As CicaTRizes Que Nos Unem
Um laço costurado
— Fala criança, como cê tá?- Questiona ele atendendo.
— Oi... você tá ocupado? - Questiona ela meio pra baixo.
— Não, por que, o que aconteceu? - Pergunta Thomas preocupado.
— Me tira daqui, eu não aguento mais esse lugar! - Afirma ela quase chorando.
— Elisabeth, eu não posso tirar você daí no começo do mês e... é onde ele colocou você, eu não posso tirar. - Afirma ele.
— MAS É VOCÊ QUE TEM AUTORIDADE SOBRE MIM AGORA! - Afirma ela nervosa.
— Eu só aceitei sua guarda porque achei que fosse o melhor pra você! - Responde ele.
— Eu sou humilhada nesse lugar, puta escola de patricinha vagabunda. Os garotos me olham como um pedaço de carne e isso me assusta. Já as garotas, eles mudaram de quarto pra não ficar junto comigo. Eu já apanhei duas vezes só nesse começo de ano, isso é o melhor pra mim? - Explica Elisabeth chorando.
— Ah... consegue fazer suas malas? - Questiona ele.
— Vai vir me buscar? - Pergunta ela animada.
— Sim, eu to perto, eu pagaria uma passagem, mas eu to a duas horas daí. - Diz Thomas.
— Tá bom, vou arrumar minhas coisas, eu te amo! - Afirma ela desligando.
Thomas vai para seu quarto, coloca um tênis, pega o óculos e desce pra sala de jogos.
— Vou sair, umas 16:30, 17 horas no máximo eu to de volta.
— Aonde vai que pode demorar tanto? - Questiona Raquel.
— Pegar a Elisabeth, já devia ter tirado ela de lá a um tempo. - Diz ele sério.
— Quer que eu vá com você? Eles não vão crescer pra cima de você se eu estiver junto. - Afirma Raquel.
— Ninguém cresce pra cima de mim, você sabe disso, pode ficar aqui. - Afirma Thomas.
— Quem é Elisabeth? - Questiona Meiy.
— Nossa bastardinha! - Afirma Thomas.
— A gente meio que adotou ela sabe, era da família praticamente, aí o pai dela foi preso e os nossos pais conseguiram dar a guarda dela pro Thomas! - Explica Raquel.
— Nunca me falou dela também! - Afirma Meiy brava.
— Desculpa, você não faz muitas perguntas. - Afirma Thomas saindo rindo. Ele pega o carro no estacionamento e vai pra estrada. Depois de duas horas escutando musica no carro com um calor enorme, ele chega ao colégio interno onde Elisabeth estava.
Ele para o carro e haviam alguns alunos no enorme jardim. Ele sai do carro, ativa o alarme e entra. Nesse momento, a diretora e todo o conselho da escola estava no topo da escadaria da entrada.
Na frente e no meio deles estava Elisabeth se segurando para não correr em direção à ele.
Thomas fica sério, sobe as escadas e fica de frente pra a diretora.
— Boa tarde, Senhora Bellamont, senhores! - Exalta Thomas.
— Boa tarde, senhor... Boucen. Eu receio que tenha havido um mal entendido com a nossa pequena Elisabeth. - Afirma a mulher.
— Engano ou não, eu vou tirar minha irmã daqui, não me interessa se quem maltratou ela foi punido ou não, ela vai embora comigo! - Afirma Thomas decidido. — Eae, minhas palavras são o suficiente, ou eu tenho que assinar alguma coisa? - Continua ele muito sério.
— Venha até minha sala, por favor! - Diz a mulher passando pelo conselho e entrando na escola.
— Vem, Elisabeth! - Ordena Thomas já seguindo a mulher.
— Senhor Boucen, o que aconteceu com a senhorita Elisabeth, não passaram de algumas brincadeiras de mal gosto, eu posso lhe provar! - Afirma a diretora.
— Tá, me prova! - Afirma ele.
— Entrem! - Nesse momento, 10 alunos, meninos e meninas de 15 a 17 anos entram na sala. - Todos aqui tiveram algo com a senhorita Elisabeth, não acha estranho ela estar envolvida em tanto problema? - Questiona a mulher.
— Você ainda não me provou nada, me fala o que aconteceu! - Afirma Thomas super tranquilo.
— Bom... as garotas disseram serem provocadas pela senhorita e aí revidaram em um momento de raiva, mas se arrependeram depois.
— Se arrependeram? Eu fui pra enfermaria! - Afirma Elisabeth exaltada.
— Deixa ela falar Elisabeth! - Ordena Thomas.
— Bom, os garotos tiveram casos parecidos, onde estavam eles e ela sozinhos no quarto e então ela os agrediu. Na verdade ela agrediu somente um, com o outro ela foi pega e depois brigaram, coisa de casal. E... - Dizia a diretora até ser interrompida.
— Chega, pula essa parte. - Afirma Elisabeth de cabeça baixa.
— Espera lá fora, Elisabeth! - Afirma Thomas.
— Vejo que tem ficado mais maduro nos últimos anos. - Afirma a diretora após ela sair da sala.
— Eu vou deixar uma coisa bem clara, eu só não arrebento a cara desses garotos agora, porque você tem tentado tirar ela de mim a muito tempo e se eu fizesse isso, conseguiria. Então eu vou assinar a transferência dela e ir embora, você entendeu? - Expõe Thomas assinando o papel.
— Sua copia! - Diz ela dando um papel pra ele.
— Muito obrigado e vão se fuder! - Afirma Thomas saindo da sala, pegando Elisabeth e suas coisas e indo pro carro.
Ele coloca tudo no porta malas e a abraça.
— Nossa... seu abraço é o melhor do mundo, não me solta, por favor! - Diz Elisabeth quase chorando.
— Relaxa... - Afirma ele.
No caminho de volta, ele passam em uma sorveteria e em uma loja de roupa.
— Por que uma loja de roupa? - Questiona ela.
— Você tá com esse uniforme ridículo e disse que só tem roupa de frio. Pega uns biquínis, top, shorts, chinelo, regata, essas coisas. A gente vai ficar em um parque aquático antes de ir pra casa. - Afirma ele.
— Eu te amo! - Afirma ela indo pegar as roupas.
Ela fazia questão que Thomas aprovasse todas as roupas. Depois de uma hora escolhendo, eles vão embora e Elisabeth já vai com um biquíni, uma regata e um shorts curto.
— Ah... que delícia! - Diz ela como se estivesse livre.
Eles pegam a estrada e chegam lá as 17:30.
— Pega sua mala e as sacolas! - Diz Thomas após estacionar o carro no hotel.
— Pega a mala pra mim! - Pede Elizabeth.
Eles sobem pros quartos e Elisabeth deixa as coisas no quarto de Thomas por enquanto.
Eles descem para a sala de jogos e Raquel assusta Elisabeth a abraçando.
— Que saudade! - Afirma Raquel.
— É... muita! - Diz Elisabeth feliz.
— Bom, Meiy, Bianca, essa é a Elisabeth. - Explica Thomas pegando uma cerveja.
— Muito prazer! - Diz Meiy a cumprimentando.
— Eae! - Diz Bianca.
— Chegaram a tempo de se arrumar pra festa, já tava demorando. - Afirma Raquel.
— Festa? A do panfleto? - Questiona Thomas.
— É, tipo, a mina do bar falou que vai ter muita gente porque o hotel tá cheião. - Afirma ela.
— Ah, tá né... mas antes, o quarto de vocês têm uma cama a mais não tem? - Questiona ele.
— Sim, vai ser bom matar a saudade da coisinha! - Diz Raquel passando a mão no cabelo de Elisabeth.
— Ótimo! - Exalta Thomas.
Quando todos subiram para tomar banho antes da festa, Meiy sai do banho de toalha e diz:
— Que bom que empurrou sua irmãzinha pro quarto da Raquel.
— Assim ninguém atrapalha a gente mais tarde! - Afirma ele quase a beijando.
— Vai tomar banho Thomas! - Afirma ela rindo e afastando ele.
— Então... quantos anos você tem? - Questiona Bianca quebrando o gelo.
— 15, faço 16 perto do aniversário da Raquel. - Afirma Elisabeth. - E você?
— Tenho 17, faço 18 bem no finalzinho do ano. - Afirma Bianca.
— Perto do Thomas... não acredito que ele vai fazer 22 anos. - Afirma Elisabeth.
— Você gosta bastante dele né... ele é muito legal mesmo! - Diz Bia.
— É... você nem imagina! - Afirma Elisabeth.
— Quem é a próxima? - Questiona Raquel saindo do banheiro.
— Pode ir! - Afirma Elisabeth.
Depois de todos estarem prontos, Elisabeth chama Thomas e pede uma camisa emprestada, pois ela não tinha uma bonita e só tinha pego algumas de praia na loja.
— Quer uma da Meiy? - Questiona ele.
— Não, sua! - Responde ela.
Ele pega uma camisa com um leão com uma mão humana na boca na estampa e da pra ela. Após isso, todos descem para o salão e a banda já tinha começado a tocar.
Todos se sentam em uma mesa e pedem uns petiscos e bebidas.
— Tem muita mina bonita aqui... - Murmura Thomas.
— Eu ouvi! - Afirma Meiy.
— Eu tava falando de vocês! - Afirma ele.
— Que cara de pau! - Diz Raquel rindo.
Após alguns minutos, Hella e outra garçonete levam os pedidos até a mesa. Thomas, Meiy e Bianca bebendo cerveja e Raquel e Elisabeth bebendo caipirinha.
— Garçonete bonita! - Afirma Elisabeth.
Nesse momento, Meiy esperou Thomas concordar olhando pra ele fixamente.
— Que foi? Eu não falei nada! - Diz ele.
— É... hm! - Murmura Meiy.
Depois de comerem e beberem, Raquel arrasta Bianca para dançar, porém, após uns minutos ela não se sente bem e sobe para o quarto.
— Ah... que droga... - Afirma Raquel se sentando na mesa.
— Que foi? - Questiona Thomas.
— Bia tá passando mal, foi deitar... mas eu quero dançar! - Afirma ela.
— Vai carai! - Diz ele.
— Vem comigo? - Pede Raquel o puxando pelo braço.
— Espera a Elisabeth voltar do banheiro, ela vai! - Diz ele.
— Tá... - Murmura Raquel bebendo sua sexta caipirinha.
— Já não bebeu muito não? - Questiona Thomas.
— Vai me regrar agora? - Questiona ela.
— Não, divirta-se! - Afirma ele.
Quando voltam, Elisabeth vai dançar com Raquel e Meiy se senta ao lado de Thomas.
Em um certo momento da festa, Hella tira o uniforme e vai até Raquel.
— Oi, eae, tá curtindo? - Questiona ela.
— Tá muito legal, você apareceu muito tarde! - Afirma Raquel.
— Fui liberada agora, mas ainda tem muita festa pela frente, o DJ começa em alguns minutos! - Afirma Hella descontraída.
— Quer dançar? - Questiona Raquel estendendo a mão.
Hella da a mão pra ela e embora a música não fosse lenta, as duas dançavam juntas. Em um momento, quando o DJ tinha começado a tocar e tinham mais pessoas dançando. Raquel segura na cintura de Hella e olha em seus olhos.
— Você é muito bonita! - Afirma Raquel.
— Obrigada, você também! - Responde Hella envergonhada.
Então, quando tem a chance, Raquel a beija. Hella envolve seus brabos em Raquel e não impede o beijo.
Meiy ao ver a cena, mostra para Thomas e pergunta:
— O que você vai fazer?
— Nada! Se ela quer ser irresponsável, a consequência é uma coisa que sempre chega! - Afirma ele.
— Voltei! - Afirma Elisabeth com outra bebida. - A Ra tá traindo a mina dela ou é impressão minha? - Complementa ela assim que se senta na mesa.
— Bingo! - Diz Thomas.
Após um tempo junto com a garota, Raquel vai pra área da piscina do hotel e as duas entram na sauna e fecham a porta.
Raquel tira a camisa dela com calma, porém ela exita um pouco e diz:
— Eu posso perder o emprego!
— E eu posso perder a vontade, então vai logo! - Diz ela a beijando e continuando a tirar sua roupa.
— Não vai impedir mesmo? - Questiona Meiy.
— Não sou pai dela, Meiy, sou irmão, minha autoridade é mínima, ainda mais com ela desse jeito. - Afirma Thomas.
De volta na sauna, quando as duas estavam só de lingerie, porém Hella só com a calcinha, ela interviu.
— Eu não posso... desculpa! - Afirma ela muito chateada se vestindo.
— Qual é, por que? - Questiona Raquel irritada.
— Porque eu não to conseguindo me segurar e se eu fizer barulho demais e alguém escutar, eu to fundida! - Explica ela terminando de colocar a roupa.
— Tá... fodase então... trai ela à toa... - Murmura Raquel.
— Você... namora? - Questiona Hella lacrimejando.
— Drama agora? Sério? Volta pra lá logo vai! - Ordena Raquel de forma grosseira.
Quando Hella sai, Raquel pega um cigarro na sua calça que estava no chão e fica fumando por lá mesmo.
Após um tempo, ela se veste e volta para o salão.
— Onde tava? - Questiona Thomas enquanto chegava mais um balde de cerveja na mesa.
— Brincando! - Responde ela.
— Tá bom... - Murmura Thomas.
— Vou pegar mais uma bebida e dar um tempo lá fora! - Afirma Raquel se levantando.
— Você já tá toda torta e já fez merda hoje, não é melhor aquietar o cu e ficar de boa? - Questiona Thomas nervoso.
— Aaaaaaah, diz o bonzinho né!? - Diz Raquel se levantando e indo no bar.
— Vai atrás Elisabeth, ela vai arrumar problema! - Afirma Thomas.
— E se arrumar? - Questiona Elisabeth se levantando.
— Me liga ou vem me avisar correndo! - Afirma ele.
— Amor... quer subir? Eu te acalmo lá em cima! - Diz Meiy depois que as duas saem de vista.
— Não posso deixar as duas aqui embaixo sozinhas, mas já já a gente sobe! - Afirma ele.
Raquel e Elisabeth ficam fumando no estacionamento até que Raquel diz:
— Da pra acreditar? O Thomas, O THOMAS, me dizendo o que é certo e errado. Tipo, como se ele já não tivesse feito bem pior do que eu.
— Ele se preocupa! - Diz Elisabeth bem de boa.
— Se preocupa sim... imagino, “ah não, a Raquel tá se comportando que nem eu na idade dela”, insuportável! - Afirma ela nervosa. - Você parece cachorrinha dele! - Continua, Raquel.
Depois de uns minutos, Thomas vai ver se elas estavam bem.
— Lá vem! - Murmura Raquel.
— Aí, baixa a bola! - Afirma Thomas.
— Ou então o que? - Questiona Raquel frente a frente com Thomas.
— Não me tenta, Raquel, você sabe que tá errada, tá toda torta e ainda tá bebendo. Fora o fato de que você traiu sua mina. - Afirma ele nervoso segurando ela pela gola da blusa.
— Aaaaah, desculpa por seguir a merda da sua influência! - Afirma ela nervosa se soltando e entrando pra dentro do hotel.
— Relaxa... - Afirma Elisabeth pegando na mão de Thomas.
— Vai também Eli... Amanhã a gente se vê, boa noite! - Diz Thomas dando um beijo na testa de Elisabeth e indo para seu quarto.
— Eae? - Questiona Meiy, assim que Thomas entra no quarto.
— Foram deitar... foda, o que essa mina tem na cabeça? - Diz ele tirando a roupa pra dormir.
— Pode ser só uma fase, aposto que você passou por isso! - Afirma Meiy.
— Nunca trai ninguém! - Afirma ele se deitando ao lado dela.
— Tá, ela errou, mas você não disse uma vez, que irmão mais velho só serve pra errar primeiro e depois dizer ao mais novo que se ferrou fazendo aquilo, orientá-lo? - Questiona Meiy.
— Quer que eu te traia pra ensinar ela a não trair? - Questiona ele sarcasticamente.
— HAHA, engraçado! - Afirma ela.
Os dois conversam por mais um tempo, até Meiy tranquiliza-lo pouco a pouco. Eles dormem de conchinha com o ar do quarto ligado.
De manhã, as 8 horas, o sol já estava fervendo todo o lugar. Raquel acorda e a primeira coisa que faz é ir vomitar e depois tomar um banho.
— Amor... bom dia... - Murmura Meiy no ouvido de Thomas.
— Que horas são? - Questiona ele de olhos fechados.
— 8:15! - Afirma ela se levantando.
— Ah, vou tomar banho rapidão! - Afirma ele pegando ela no colo e jogando na cama.
— Aff, eu ia primeiro! - Diz ela deitada.
Depois que Thomas sai do banho de shorts, Meiy vai tomar banho.
No quarto das meninas, Raquel já estava pronta, da um beijo em Bianca e desce para tomar café sozinha.
Quando todos estão prontos e descem para tomar café, ela vai ao bar.
— Gostei do seu shorts, Elisabeth. - Afirma Meiy.
— Eu adorei também, o Thomas que escolheu! - Afirma ela.
— Você não foi escolher roupas comigo! - Afirma Meiy com ciúmes.
— E nem vou, você não queria que eu trouxesse ela pra cá sem roupas de verão né? - Explica Thomas.
— Thomas, eu fiz alguma coisa pra Raquel? - Questiona Bianca cortando o assunto.
— Ela não fala comigo desde ontem, a gente brigou, ela deve estar estranha por isso, relaxa! - Afirma ele.
Depois de tomarem café, Elisabeth vai chamar Raquel no bar e todos vão para o parque.
Chegando lá, Thomas olha para Elisabeth e dita as regras:
— Quero você no quarto as 20:30 no máximo, qualquer problema, tem vários guardas espalhados. Você pode ligar pra mim ou para a Meiy. Entendeu?
— Perfeitamente, Senhor! - Afirma Elisabeth fazendo pose de soldado.
— Engraçada! - Murmura Thomas.
Quando elas vão aos vestiário, ficam só as quatro lá, ainda estava cedo e não tinha muito movimento. Em um certo momento, quando Meiy sai para fora do vestiário, Raquel começa a falar mal de Thomas para Bianca por já estar meio bêbada.
Elisabeth se entromete e diz:
— Ele não é tão ruim assim!
— Como se você soubesse né?! Você não sabe nada sobre ele! - Afirma Raquel sendo grossa.
— Cala a boca, eu sei tanto quanto você e você sabe que ele é uma das pessoas mais importantes que já entrou nas nossas vidas! - Afirma Elisabeth nervosa.
— Não fode, Elisabeth, para de falar merda, você é burra igual à ele. “Nossas vidas”? Quem é o vo... - Dizia Raquel até ser interrompida por um soco na cara, dado por Elisabeth.
— Cala a boca, a única pessoa que foi ruim desde que eu cheguei, foi você, você nã... - Dizia ela até também ser interrompida por um soco de Raquel, que foi bem mais forte e a faz escorregar, caindo no chão.
— Me bater? Sério, qual o seu problema Elisabeth? - Diz Raquel muito irritada sendo segurada por Bianca.
— Vai se fuder! - Diz Elisabeth levantando e indo pra cima de Raquel.
Ela consegue se soltar de Bianca e da outro soco no nariz de Elisabeth que começa a sangrar. Quando ela vai ver o sangue em seu nariz que estava escorrendo muito, Raquel da um chute entre suas pernas, a joga no chão e da mais dois socos em seu rosto.
Quando Raquel sai do banheiro, Thomas vê sua mão com um pouco de sangue e vermelha com uns dedos roxos.
— Aí, o que aconteceu com a sua mão? - Diz ele pegando na mão dela.
— Vai lá descobrir! - Afirma ela com um olhar neutro, com algumas lágrimas caindo.
— O que você fez? - Questiona Thomas nervoso.
— Eu vou ver! - Afirma Meiy indo rápido pro vestiário feminino.
— Me solta, minha mão tá doendo! - Afirma ela.
— Como você já tá bêbada? - Questiona ele. - Ainda são 9 horas da manhã, que merda Raquel! - Afirma ele.
— Thomas, vem aqui, rápido! - Diz Meiy correndo puxando ele pro vestiário.
Quando ele chega, Elisabeth está sentada no chão, com a mão, o peito e as pernas sujos com o sangue de seu nariz.
— Elisabeth, caralho, ela fez isso com você? - Questiona ele a pegando no colo.
— Eu que comecei, a culpa é minha! - Afirma Elisabeth segurando o choro.
— Não defende ela, Elisabeth! - Afirma ele entrando de baixo da ducha com ela e tirando o sangue dela.
— É só o nariz que tá sangrando? - Questiona Meiy.
— Aparentemente sim, não tá quebrado, mas deve estar bem ruinzinho. - Afirma ele olhando ela ajoelhado.
— Eu to de boa! - Afirma Elisabeth.
— Não ta, mas vai ficar! - Afirma Thomas levantando.
— Vai levar ela pra enfermaria? - Questiona Meiy.
— Vou! - Diz ele.
Quando saem do vestiário, ele não vê mais Raquel, então vai direto pra enfermaria.
— O que aconteceu, mocinha? - Questiona a médica.
— Eu tomei um soco, mas fui eu que comecei a briga! - Afirma Elisabeth segurando um pano na cara.
— Um soco só pegou o olho, a boca e o nariz, que mão grande em... - Afirma a médica tirando o pano dela e examinado o nariz.
— Não mente! - Afirma Thomas.
— Tá, foram 4 socos e um chute. - Afirma ela.
— Os socos foram todos na cara pelo visto, mas e o chute? - Questiona a médica.
— Foi... você... pode sair um pouco? - Questiona Elisabeth.
— Não vai mentir pra ela? - Questiona ele.
— Juro que não! - Afirma Elisabeth.
— Me chama depois, por favor, doutora! - Afirma Thomas saindo.
— Pode deixar! - Afirma a médica.
— O chute foi no meio da perna! - Afirma Elisabeth sem graça.
— Está doendo ainda? - Questiona a doutora.
— Sim, mais que o nariz! - Afirma Elisabeth.
Elisabeth tira a roupa para que a doutora a examine e depois de ser examinada e quando estava acabando de colocar os curativos no nariz, a doutora pergunta:
— Foi ele quem bateu em você?
— Quem? O Thomas? Não! - Diz Elisabeth indignada com a pergunta.
— Tá, quem foi então? - Questiona a doutora.
— Minha irmã mais velha... nós somos em três, eu, o Thomas e ela que é a do meio, teoricamente. - Afirma Elisabeth.
— Teoricamente? - Questiona ela.
— Eu sou “adotada”! - Afirma Elisabeth.
— Entendo, e por que ela te bateu tanto? - Questiona a doutora.
— Ela ta bêbada e eu que comecei a briga... mas obrigado doutora... - Afirma Elisabeth saindo.
Thomas entra na sala, ela tranca a porta e diz:
— Eu chamei a polícia, você não sai daqui!
— Doutora, não to entendendo! - Afirma Thomas.
— O corpo dessa garota, eu me controlei pra não chorar, nunca vi alguém tão marcada por cicatrizes assim! - Afirma a doutora furiosa.
— Não fui eu, foi o pai biológico dela, ele tá preso! - Afirma Thomas.
— Como posso acreditar em você? - Questiona a doutora.
Thomas mostra a foto do documento de guarda de Elisabeth em seu nome e ela se convence com a data por ver que algumas cicatrizes tinham mais de 6, 7 anos.
Eles são liberados e vão para um restaurante do parque para se sentar em uma mesa.
— Meiy, Bianca, se vocês quiserem, podem curtir o parque hoje, não se prendam por nossa causa, mas eu vou voltar com a Elisabeth pro hotel. A médica disse que ela perdeu bastante sangue e que hoje é melhor dormir. - Afirma ele.
— Quer que eu fique com você? Até que você ache a Raquel pelo menos... sou mais divertida do que pareço! - Afirma Meiy.
Eles se separam e vão cada um pra um lado, Thomas e Elisabeth para um lado e Bianca e Meiy para outro.
Enquanto isso, Raquel tinha pego uma bebida em um bar e estava indo para um rio que se ia em uma boia bem devagar e dava a volta no parque inteiro.
Ela se deita na boia e fica pensando no que fez, se arrependendo profundamente e lembrando das brigas com Thomas a uns anos atrás.
No quarto, Thomas pega uns sorvetes e ele e Elisabeth ficam assistindo filme.
Depois de um tempo, Thomas pega num sono e dorme. Elisabeth se deita também e se envolve nos braços de Thomas.
— O que você tá fazendo? - Murmura Thomas de olhos fechados.
— Tentando me sentir segura! - Responde ela se aconchegando.
Ele a abraça e dorme, porém ela não consegue. Elisabeth fica com um sentimento estranho de dúvida e depois de alguns minutos que Thomas já tinha dormido, ela começa a chorar bem baixinho, pensando em Raquel.
Depois de algumas horas, Thomas acorda e percebe que Elisabeth não está mais lá, então ele liga para o celular dela.
— Onde “ce” tá? - Questiona ele sonolento.
— To tomando sorvete, pensei em te acordar... mas... - Explica ela sendo interrompida.
— Eu quero, to descendo aí! - Afirma Thomas animado.
Ele veste uma regata, pega o óculos e a encontra na sorveteria.
— Não acredito que não me chamou pra tomar sorvete! - Afirma ele.
— Não queria te acordar, desculpa! - Responde ela sorrindo, mesmo com os machucados no rosto.
Nesse momento, Meiy e Bianca aparecem e Thomas as chama para se juntarem a eles. Elas pegam seus sorvetes, todos se sentam e ficam conversando.
— Eae, meu anjo, como você tá? - Questiona Meiy em relação a Elisabeth.
— Bem melhor! - Exalta Elisabeth com um sorriso.
Após tomarem sorvete, todos sobem e esperam a noite para se arrumarem e irem no restaurante.
Bianca e Meiy descem para o restaurante primeiro para pegar as mesas, enquanto Thomas e Elisabeth ainda estavam se aprontando.
No quarto das meninas, Elisabeth estava quase pronta, quando Raquel entra trançando as pernas.
— Raquel... - Murmura Elisabeth assustada.
— Sai da minha frente, vou tomar banho! - Afirma Raquel, deixando aparente sua embriaguez.
— Raquel... me desculpa por antes, eu... - Dizia Elisabeth, até que Raquel a ignora e a da uma ombrada, entra no banheiro e fecha a porta.
— Depois do seu banho... encontra a gente no restaurante! - Exalta Elisabeth chateada.
Depois disso, ela vai até o quarto de Thomas e os dois descem para o restaurante. Antes de chegarem, Elisabeth diz que Raquel tinha voltado e Thomas volta para falar com ela, enquanto Elisabeth ia para o restaurante.
Thomas entra no quarto e percebe que o chuveiro já estava ligado, então decide esperar.
Raquel prende o cabelo, se ajoelha de frente para a privada e vomita tudo o que bebeu o dia inteiro.
— Aí, tá tudo bem? - Questiona Thomas encostado na porta.
Ela não responde e continua vomitando.
— Sai daqui! - Ordena ela depois de uns minutos.
— Eu fico aqui com você! - Afirma ele encostado no outro lado da porta.
— Não quero... - Murmura ela.
— Se eu sair do quarto, promete descer pro restaurante assim que tomar um banho? - Questiona Thomas.
— Taaaa... e, antes, como a Elisabeth tá? - Pergunta Raquel preocupada.
— Pergunta pessoalmente pra ela! - Afirma Thomas antes de sair do quarto.
Thomas desce para o restaurante e todos comem e depois ficam bebendo e conversando, após uma hora e meia, Raquel desce e entra no restaurante.
Ela chega perto da mesa e diz para Elisabeth:
— Posso conversar com você, lá fora?
— Tá... - Diz Elisabeth se levantando.
As duas vão para o estacionamento e Raquel afirma:
— Olha, eu fui idiota, me desculpa mesmo, eu não queria ter te batido...
— Mas bateu, você me machucou, Raquel, muito, fez o mesmo pelo qual você julgava tanto a Jessica... você me lembrou meu pai, eu me sentia segura com você... - Retruca Elisabeth chateada e nervosa.
— Porra, não me compara com eles e me desculpa, você veio pra cima de mim, tinha muita coisa na minha cabeça, eu descontei em você! - Exalta Raquel, após interromper Elisabeth.
— Eu te amo, Ra, mas você... você, EU NÃO TE AMO, EU TE ODEIO! - Afirma Elisabeth gritando e começando a chorar.
— Não fala isso, por favor... eu te amo também, não fala isso pra mim... - Afirma Raquel a abraçando.
— Eu te odeio... - Afirma Elisabeth chorando sem sair do abraço de Raquel.
Após isso, elas se recompõem e quando entram no restaurante, haviam varias pessoas em volta de alguém. Quando vão ver o que estava acontecendo, Thomas estava desmaiado no chão, com a boca suja de sangue.
— Meiy, o que aconteceu? - Questiona Raquel muito preocupada.
— Eu não sei, ele tossiu sangue e quando ia ir pro banheiro, desmaiou! - Afirma ela lacrimejando.
— A ambulância já está a caminho! - Afirma um médico que estava de férias lá.
Quando a ambulância chega, Raquel entra com ele e as outras ficam para arrumar as coisas e encontrá-los no hospital.
Já dentro da ambulância, Raquel segurava a mão de Thomas enquanto os médicos aplicavam os procedimentos.
Ela começa a chorar silenciosamente e não para até que cheguem no hospital.
No hotel, Elisabeth, Meiy e Bianca, estavam fazendo as malas de todos com muita pressa, elas juntam tudo, colocam as malas no carro e vão para o hospital.
Quando chegam lá, Raquel estava na sala de espera, enquanto Thomas fazia uns exames.
Depois de algumas horas, o médico chama Raquel no quarto de Thomas. Ele estava sentado, ela o abraça e o médico diz:
— O resultado dos exames saíram, você tem uma doença chamada Poliangiite microscópica, ela faz com que os anticorpos ataquem o corpo, como vasos sanguíneos, resultando em hemorragias, anemia e perda de sangue. Você vai ter que se cuidar muito bem, eu preparei umas receitas para você, mantenha contato comigo. Quando conseguir andar, já pode ir! - Explica o doutor, logo após, saindo do quarto.
— Vamos embora! - Diz ele tentando se levantar.
— Calma aí! - Afirma ela, dando apoio.
— Relaxa, eu to bem, me espera lá fora! - Ordena Thomas.
Depois de alguns minutos, Thomas vai de encontro a elas e eles pegam a estrada de volta pra casa. Meiy estava dirigindo, Thomas estava no banco do passageiro e no manco de trás, Elisabeth estava entre Bianca e Raquel.
Depois de duas horas de viagem, Thomas acorda, bebe água e diz:
— Não quer parar em algum hotel de beira de estrada? São 5 da manhã, você deve estar exausta.
— Não, quanto antes a gente chegar, melhor pra você, no seu apartamento, eu descanso! - Afirma Meiy.
— Tá, da uma parada no próximo posto então, quero comer alguma coisa! - Afirma Thomas.
Após mais meia hora, eles param em um posto, todos descem e Thomas vai ao banheiro. No banheiro, de frente pro espelho ele cospe sangue e vê que está mal. “Como isso tá acontecendo?”, Questiona Thomas em seus pensamentos.
Ele mija e espera elas para ir comer. Quando estavam comendo, Raquel senta ao lado de Thomas.
— Como você tá? - Questiona ela preocupada.
— Não sei... não tenho a mínima ideia, mas vou ficar bem! - Afirma ele, sempre muito calmo.
De volta ao carro, eles partem e o sol já estava nascendo. Após mais duas horas de viagem, chegam a cidade, deixam Bianca em sua casa e vão todos para o apartamento de Thomas.
Depois de descarregar tudo, todos se sentam na sala, no sofá e nós Pufs e ficam assistindo série.
— Não é melhor ligar para a mamãe? - Questiona Raquel.
— Relaxa, mais tarde eu vou lá! - Responde Thomas quase dormindo.
Eles dormem por lá mesmo, até que Meiy vai com Thomas para o quarto dele. Eles se deitam e ele dorme instantaneamente.
Mais tarde, as 17 horas, Thomas acorda se sentindo melhor, ele levanta e vai até o banheiro. Quando sai, Raquel e Elisabeth estavam o esperando na sala.
— Melhorou? - Questiona Elisabeth.
— Mais o menos... cadê a Meiy? - Questiona ele.
— Foi pra casa! - Afirma Raquel. - Tá bem mesmo, não tá com tontura, nem nada?
— Eu to de boa, crianças... Enfim, eu vou ir falar com a Sandra sobre isso, querem ir no shopping mais tarde? - Questiona Thomas bocejando.
— Claro que não, você tem que ficar de repouso por uns dias! - Ordena Raquel.
— Ok, eu vou falar com ela então e quando eu voltar, a gente pede alguma coisa. - Afirma Thomas.
— Eu vou junto com você! - Afirma Elisabeth.
— Não, fica aqui com a Raquel! - Retruca Thomas.
— Eu também vou! - Afirma ela.
Já saindo do estacionamento, Thomas manda elas porém os cintos e segue caminho.
Chegando na casa, ele toca a campainha, quando Sandra abre a porta, já percebe que ele não estava muito bem, então eles se sentam na mesa pra conversar.
— Você tá bem, filho, por que a visita, a Raquel mudou de ideia e porque estão com a Elisabeth? - Questiona Sandra.
— Eu to bem! - Responde Thomas.
— Eu não mudei de ideia! - Exalta Raquel nervosa.
— E eu... não importa agora! - Diz Elisabeth.
— Então, fico feliz em vê-los, o pai de vocês foi ao mercado, já já deve estar voltando. - Afirma ela.
— Tanto faz, eu tenho uma coisa para te contar... eu tenho uma doença, ela se chama Poliangiite microscópica, ela faz com que meus anticorpos ataquem o meu corpo. O médico disse que para ter desmaiado, eu devo ter a mais de um ano, pode ser devido ao grande choque que o corpo teve na briga da formatura. - Explica Thomas.
Sandra após receber a notícia, faz diversas perguntas e pensa em soluções, ela fica muito preocupada, porém, quando Emanuel chega, eles decidem ir embora.
— Tchau mãe, falo Emanuel! - Afirma Thomas.
— Tchau mãe... pai! - Murmura Raquel.
— Tchauzinho! - Diz Elisabeth fechando a porta.
Quando voltam ao apartamento, Thomas vai se deitar e Raquel e Elisabeth ficam conversando.
Depois de umas horas descansando, Thomas pede pizza e eles ficam na sala vendo filme e comendo. Até que em um momento, Elisabeth pega num sono e dorme no puf com a cabeça no colo de Thomas. Raquel olha pra ele e questiona:
— O que a gente vai fazer agora?
— Seguir em frente! - Afirma Thomas sorrindo.
— Mas... sua doença, ele disse que não tinha cura... você vai ter que se cuidar agora! - Impõem Raquel.
— Não sei porque você tá tão preocupada... - Diz ele neutro.
— To com medo, muito medo, não quero perder você! - Afirma Raquel começando a chorar.
— Não vai... isso não vai acontecer, eu nunca vou te abandonar! - Afirma Thomas abraçando Raquel.
Após algumas horas de filme, Thomas dorme também e Raquel pega num sono logo em seguida.
De manhã, Thomas acorda, vai ao banheiro e percebe que estava urinando sangue. “Relaxa... ele falou que isso podia acontecer” pensa ele de frente ao espelho, escovando o dente.
Quando ele volta pra sala, Raquel estava acordada e diz:
— Bom dia, como você tá?
— To de boa! - Responde ele bebendo água.
— Que bom, vou fazer café! - Afirma ela.
— Ok, beleza, vou ver meu email do trampo, já volto! - Diz ele indo pro quarto e sentando na mesa do computador.
Thomas vê alguns e-mails e percebe que recebeu uma promoção, porém, ele agora teria que se apresentar na empresa, pelo menos 10 horas por semana.
— Aí, em que cidade é sua faculdade mesmo? - Questiona Thomas animado.
— Piltolver, é na mesma cidade onde fica a empresa em que você trampa lá! - Afirma Raquel.
— E se eu te disser que nós vamos nos mudar pra lá? - Questiona Thomas.
— Que? Tá falando sério, você vai junto, eu não vou precisar morar sozinha? - Diz Raquel se animando.
— É, eu recebi uma promoção, vamos nos mudar pra lá e o quanto antes melhor, preciso matricular a Elisabeth na escola. - Afirma ele.
— Ah, que legal, me conta mais! - Ordena Raquel.
Os dois ficam conversando, até que Elisabeth acorda e eles conversam sobre uma mudança.
Nas próximas duas semanas eles cuidam de tudo, matrícula, um apartamento que aceite animais e que fosse perto da faculdade e do trabalho.
Quando começam as mudanças, um caminhão leva as coisas deles e as coisas mais delicadas e o Rengar vão no carro com eles.
— Ele tem que ficar mesmo na gaiola? - Questiona Elisabeth.
— Sim, se não eu levo multa! - Afirma Thomas.
— Ah, pelo menos não é muito longe, duas horas de viagem só, daqui uns 20 minutos a gente chega. - Afirma Raquel.
Chegando lá, os homens que Thomas contratou fazem a mudança e eles saem conhecer a cidade e a faculdade da Raquel.
Quando chegam na faculdade, estava cheia de alunos, varios veteranos recebendo os bichos. Raquel vai para a área de direito e encontra um pessoal, que tinha conhecido no grupo da sala de direito semanas antes.
— Prazer, meu nome é Luana e esse é o Thiago, somos uma parte dos veteranos. A parte que não vai encher o saco de vocês! - Diz uma mulher loira de 23 anos com um cara junto à ela.
— O prazer é todo todo meu! - Responde Raquel.
Após um tempo, Raquel diz para Thomas e Elisabeth irem fazer o resto das coisas e ela ficaria lá.
Thomas, então, leva Elisabeth para sua nova escola para confirmar a matrícula. Chegando lá, Elisabeth e Thomas conversam com a diretora e Raquel é apresentada a sua nova sala.
Saindo da escolha, quando entram no carro, Thomas questiona:
— Gostou? - Questiona ele ligando o carro.
— É sempre bom ter um novo começo! - Responde Elisabeth sorrindo e colocando o cinto de segurança.
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