O sol ardia em minha cabeça. Era eu e o coqueiro encarando um ao outro. Qual era o mal em subir? Se eu caísse o máximo que poderia me acontecer seria ficar tolhido e sem cocos. Mas se eu não tentasse, quem tentaria por mim? Nunca fui amistoso com altura, mas aquela situação era extrema, e os coqueiros, um tanto mais altos que o último que enfrentei. Não queria correr o risco de encontrar-me com outro animal venenoso.

Então me agarrei ao tronco e pus-me a subir. E quanto mais eu subia, mas clara ficava minha visão sobre aquele lugar.