Game of Thrones: Brienne e Tormund

O escudeiro chegou à torre entre a neve. Foi sozinho, pois não confiaria aquela missão a ninguém a não ser sua lady. Foi recebido pelas três destruidoras de núcleo.

— Sor Podrick Payne – disse a do meio, carregando uma lança cujo veneno estava congelado.

— Nymeria, Obara e Tyene. Não as vi na Batalha do Gargalo.

— Não estávamos lá – respondeu Tyene.

— Se estivéssemos, seu amigo Lorde Snow já estaria caído no chão e cheio de furos – disse Obara - De novo.

— Ellaria está morta. Os dragões estão mortos. Daenerys descansa sob o solo, depois de ter nos traído após a loucura Targaryen se manifestar nela e ela tentar reconquistar o Norte. Por que não estavam lá para proteger sua Rainha?

— Nossa Rainha nos queria aqui.

Podrick olhou para a torre no lago em Coroa da Rainha, e depois de volta para as três.

— Onde está milady?

— Está segura em um de nossos quartos. Eu desejo-o boa sorte nas guerras por vir – Nymeria desembainhou a lança – E agora começa.

— Peraí, vocês tem mais quartos na torre?

— Sim, por quê?

— Talvez possamos resolver isso de outra forma.

Após ter trespassado-as com sua espada, acabado com cada uma delas e trespassado-as com a outra espada, Podrick subiu ao alto da torre, de onde veio um grito. Ao entrar, a viu deitada, sob os cuidados de duas criadas.

— Pod? - o chamou.

— Sor. Senhora Brienne – largou a espada no pé da cama e foi ao seu encontro. Ela se deitava numa cama de sangue, com o rosto abalado e coberto de suor.

— É você mesmo? - perguntou. Sua voz estava fraca, mas sorria - E não um sonho?

— Não, sor. Senhora. Não sou um sonho – sorriu de volta – Estou aqui te servindo, como tinha te prometido.

— Eu quero ser forte. Não quero morrer ainda – soluçava – Lutei muito para estar onde estou, não quero perder tudo de repente.

— Milady, isto é Game of Thrones. Qualquer esforço por sobrevivência aqui é inútil – virou-se para as criadas – Tragam água! Chamem um meistre!

— Não – interveio Brienne – Escute-me, Pod.

Sussurrou-lhe uma breve explicação lógica dos fatos recentes. Podrick tentou assimilar tudo, confuso.

— Se Jaime descobrir, irá matá-lo – sussurrou, chorando – E a aliança será desfeita. Prometa-me, Pod. Prometa-me que irá cuidar dele.

Uma das criadas lhe trouxe um bebê ruivo chorando, enrolado numa coberta.

— Prometa-me, Pod – continuou a pedir – Prometa-me.

Saiu de lá com o bebê nas mãos. Bronn havia o seguido na estrada, ao que parecia, pois estava esperando-o na porta.

— Que porra é essa, Pod? - perguntou ao vê-lo atravessando o lago.

— O filho bastardo secreto da Brienne com o Tormund, e agora você sabe disso. Porém você vai ficar num castelo no meio de um pântano o resto da vida e os fãs não vão nem lembrar da sua existência, beleza?

— Porra, pode ser – montou no cavalo e partiu à galope para o sul.

Podrick, por sua vez, deu sua primeira palavra ao bebê.

— Nunca me passou pela cabeça a ideia de ser pai, mas acho que gostei – deu seu clássico sorriso largo, enquanto pensava – Bem, Ned Stark esteve na mesma situação que eu, e seu cabelo é marcado pelo fogo, então vou te chamar de Eddard Shireen, ou Ed Sheeran, sei lá.

*dá um close na cara dele e depois na cara do cantor de música triste lá*