Ele me chamou para ir até a varanda, onde havia duas confortáveis cadeiras de madeiras. Sentamos. Olhamos a muitas estrelas que divertiam o céu e me faziam dar suspiros de nostalgia.

Louis chamou minha atenção com um aceno. Ele adorava ver-me distraído. Ele queria conversar, então me pus a ouvir.

- Eu tenho vários desenhos teus aqui em casa, e meu pai sempre se interessou por eles. Ele me disse, outro dia, que teus desenhos são melhores do que os dele. – Ele riu – E como é dedutível, ele nunca me elogiou, pois os desenhos que faço, qualquer animal quadrúpede poderia fazer. – Ele riu de novo – Então, meu jovem, meu pai quer se encarregar de fazer-te famoso por teu glorioso dom.

Agora não pude me manter calado:

- Loucura. - Eu ri ironicamente, porém, atrás dessa desconfiança falsa, meu coração alegrava-se.

- Ele quer apresentar-te pessoas, indicar-te para amigos influentes, fazer-te famoso e respeitado no meio artístico.

Eu ouvi direito? Grag McCaller quer ser responsável por mim em minha vida artística. Meu Deus, eu estou sonhando?

Se estivesse sonhando, fui acordado rapidamente:

- Oh, Pinocchio! São 23 horas e uns minutos. Está tão tarde, e tu precisas ir embora. Desculpa-me pela demora.

Fiquei em tamanho nirvana pela notícia anterior que nem consegui dizer que o horário não era importante. Porém, era realmente hora de ir embora.

- Nocchio, amigo, meu pai já deve ter falado com o teu a essa hora, então, não se passe por desentendido quando o assunto for tocado.
- Ok – A única palavra depois de Loucura.