nada não. Achei que era mais confortável esse chão macio feito pedra do que essa cadeira dura feito algodão. –Respondi sarcástica, me levantando em seguida. –Como é que esta?

–Dolorido, confuso... E com uma dor de cabeça como se eu tivesse sido esmagado ate o crânio. –A ultima parte, ele começou a massagear a parte de trás da cabeça. Revirei os olhos.

–Por que será, né? –Ele começou a me encarar novamente, isso estava começando a me incomodar. –Que é?

–Ana... O que aconteceu depois que fui soterrado?

*

–Amnesia? –Barret perguntou, assenti. Todos nós estávamos na sala de estar, estou começando a achar que ela será nossa Central de Reuniões em breve.

–É a única explicação, ele não se lembra depois de quando ele foi atacado pelo Loz, nadica de nada. –Disse, Yuffie assoviou surpresa.

–Não se lembra nem de ficar super poderoso com aquela roupa irada? –Ela perguntou, Leo inclinou a cabeça confuso.

–Roupa Irada? –Estapeie a minha testa, que bela hora para esquecer de como usar aquele poder super foda, não é?

–Em algum momento você saberá como utiliza-la novamente, ou as memorias do que aconteceu voltaram para você naturalmente. –Gabi disse, Vincent suspirou.

–Não que eu queira ser estraga prazeres, mas não temos tempo para deixa as memorias dele “Voltar Naturalmente”. Não agora que os inimigos acham que ele sabe como utiliza-lo de forma tão habilidosa. –Ele disse, ficamos pensativos por um tempo.

–Acho que foi melhor ele ter se esquecido... –Disse, eles me encararam. –Se lembram de como ele ficou? Eu nunca o vi tão... Selvagem...

–Eu? Selvagem? Esta brincando, não é? –Leo perguntou, eu discordei.

–Você estava com uma sede de sangue terrível, praticamente imparável. Se o Veigas não tivesse feito você desmaiar... –Calei naquele momento, eu não conseguia mais falar, só falar o nome dele me fazia ficar pensativa: Por que ele salvou o Leo? Como eu percebi isso? Por que ele tem aquele olhar triste e melancólico ao lutar contra a gente? Leo parecia pensar em algo também.

–Eu me lembro... De um garoto... –Ele começou. –Um garoto... Ele era parecido comigo... Eu sei que ele disse algo, por me lembro de ver sua boca se mexendo... –Ele passou a mão nos cabelos e suspirou frustrado. -... Mas não me lembro do que ele me falou, e o resto esta tudo desfalcado, como se eu estivesse andando em uma neblina sem luz, é tão confuso... Sinto muito.

–Tudo bem cara, não se preocupe... –Lúcian disse e ficou um pouco pensativo. –Pelo menos, ele se lembra um pouco de quando seu espirito saiu de seu corpo... Quando ele foi atacado pelo Loz, eu senti o espirito dele ir embora por alguns segundos antes dele se “libertar” dos escombros e usar o poder, acho que ele aprendeu a como usa-lo nesse curto período de tempo. –Ele me encarou. –Isso pode acontecer contigo também, Ana, então fique atenta.

Honestamente, eu não fiquei assustada, mas sim empolgada. O que eu faria com o poder que corre nas veias do Leo... A ideia me fez da um sorriso involuntário. Cloud pareceu ter lido meus pensamentos, porque suspirou e estapeou sua testa.

–Você é louca... –Ele sussurrou. Antes que qualquer um pudesse falar algo, meu celular tocou. Vi de quem era a chamada, Matheus! Atendi na mesma hora.

–Fala garoto. –Não colocarei nossa conversa privada, mas no fim foi assim: -Claro, já estou indo... Te logo! –Dito isso, me levantei e comecei a sair.

–Ei, pera! Vai deixar a gente assim, sem mais nem menos? –Elscud perguntou. Todo mundo me encarou por um tempo até que Elscud suspirou. –Esqueça, já sei sua resposta...

–... FUI! –Gritei e sair correndo, rindo feito uma boba. Encontrei o Matheus na praça, ele estava tomando um sorvete. –E ai?

–Olá! –Ele sorriu, sorrir também. –Ana, gostaria de falar algo bem importante para você... –Aquilo me intrigou, o que será? –... Mas acho melhor fazer isso depois. –Ele apontou para um parque aqui perto. –Vamos?

–O que você acha? –Perguntei. Novamente, não colocarei os detalhes, mas quando decidimos sentar em um banco, eu estava com um fofo Pikachu de pelúcia... ELE É TÃO LINDO!!!!!!!!

–Ana, aqueles policias devem gosta de... Cosplay, não acha? –Matheus perguntou, olhei para o local onde ele apontava e... Oh, merda... Me levantei em um pulo, assustando o Matheus.

–Vamos para casa, agora! –Praticamente ordenei, segurando seu pulso e o puxando. Aqueles “policias de cosplay” não eram ninguém mais que os soldados da Shinra.

Como sabia? Sei lá, sinto algo diferente quando olho para um cosplay e quando olho para um mostro de verdade. Como se meus instintos dissessem “Olha, esse cara não é ameaça... AQUELE SIM, FOGE MULHECA!!!!” ou algo do tipo.

Nos afastamos o mais rápido possível, ofegantes quando a corrida terminou. Encarei o Matheus, acho que devo uma explicação... Encarei o parque e percebi que alguns soldados da Shinra nos perceberam e começaram a correr até nós, mas antes que eu pudesse fazer algo, foi minha vez de ser puxada pelo pulso. Os soldados da Shinra nos seguiam como gatos com uma luz laser e, para melhorar, acabamos ficando em um beco sem saída.

–Droga... –Sussurrei, logo fiquei entre Matheus e os soldados. –Matheus, pode ser estranho o que acontecerá agora, mas eu explicarei tudo depois...

–... Não... Eu que digo isso... –A voz dele estava mais grossa, o que me assustou. O encarei e... CASTANHA!!!! Ele começou a crescer e sua pele ficou pálida, seu cabelo ficou mediano e espetado, ele ficou com uma anatomia parecida com guerreiros espadachins! E uma espada apareceu! Muito parecida com a primeira do Cloud...

Espera... Cabelos negros espetados, pele pálida, fisionomia de o espadachin, espada do Cloud... Eu conheço ele! Ele pulou por cima de mim e começou a lutar contra os soldados, ele parecia brincar com eles! Ele derrotou os caras facilmente e me encarou.

–Desculpe por esconder minha verdadeira forma... –Outros soldados apareceram, ele os encarou com um pequeno sorriso e foi lutar contra eles. Eu estava abismada com o acabou de acontecer, então, tecnicamente falando...

–... Todo esse tempo... O meu melhor amigo... Era... O ZACK? –Gritei – MAS O QUE DIABOS ESTA ACONTECENDO AQUI?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.