O mundo sempre excluía Niahroog, diziam ao pobre coitado que era feio, bandido, uma aberração, um Zé Ninguém. Mas ele não ligava, não hoje.

Hoje nada o impediria de sorrir, nem ele mesmo sequer poderia se rebaixar, afinal a Graça era sua companheira. Tudo que pensavam em fazer era gargalhar e debochar de situações que não tinham graça alguma. Zombavam de todos que o zombavam, riam da própria desgraça e da alheia, é claro. Se divertiam mais do que um bando de hienas retardadas.

Contudo, mesmo o dia sendo pândego, Niahroog sabia que ao seu final a Graça o abandonaria.