As Crônicas de Leo e Ana - A Maldição da Magia

Meu poder liberado: NINGUEM MEXE COM A MINHA FAMILIA!!!


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–Tem certeza de que é seguro? –Perguntei, estávamos sobrevoando a minha cidade, planando (ou galopando) em círculos.

–Amigo disse que é bom você treinar logo. –E em seguida ele rodopiou com o BlackJack, me fazendo cair. –Diga ao meu irmão que eu estou bem!!! – Logo depois, ele foi embora.

Conseguir me concentrar o suficiente para fazer as asas aparecerem e escapar por pouco de uma espatifada épica com o chão, o bom foi que eu conseguir velocidade suficiente para planar por horas. Quando cheguei perto de casa, fiz um pouso perfeito, se um pouso perfeito significa tropeçar em uma pedra e começar a rolar com tudo no chão e só parar quando batesse em uma parede. Comecei meu caminho mancando até em casa e coloquei o meu ouvido na porta.

–COMO ASSIM EU TENHO QUE ESPERAR AQUI SENTADA???? –Alguem perguntou, nem preciso escutar direito para saber que a dona do grito é a Ana.

–Ana,se acalme... –Escutei a Asuka falando, parecia que ela iria chorar a qualquer momento, senti meu peito doer por causa disso. –Eu também estou preocupada com ele, mas você tem que descansar. Já faz três dias que você não dorme procurando ele, desse jeito você vai se matar.

–Eu não posso ficar parada enquanto ele esta lá fora, sozinho e completamente ferido! Ele será um alvo fácil para todos!! –Ana gritou, ficou um silencio completo por algum tempo, já estava decido que eu deveria entrar agora, mas então escutei alguém falando.

–... Não precisa se preocupar em procura-lo, ele esta aqui. –Era a voz do Vincent... Epa... A porta foi aberta violentamente e eu cai da mesma forma, percebi tarde demais que alguns ferimentos que o Yoru curou em mim voltaram a se abri. Me rastejei até o sofá e me deitei no mesmo.

–Etto... Me desculpe por deixar vocês preocupados, por favor... –Falei, percebi que a Ana tambem estava de volta ao normal e, por um momento, a Ana me encarou como se quisesse me escalpelar vivo, mas depois suspirou e me deu um peteleco.

–Não se acostume, será a ultima vez que farei isso. –Ela disse, sorri e encarei a Asuka, percebi que a Zira não estava junto com alguns integrantes de Final Fantasy VII, mas essa é outra historia.

–E você... Você me perdoa?-Perguntei, ela deixou algumas lagrimas escaparem e me abraçou, retribuir na mesma hora.

–Nunca... Nunca mais faça isso... –Ela sussurrou, sorri e a abracei mais forte, por mais que isso me machucasse...

–Vou tentar... –Sussurrei, basicamente a minha tarde foi assim, o pessoal me perdoando, alguns me batendo, outros me abraçando e outros me dando tapas. De noite eu estava muito cansado e a única coisa que eu me lembro foi que eu dei o recado para Zira, que o Yoru estava bem, mas não me lembro da reação dela... Enfim, acordei no dia seguinte cheio de energia e totalmente restaurado, essa matéria “Restore” é muito boa, e acho que foi por causa da matéria que eu sem querer engolir, mas ela me recarregou por completo, sem ferimentos e com energia de o corredor antes de uma corrida. De qualquer forma, desci e fui correndo para a cozinha, não tinha ninguém... Estranhei e vi o bilhete na geladeira, comecei a lê ele.

Fala ai, primo preguiçoso! Dormiu bem?

Olha, percebemos uma ronda de monstros, por isso fomos investigar, tem pão, fruta e um suquinho de caixinha para você na geladeira, ok?

Descanse um pouco e quando estiver totalmente recuperado, se junte com a gente, ok? Espero que não seja pedi demais, já que você estava todo acabado ontem, vai que a matéria não tenha sido o suficiente...Mentira, espero que seja pedi demais sim.

Enfim, quando se senti melhor, nos ajude criança, ok?

Sua priminha mais velha:

Ana.”

E deixou um desenho do rosto dela versão chibi com uma das mãos fazendo um “V”.

Rasguei essa mensagem com raiva, ela já me fez passar vergonha varias vezes, mas essa ultrapassou o limite! Me tratando como uma criança! É ela que age 99% das vezes como um pirralho que nunca teve infância! Ah, mas ela vai ver só... E como vai... E desde quando ela é a mais velha? Ah, ela vai pagar caro por isso... Peguei uma fruta e sai correndo, seguindo meu instinto. Encontrei o pessoal no mesmo local em que eu fui atacado pelo Sephiroth, lutando contra alguns bichos de FF VII, encarei a Ana e dei um tapa nela, ela me encarou e sorriu.

–E ai, dorminhoco, esta melhor? –Ela perguntou,concordei. –Que ótimo, pois precisamos de ajuda, os clones de Sephiroth estão aqui. –Encarei o local, realmente, o Kadaj, o Yazoo e o Loz estavam ai, a encarei espantado. –Que foi?

–O que aqueles monstros estão fazendo aqui? –Perguntei, ela deu de ombros.

–Sei lá, ainda estou confusa, eles deveriam aparecer se o Sephiroth morresse... Mas como pode ver... –Ela apontou para Cloud, que lutava contra o Sephiroth. -... Essa praga não morreu nem depois de você ter se explodido com ele...

–Vaso ruim... –Sussurrei, fiz uma espada qualquer aparecer e comecei a destruir os inimigos. Ai eu percebi uma coisa: A Asuka esta lutando com o pessoal. Minha cara foi de “WHAT??”, quando ela me encarou sorriu e foi ate mim.

–Está melhor? –Ela perguntou, continuei a encarando assustado. –Que foi?

–Desde quando você sabe lutar? –Perguntei, ela sorriu.

–Estou aprendendo ainda, mas já sei o básico com a Zira –Ela riu um pouco. –Somos bem parecidas em algumas coisas.

–Jura? Nem percebi... –Falei sarcástico, as vezes eu acho que as três são irmãs em vez de amigas, a Asuka, a Zira e a Hahna. Ela riu, mas nossa conversa foi interrompida quando um carro é lançado na gente, adivinhem quem foi?

–Aquele é o Loz? –Ela perguntou, se esquivando de outro ataque.

–Sim, deixe ele comigo. –Disse e parti para cima dele, mas esse cara parou minha espada com uma mão! Logo em seguida me socou e me chutou de um jeito que eu cair em um prédio, me soterrando no mesmo, ele começou a ir até a Asuka.

Tentei ir até ela, mas meu corpo não se movia, aquelas pedras eram bastante pesadas e me imobilizavam por completo. Eu queria ajuda-la, sabia que apenas ela não seria o suficiente, mas não conseguia sai de lá. Eu pedi, não, a palavra certa não é pedi, eu desejei que eu pudesse ajuda-la, e como vocês perceberam, quando eu ou a Ana desejamos algo com o coração, ele acontece. De repente, eu estava em um local escuro e aquele garoto do meu sonho apareceu de novo.

–O que você quer? –Perguntei com raiva, ele sempre aparece para falar algo inútil.

... Você quer ficar mais forte? –Ele me perguntou, o encarei com duvida. –Não me olhe assim, sei o que você quer, mas quero que você mesmo diga... –Ele se ajoelhou na minha frente. –Irei perguntar de novo: Você quer ficar mais forte?

–... –Respirei fundo antes de responder. –Sim... Eu quero ficar mais forte...

Você quer, você precisa ou você necessita? –O encarei antes de responder.

–Nenhum dos três... Eu desejo ser mais forte. –Ele sorriu, satisfeito. Ele se aproximou um pouco mais de mim.

Nesse caso... –Sua mão atravessou o meu peito, mas surpreendentemente, não senti dor e, em vez de ele segurar meu coração, tinha um vaso estranho. -... Eu libertarei o seu poder... –Ele quebrou o vaso e dentro dele tinha um pote com um símbolo de uma cabeça de dragão. -... E despertarei a tua magia. –Um estranho calor invadiu o meu corpo, o garoto sorriu ainda mais. –A magia é feita, não para atacar seus inimigos, mas sim para defender seus amigos. –Dito isso, ele desapareceu. Voltei para o exato momento em que fui para aquele outro mundo.

Loz estava a ponto de atacar a Asuka, mas aquele estranho calor me invadiu. E sem saber exatamente o que fazer, tentei ir ate eles. De repente as pedras pareciam tão leves, como se fossem feita de papel... Me levantei com facilidade e fui correndo até eles, peguei ele e o empurrei, foi um empurrão de leve para a esquerda, mas ele foi arremessado como se tivesse sido arrastado por um caminhão. Encarei a minha mão assustado, o que estava acontecendo?

Existe dois tipos de magias: A física e a mental, a do corpo e a da mente, o dos músculos e o dos nervos. Descubra qual é o seu e afie o mesmo...Grite o nome do seu selo e ele ativará –Escutei a voz do garoto sussurrando no meu ouvido, Asuka parecia surpresa, mas não era hora para isso agora, encarei o Loz com seriedade e gritei:

Selo do poder aprisionado, apareça... O Leão do Poder: REGULUS SHISSHI!!!!!! –Um relâmpago apareceu e me atingiu e quando desapareceu, estava com uma nova roupa: Uma blusa e um calça preta, ombreiras de metal, um cinto dourado com a minha espada, luvas cinza, uma faixa preta na testa com o símbolo do leão e um colar com uma joia negra. –Selo liberado, roupa mágica: Poder do Regulus, ativada. –Encarei o Loz, que agora estava abismado. –Eu já falei e vou dizer outra vez: Ninguem mexe com a minha família!